Olá Pessoal,
Nesse capitulo vamos ver sobre a luta na Itália que ocorreu de 1943 à 1945. A estratégia inicial defendida pelos americanos após a vitória na África do Norte era iniciar o desembarque na Normandia imediatamente.
Porem Churchill defendia a ideia de iniciar uma invasão na Europa através da Itália no qual Churchill considerava o "ponto fraco da Europa", assim abriria um novo front conforme Stalin queria para poder desviar o poderio alemão da Rússia.
O resto vocês conferem abaixo!!...rs
Boa Leitura,
Bruno Mingrone
Luta na Itália - (1943 - 1945)
Depois da vitória final na África do Norte, os americanos insistiram para que o desembarque na Normandia ocorresse o mais depressa possível, mas Churchill estava convencido de que uma rápida investida contra o que chamava de “o ponto fraco” da Europa poderia ter um efeito decisivo, e os planos para a campanha na Itália foram avante. O supremo comandante das operações era Eisenhower, com Alexandre como vice, enquanto os exércitos ingleses e americanos eram comandados por Montgomery e Patton, respectivamente.
A campanha acabou tendo êxito, embora atrasada e com conseqüências menos significativas do que as desejadas. Entre as razões do seu sucesso nas fases iniciais estavam o fato de Hitler e Mussolini terem enviado tropas em excesso para a África do Norte nos estágios finais da campanha do deserto e depois não as terem evacuado de volta para a Itália; a relutância de Mussolini em aceitar auxílio alemão para a defesa da Itália; e a própria extensão da linha costeira, indo da Grécia ao Atlântico, que Hitler tinha que defender.
Mussolini e Hitler planejando a desefa da Itália |
As operações se iniciaram com um assalto na Sicília, a 9 de julho de 1943, realizado por tropas americanas e inglesas lançadas do ar. Infelizmente houve tempestades e o assalto foi dispersado, com muitos planadores carregados de tropas acabando no mar, mas essa natureza casualmente dispersa do ataque causou o feliz efeito de provocar confusão entre os defensores. O principal ataque marítimo começou no dia seguinte, 10 de julho. As forças britânicas comandadas por Montgomery desembarcaram na extremidade sudeste da Sicília, enquanto o exército americano de Patton desembarcava na costa sul, cerca de 32 km para oeste. A resistência italiana aos desembarques foi facilmente superada, e ambas as alas logo estavam avançando para o interior. Montgomery dirigiu-se para Messina. Patton, enquanto isso, fez seus homens contornar a costa oeste e depois rumar para leste, tomando Palermo. As tropas americanas foram as primeiras a entrar em Messina, a 17 de agosto, quando as forças remanescentes alemães e italianas já tinham atravessado o estreito, retirando-se para a península.
A queda da Sicília acabou pondo fim à vontade do povo italiano de continuar participando da guerra. Mussolini foi deposto por um golpe de Estado e seu regime fascista caiu instantaneamente. A 3 de setembro, dia em que o 8o Exército de Montgomery desembarcou na ponta da bota italiana, os italianos assinaram um armistício com os Aliados. Entretanto, os alemães estavam resolvidos a dar prosseguimento à luta e já havia tropas se movimentando para a Itália e para o sul, pois Hitler não deixara de prever o colapso da resistência italiana.
