1997
"Sega Super GT": tecnologia de "Virtua Fighter 3". |
"Street Fighter III", da Capcom, é lançado, mas não emplaca. A softhouse já havia esgotado as possibilidades do gênero luta.
Mais competição entre as empresas de hardware: a Sony reduz o preço do PlayStation para US$ 149; a Nintendo faz o mesmo. O Saturn continua custando US$ 199, mas passa a vir com três jogos de 1995: "Virtua Fighter 2", "Daytona USA" e "Virtua Cop" (sem a arma).
A Sony, apesar de ter menos títulos que a Nintendo, ganhava a disputa no quesito qualidade. Os jogos para PlayStation faziam mais sucesso. Nessa briga, a Sega também se dava mal. Para cada três bons jogos do PlayStation havia um bom jogo para Saturn.
O projeto Atlantis da Nintendo é abandonado.
A GameWorks, uma supercasa de arcade ligada ao estúdio DreamWorks, de Steven Spielberg, é aberta em Seattle. Havia propostas para uma filial no Brasil.
O projeto Net Yaroze permite que, por US$ 750, os jogadores adquiram um PlayStation preto e bibliotecas (conjunto de programas para desenvolvimento de softwares). Pela primeira vez na história, os jogadores têm a chance de criar os próprios jogos, bastando, para isso, usar os kits e programar em C nos PCs. O MagiCard, do Atari 2600, desenvolvido por terceiros, deu aos jogadores recursos semelhantes aos do pacote da Sony.
Em março, a Sega e a Bandai, famosa por sua vasta linha de merchadising, antecipam a fusão prevista para outubro. Mas, em junho, o acordo é desfeito.
"Street Fighter II" para Master System: conversão brasileira. |
A Tec Toy produz e lança "Street Fighter II" para Master System. Os gráficos e a qualidade do jogo impressionam, mas o console, acuado pela geração 32 bits, já estava cansado. Para golpes mais fortes, já que o Master System tinha somente dois botões, o jogador devia mantê-lo pressionado por um tempinho a mais.
1998
A Sega abre o jogo e admite que desenvolve o primeiro console de 128 bits da história. O projeto é batizado como Dural e Black Belt. Logo depois o nome é mudado para Katana. A Sega revela ainda que o novo console vai usar o sistema operacional Windows CE. Tradução: as conversões de títulos do PC se tornam mais fáceis.
"DIABLO", "FINAL FANTASY VII" E OUTROS (1997-1998) |
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A Sony, ao contrário da Sega, mantém o bico calado, mas as especulações de que a empresa trabalha à todo vapor para lançar o PlayStation 2 não param de pipocar. A empresa só admitiu estar desenvolvendo o projeto do console no meio do ano. A Sony não confirma, mas também não nega que o novo hardware vai rodar DVDs.
O Katana é apresentando em maio. O VMS (Visual Memory System), dispositivo de memória que é acoplado ao controle, causa boa impressão.
No começo eram 151 monstrinhos, mas a família "Pokémon" mais que triplicou ao longo dos anos. |
A Sega anuncia que seu novo console será lançado em novembro, no Japão, com outro nome: Dreamcast. A Sega americana, por sua vez, planeja gastar US$ 100 mi para lançar o console nos Estados Unidos.
"F-Zero X", clássico no SNES, é lançado para o Nintendo 64. Mas enquanto a Nintendo se dedicava a revitalizar antigos sucessos, a Sony apostava num jogo de corrida com viés bem mais realista: o "Gran Turismo".
Novembro é um mês recheado. A Nintendo lança "The Legend of Zelda: Ocarina of Time" para o Nintendo 64. O jogo, um dos mais vendidos de todos os tempos, teve 325 mil reservas. Quem fez o pedido se deu bem e recebeu um cartucho especial. A Nintendo vendeu, só nesse ano, dois milhões e meio de cópias do jogo que renderam míseros US$ 150 milhões.
Em 27 de novembro, o Dreamcast é lançado no Japão. As primeiras 150 mil cópias do console são vendidas imediatamente, além de outras 132 mil unidades do jogo "Virtua Fighter 3".
Equipado com modem, navegador para internet e acessórios como mouse e teclado, o Dreamcast estava à frente de seu tempo. No entanto, não acumulou força o suficiente para combater a chegada do PlayStation 2, que viria a ser lançado meses depois depois. |
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