tag:blogger.com,1999:blog-8347503944994561822024-02-02T16:47:00.164-03:00Um Aprendiz de HistóriaNeste blog vamos ver à história de uma maneira geral! Ler algumas curiosidades e fatos que marcaram a história, no Brasil e no Mundo. Sejam Bem Vindos e lembrem-se; "Povo que não conhece sua história, está condenado a repeti-la" Che GuevaraBruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.comBlogger101125tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-19130911961666462742014-04-21T22:48:00.001-03:002014-04-21T22:48:49.337-03:00Mitologia Grega<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olá Pessoal,</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje falaremos sobre a mitologia grega, um tema que ainda hoje fascina muitas pessoas através de suas histórias e mitos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mitologia grega fascina tanto, que até hoje são feitos documentários, filmes, desenhos e livros sobre o tema além de ser utilizado em sincronismos como a série de desenhos "Os Cavaleiros do Zodíaco" que mistura mitologia grega e astrologia alem da série de livros " Percy Jackson e os Olimpianos" que fala da mitologia misturada aos dias atuais.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mitologia grega nos trás algumas curiosidades vejamos alguns exemplos; </span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você sabia por que a via Láctea tem esse nome? </span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os gregos contam que Zeus teria trazido Herácles para se alimentar no seio de Hera enquanto ela dormia. Confusa com a situação, afinal Herácles não era seu filho, Hera teria acordado enquanto Héracles era amamentado e o teria empurrado, fazendo com que algumas gotas de leite caíssem. Essas gotas de leite seriam a origem da galáxia de acordo com a visão de mundo dos gregos.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sabe por que chamamos nosso ponto fraco de "Calcanhar de Aquiles"?</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A lenda que originou a expressão conta que Aquiles, filho de Peleu e da deusa Tétis, ao nascer, foi banhado por sua mãe nas águas do rio Estige para que o bebê se tornasse forte e indestrutível. Acontece que a deusa Tétis deixou de molhar o calcanhar de Aquiles nas águas, o que tornou essa parte do corpo do bebê vulnerável. Aquiles cresceu e passou a se destacar por sua velocidade e sua força, mas durante a guerra de Tróia, ele acabou sendo atingindo em seu calcanhar e foi derrotado.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse texto da um geral sobre a mitologia grega, depois irei publicar sobre a história de todos os deuses (Primordiais, Titãs, Olímpicos e deuses menores e dos heróis e das raças como górgonas, hecatonquiros entre outros. </span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma Boa Leitura!!!</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bruno Mingrone</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Mitologia grega</b> </span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdn7lG6NFV6m1VrfZqhGQSGSn17lruNnC-y0I-tX1w1fUHLV6hCPXjH48GrfxZWEABm9ggwSB0_3GA7xGuy7oMAaeWgOB7_qOShjx-fWOM7KgTQSJXXM_RlLGZl7ibKDQbyDdjj__Ij0E/s1600/394px-Zeus_Otricoli_Pio-Clementino_Inv257.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdn7lG6NFV6m1VrfZqhGQSGSn17lruNnC-y0I-tX1w1fUHLV6hCPXjH48GrfxZWEABm9ggwSB0_3GA7xGuy7oMAaeWgOB7_qOShjx-fWOM7KgTQSJXXM_RlLGZl7ibKDQbyDdjj__Ij0E/s1600/394px-Zeus_Otricoli_Pio-Clementino_Inv257.jpg" height="200" width="131" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Busto de Zeus</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É o corpo de mitos e ensinamentos que pertencem à Grécia Antiga, sobre seus deuses e heróis, a natureza do mundo, as origens e o significado de seu próprio culto e práticas rituais. Era parte da religião na Grécia antiga. Estudiosos modernos referem-se e estudam os mitos na tentativa de lançar luz sobre as instituições políticas e religiosas da Grécia Antiga e sua civilização e assim ter uma compreensão da natureza da geração do mito em si.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É ainda o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos, de seus significados e da relação entre eles e os povos — consideradas, com o advento do cristianismo, como meras ficções alegóricas. Para muitos estudiosos modernos, contudo, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Achados arqueológicos fornecem a principal fonte de detalhes sobre a mitologia grega, já que deuses e heróis têm grande destaque na decoração de muitos artefatos. Desenhos geométricos em cerâmica do século VIII a.C. retratam cenas do ciclo de Tróia, bem como as aventuras de Hércules. Nos seguintes períodos Arcaico, Clássico e Helenístico, Homero e várias outras cenas mitológicas aparecem, completando a evidência literária existente. Os mitos também estão preservados nos