Os desembarques no sul da Itália, na ponta e no calcanhar da bota, depararam com pouca resistência. Tarento foi tomada a 9 de setembro, o valioso porto de Bari no dia 22, e as forças britânicas moveram-se firmemente, ainda que com lentidão, para o norte. Mas essa operação era diversionária, destinada a iludir os alemães, pois o desembarque principal deveria ocorrer em Salerno, na costa oeste, seguido de um avanço sobre Roma. A 9 de setembro, o General Mark Clark, comandando o 9o Exército, desembarcou em Salerno e encontrou uma resistência alemã tão forte que, numa determinada altura, começou a considerar a possibilidade de se retirar das praias. Os alemães não tinham sido enganados pelos desembarques no sul, e lutaram furiosamente para deter o estabelecimento de uma cabeça-de-ponte e subseqüentes incursões para o interior. Porém, ajudadas por uma barragem naval altamente eficaz efetuada por pesados canhões navais ao largo (incluindo os devastadores canhões de 381 mm dos navios de guerra britânicos Warspite e Valiant), as forças de Clark foram capazes de passar, e na primeira semana de outubro tinham atingido o rio Volturno, ao norte de Nápoles, que passou para as mãos dos Aliados. Aqui os alemães se detiveram algum tempo, antes de recuar para a linha Gustav, uma barreira defensiva ligeiramente mais para o norte, que o comandante alemão, Marechal-de-Campo Kesselring, erguera às pressas. A fortaleza nessa linha, que corria da costa oeste até leste, era Monte Cassino, guardando a vital Rodovia 6, que levava a Roma. Aqui o avanço aliado foi detido, e houve um embate que deveria durar até a primavera de 1944. Os Aliados desferiram assaltos a vários pontos da linha em novembro e dezembro, mas todos falharam, com pesadas perdas.
O próximo esforço de peso para desalojar os alemães de suas posições ocorreu em janeiro de 1944. No dia 12 desse mês foi desfechado um assalto importante contra a fortaleza de Cassino e outros pontos ao longo da linha Gustav; no dia 22 as forças aliadas fizeram um desembarque em Anzio, na costa oeste, atrás da linha Gustav. O plano era que os homens de Anzio atacassem Cassino pela retaguarda e ajudassem as forças provenientes do sul, que marchavam igualmente sobre Cassino, a atravessar a defesa. Entretanto, a manobra falhou. O ataque contra Cassino foi rechaçado e a força de Anzio, cercada pelos alemães, foi empurrada para trás, rumo ao mar, embora tenha dado um jeito para agüentar até a eventual tomada de Cassino, que ocorreria em maio.
A 11 de maio, após meses de preparativos, os Aliados desfecharam um ataque final contra a linha Gustav. O front não tinha menos que 21 quilômetros de largura, e essa tática pegou os alemães de surpresa. No dia 18, o regimento polonês capturou a fortaleza de Cassino e expulsou os defensores alemães do entulho a que fora reduzido o mosteiro em ruínas; no dia 23 os alemães abandonaram a linha Gustav. A tropa de Mark Clark em Anzio agora podia prosseguir da sua longamente defendida cabeça-de-ponte, e era intenção de Alexandre que essa tropa avançasse para leste, a fim de rodear as forças alemães que estavam deixando a linha Gustav. Clark, porém, tinha outras idéias. Separando apenas uma divisão para tentar o cerco, efetuou uma conversão para o norte, com quatro divisões, e dirigiu-se para Roma, onde seus homens entraram em 4 de junho, depois de Kesselring tê-la declarado cidade aberta, preferindo isso a vê-la destruída em combate.
Mapa da Sícilia com a posição das tropas aliadas e do eixo |
Dois dias após a entrada em Roma, em 6 de junho, começou a invasão da Normandia. A campanha italiana tivera um êxito limitado no seu objetivo de tornar Hitler incapaz de organizar sua resistência no norte da França, e em si mesma só produziu resultados desapontadores.
Os fatos que se seguiram à captura de Roma não contribuíram em nada para diminuir o desapontamento dos Aliados. As forças de Kesselring defenderam cada centímetro do caminho por onde os Aliados avançaram, e embora Alexandre tivesse pretendido alcançar a próxima linha defensiva alemã, a linha Gótica, em 15 de agosto, sua ofensiva contra essa linha não foi aberta antes do dia 25. Fez-se um progresso muito lento, e após meses de luta, por volta do Natal de 1944, a ofensiva se exauriu. Os Aliados continuaram na defensiva a fim de organizar forças para uma investida maior na primavera. Essa investida ocorreu na metade de abril, e no final desse mês, com a linha rompida e a maior parte das forças alemães cercada, a resistência chegou ao fim. A 2 de maio de 1945 os alemães capitularam.
Fonte; http://www.2guerra.com.br/
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