domingo, 4 de novembro de 2012

Aconteceu Hoje na História - 4 de Novembro

 

É planejada a Conspiração da Pólvora - 04 de novembro de 1605


A Conspiração da Pólvora foi um complô que teve como data o dia 4 de novembro de 1605, organizado por um grupo de provinciais católicos ingleses (Robert Catesby e Guido Fawkes) para matar o Rei Jacobo I da Inglaterra, sua família, e a maior parte da aristocracia protestante, explodindo o Parlamento inglês durante a sessão de Abertura de Estado (4 de novembro de 1605). Os conspiradores tinham planejado seqüestrar os infantes reais, ausentes no Parlamento, e incitar uma rebelião no local. Esta medida pretendia ser o sinal para um grande levante dos católicos-romanos ingleses, descontentes pelas medidas penais severas adotadas contra eles, e que finalizaria com a instalação no trono inglês de um Rei controlado pelo Papa. Realizados os preparativos, o Governo descobriu a conspiração, o que acabou conduzindo à execução da maior parte dos conspiradores e serviu de pretexto para um endurecimento das medidas anti-romanas. O Complô da Pólvora foi apenas um entre uma série de tentativas de assassinato mal-sucedidas contra Jaime I. Muitos acreditam que a conspiração foi parte integral da chamada Contra-Reforma Católica. Todos os anos no dia 4 de novembro, no Reino Unido, na Nova Zelândia, África do Sul, Terranova, Canadá, São Cristóvão e Nevis, em algumas partes dos Estados Unidos e antigamente na Austrália, é celebrado o fracasso do complô, conhecido como a Noite de Guy Fawkes, a Noite da Fogueira ou a Noite dos Fogos Artificiais. A descoberta a tempo da conspiração impediu a derrocada da dinastia protestante dos Estuardo, personificada nas figuras de Jaime I da Inglaterra e VI da Escócia, e a entronização de um monarca católico, provavelmente seu filho o Príncipe Carlos, devidamente instruído nos dogmas e nos mistérios da Igreja de Roma.
 
Santos Dumont é declarado vencedor do prêmio Deutsch - 04 de novembro de 1901

No dia 4 de novembro de 1901, o brasileiro Alberto Santos Dumont foi oficialmente declarado vencedor do prêmio Deutsch após o seu voo com o dirigível N-6 em torno da Torre Eiffel, em Paris. Pelo feito, ele ganhou 129 mil francos. O concurso promovido pelo milionário Deutsch de la Meurthe, empresário ligado à exploração e ao refino do petróleo, fazia parte de uma das comemorações da virada do século. O desafio consistia em pilotar um dirigível ou aeroplano que contornasse a torre Eiffel, saindo do campo de Saint-Cloud, sobrevoando o rio Sena, o campo de Bagatelle e retornando ao ponto de partida em, no máximo, 30 minutos. No dia 19 de outubro de 1901, Santos Dumont convocou os juízes para a prova do seu dirigível. Com algumas dificuldades por conta da perda de altura e do vento, ele terminou o desafio em 30 minutos e 29 segundos. Houve uma grande discussão em torno do resultado da prova e, finalmente, no dia 4 de novembro, a comissão se reuniu no Aeroclube de Paris para avaliar o feito. Santos Dumont foi declarado ganhador da prova e o prêmio, inicialmente de 100 mil francos, foi elevado para 129 mil por conta de juros e recompensas. O brasileiro deu o dinheiro aos seus auxiliares e aos pobres de Paris. No Brasil, o presidente Campos Sales premiou o aviador com a mesma quantia, juntamente com uma medalha de ouro. A partir de então, a fama de Santos Dumont não parou de crescer e ele se tornou uma das personalidades mais conhecidas do século 20.
 
Arqueólogo Howard Carter descobre a tumba de Tutancâmon - 04 de novembro de 1922

No dia 4 de novembro de 1922, o arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter descobriu a tumba de Tutancâmon (Tut-Anj-Amón), no vale dos Reis, em frente a Luxor, no Egito. Esta foi a tumba faraônica mais bem conservada e intacta já encontrada no Vale dos Reis. No dia 16 de fevereiro de 1923, Carter abriu a câmara e foi o primeiro a ver o sarcófago de Tutancâmon. Depois de catalogar este grande achado, Carter deixou a arqueologia para se dedicar à atividade de colecionador.Tutancâmon pertencia à dinastia XVIII do Egito que ficou no poder entre 1336/5 e 1327/5 A.C.. Ele não foi um faraó notável ou conhecido na Antiguidade. O tamanho relativamente pequeno de sua tumba (KV62) foi o motivo pelo qual ela não fora descoberta até o século XX, quando Carter a encontrou intacta. Sua descoberta e os tesouros achados ganharam atenção da imprensa mundial e serviram para renovar o interesse do público no Egito Antigo. Ao final, a máscara funerária de Tutancâmon se transformou na imagem de faraó mais popular nos tempos modernos.

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