quinta-feira, 3 de novembro de 2011

2° Guerra Mundial Parte 7 - O Japão Assola o Oriente


Olá Pessoal,

Nesse capitulo, vamos ver sobre destruição que o Japão fez em toda a costa do Pacifico. Após o ataque a Pearl Harbor, os japoneses se viram livres de uma possível retaliação americana no oriente, com isso puderam desferir ataques fulminantes em diversos países.

A começar por Hong Kong que capitulou em apenas 18 dias, seguindo Hong Kong, capitulam, Filipinas, Malásia, Cingapura, Birmânia e Tailândia. Todas sob o domínio do Império do Sol em poucos dias.

Bom, o resto é bom vocês mesmo lerem.

Boa Leitura,
Bruno Mingrone


O Japão Assola o Oriente


O vitorioso ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, em 7 de Setembro de 1941, efetivamente eliminou, como pretendiam os japoneses, a ameaça de intervenção americana em suas operações no sudeste do Pacífico. Uma quantidade de outras operações simultâneas ao ataque a Pearl Harbor, deveria levar ao colapso extraordinariamente rápido da resistência ocidental no extremo oriente.

A primeira a cair foi Hong Kong, que tinha a fraqueza inerente de estar situada a apenas 650 km das bases aéreas japonesas em Formosa e a 2.600 km da base britânica em Cingapura. Hong Kong foi atacada do continente a 8 de dezembro por uma poderosa força japonesa, que, depois de vencer os obstáculos iniciais, desembarcou na extremidade nordeste da ilha e avançou para o sul, cortando as forças de defesa pelo meio. Dezoito dias após o início da operação, a guarnição de Hong Kong capitulou.

Ainda no mesmo dia do ataque a Pearl Harbor, aviões japoneses investiram contra uma base aérea americana em Luzon, a maior das ilhas da Filipinas. O ataque pegou os americanos desprevenidos, e uma considerável proporção do esquadrão americano em Luzon foi danificado ou destruído, dando aos Japoneses a superioridade aérea que muito contribuiria para a sua conquista das Filipinas. O comandante americano em Luzon era o General Douglas MacArthur, que dispunha de cerca de 110.000 soldados filipinos e por volta de 30.000 soldados de linha. Os primeiros, inadequadamente treinados, foram espalhados ao longo da costa da ilha, enquanto os demais estavam concentrados perto de Manila. Quando as primeiras tropas japonesas, comandadas pelo General Homma, desembarcaram em Luzon, tiveram pouca dificuldade de romper as defesas do exército filipino, e logo estava, se dirigindo para o interior, rumo a Manila. Nessa altura, MacArthur retirou seus homens para a península fortificada da Bataan, movimento esse que foi vitoriosamente efetuado em 6 de janeiro de 1942, apesar do incessante ataque aos americanos em retirada. A área ocupada pelas tropas de MacArthur atrás de suas defesas na península não eram mais que meros 80 km de terreno infestado de malária. Os americanos, isolados de qualquer reforço, resistiram bravamente, embora seus efetivos estivessem sendo dizimados pela febre. Os japoneses foram igualmente reduzidos pela malária, mas receberam reforços em março e gradualmente empurraram os defensores para a extremidade da península. A 9 de abril o comandante americano (na ausência de MacArthur) capitulou.

Então um violento ataque japonês foi desferido contra a ilha de Corregidor, a apenas 3 km de Bataan, cuja guarnição agüentou uma terrível fuzilaria por parte da aviação japonesa e pela artilharia sediada em Bataan. No começo de julho estava tudo acabado, e as forças remanescentes se renderam, deixando os japoneses como senhores do norte das Filipinas.

A quarta operação japonesa começou em 8 de dezembro de 1941 e consistiu em desembarques em três pontos da península malaia: Singora, Patani e Kora Bharu, seu objetivo era tomar a Malásia e a vital base naval de Cingapura, que simbolizava o conjunto da presença ocidental armada no oriente, nas mãos dos ingleses. Todos esses desembarques foram feitos na costa leste, mas enquanto uma força diversionária avançava pelo leste da península, a força principal movia-se para o interior e entrava na Malásia pelo lado oeste.

Nesse ponto o poder marítimo britânico no oriente recebeu um duro golpe, que deveria facilitar grandemente a conquista japonesa da Malásia e Cingapura. O moderno navio de guerra King George V, o Prince of Wales, acompanhado pelo antigo cruzador Repulse, navegava sob o comando do Almirante Phillips para interceptar transportes japoneses que haviam acabado de desembarcar em Kuantan, na península malaia, quando os dois navios foram atacados por um grande numero de bombardeiros e lança-torpedos japoneses. Na falta de cobertura de um porta-aviões de acompanhamento (pois não havia nenhum disponível no momento), os navios apenas puderam se defender com fogo antiaéreo e afundaram após duas horas de ininterrupto e preciso bombardeiro japonês. Sua destruição permitiu que o programa japonês de desembarques prosseguisse sem obstáculos e acelerou a queda da Malásia e Cingapura. Encontrando resistência mal organizada e apoiados por uma inquestionável superioridade aérea, os invasores, comandados pelo General Yamashita, conquistaram a Malásia em dois meses. A 31 de janeiro de 1942, o remanescente das forças britânicas na região cruzou o estreito para a ilha de Cingapura.

Mapa do império Japonês, após as conquistas no Pacífico

A defesa da ilha era dificultada pelo fato de sua base naval ter sido construída para resistir a ataques vindos do mar. Assim, quando os japoneses vieram pela porta dos fundos, desembarcando na ilha à força em 8 de fevereiro, foram rapidamente capazes de estabelecer uma base de operações. Embora numericamente inferiores aos defensores, os japoneses estavam mais bem liderados, mais bem treinados e mais bem apoiados pelo ar. Logo estavam empurrando os ingleses para o sul, e apesar das exortações de Churchill para que se lutasse até a morte pela honra do império, as forças britânicas, cerca de 60.000 homens no total, capitularam depois de uma semana, a 15 de fevereiro com Cingapura em chamas ao seu redor. Este foi um dos piores reveses jamais ocorridos na historia militar britânica.

A queda de Cingapura seria seguida de perto pela entrada dos japoneses em Rangum, a 8 de março, e pela subseqüente retirada britânica para a Índia, pela fronteira indo-birmanesa. A conquista da Birmânia representou a consumação dos objetivos estratégicos japoneses no cenário oriental: o estabelecimento de uma inexpugnável barreira de defesa indo das Filipinas à fronteira da Índia, atrás da qual poderiam prosseguir insensatamente na sua intenção de colocar a China sob controle Japonês. Além disso, podiam garantir os fornecimentos de petróleo de que o embargo americano os privara.

A conquista Birmânia foi realizada por uma força japonesa comparativamente menor. Começou na metade de dezembro de 1941. Com um avanço para o norte da Birmânia, partindo da Malásia e da Tailândia. As forças britânicas de defesa logo se puseram em retirada, e no começo de março, quando os japoneses se encontravam perto de Rangum, a passagem ocidental para a China, seu comandante, o General Sir Harold Alexander, resolveu não tentar defender a cidade. O objetivo era recuar e defender Mandalay, que ainda poderia dar aos ingleses um elo com a China através da estrada da Birmânia. Mas os japoneses avançaram, depois de receber pesados reforços de tropas e aviões e em pouco tempo ficou claro que Mandalay também não podia ser defendida.

Os ingleses então começaram um recuo de 320 km em direção da fronteira, e no começo de maio já se encontravam a salvo, do outro lado. O número de feridos ultrapassou de longe o de japoneses, embora a maioria se tenha salvado, mas a Birmânia, a Tailândia, a Malásia e Cingapura estavam firmemente nas mãos dos japoneses. A barreira de defesa estava completa - seis meses depois de Pearl Harbor - e a Inglaterra tinha perdido todo o seu sustentáculo no Oriente.

Fonte; Portal Segunda Guerra - http://www.segundaguerramundial.com.br/

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