Hinos homéricos, em fragmentos de poemas do Ciclo Épico, na poesia lírica, no âmbito dos trabalhos das tragédias do século V a.C., nos escritos de poetas e eruditos do Período Helenístico e em outros documentos de poetas do Império Romano, como Plutarco e Pausânias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A principal fonte para a pesquisa de detalhes sobre a mitologia grega são as evidências arqueológicas que descobrem e descobriram decorações e outros artefatos, como desenhos geométricos em cerâmica, datados do século VIII a.C., que retratam cenas do ciclo troiano e das aventuras de Hércules. Sucedendo os períodos Arcaico, Clássico e Helenístico, Homero e várias outras personalidades aparecem para completar as provas dessas existências literárias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mitologia grega tem uma extensa influência sobre a cultura, as artes e a literatura da civilização ocidental e permanece como parte da herança e da linguagem ocidental. Poetas e artistas desde os tempos antigos até o presente têm sua inspiração derivada da mitologia grega e têm descoberto significados contemporâneos e relevâncias em seus temas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seu patrimônio também influi na ciência, como no caso dos nomes dados aos planetas do Sistema Solar e em estudos teóricos, acadêmicos, psicanalíticos, antropológicos e muitos outros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Termo e Compreensão </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Num contexto acadêmico, a palavra "mito" significa basicamente qualquer narrativa sacra e tradicional, seja verdadeira ou falsa. O sufixo "-logia", derivado do radical grego "logos", representa um campo de estudo sobre um assunto em particular. Com a junção de ambos os termos, "mitologia grega" seria, basicamente, o estudo dos mitos gregos, ou seja, os que fazem parte da cultura da Grécia.2 Sendo assim, o termo não só alude ao estudo dos mitos como também aos próprios mitos. Como escreve o professor e escritor português Carlos Ceia, "termo de dupla significação, indica, por um lado, o conjunto dos mitos ou narrativas míticas relativas a seres sobrenaturais, fantásticos ou de valor super humano e, por outro lado, o estudo ou interpretação dos mitos."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É um termo crítico moderno e, portanto, os próprios gregos e romanos antigos não se referiam a suas crenças como "mitos" ou "mitologia", mas como religião (ver capítulo Interpretação), o que ainda hoje em dia ocorre com os neopaganistas helênicos, embora estes vivam um acontecimento moderno diferente de resgate e preservação e mesmo certos grupos de adeptos entendam o papel dos mitos como arquétipos ou símbolos (ver seção Neopaganismo e resgate).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mito e Sociedade</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mitologia grega era assunto principal nas aprendizagens das crianças da Grécia Antiga, como meio de orientá-las no entendimento de fenômenos naturais e em outros acontecimentos que ocorriam sem o intermédio dos homens. Os gregos antigos atribuíam a cada fenômeno natural uma criatura ou um deus diferente. Certos estudiosos modernos dizem que, quando passaram a inventar meios de calcular o tempo e quando criaram mecanismos de datação como o calendário, seus mitos declinaram (ver seção Declínio logo abaixo). Os poetas atribuíam esses estados térmicos, como também as relações e as características humanas, aos deuses e a outras histórias lendárias, e elas serviram durante um bom tempo como cultos ritualísticos na sociedade da Grécia antiga.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além das crianças serem educadas através dos mitos, as famílias aristocráticas da Grécia, assim como os reis, e também profissionais, como os médicos, possuíam a tradição de se ligarem genealogicamente a antepassados míticos, geralmente divinos, ou até mesmo heróicos. Os comerciantes também cultuavam deuses, como Hermes, sempre em tentativa de deixá-lo satisfeito e assim conseguir bons resultados em suas vendas. Além de serem habituados aos sacrifícios de animais e às orações, os gregos antigos adotavam um deus particular ou um grupo deles para sua cidade, e os cidadãos construíam templos e o(s) venerava(m). Essas cidades não possuíam qualquer organização religiosa oficial, mas honravam os deuses em lugares determinados, como Apolo exclusivamente em Delfos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitos festivais religiosos eram realizados na Grécia antiga. Alguns eram especificadamente dedicados a uma deidade particular ou cidade-estado. A Lupercalia, por exemplo, era comemorada na Arcádia e dedicada à pastoral Pã. Existiam também os jogos que eram realizados anualmente em locais diferentes, e que culminaram nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, realizados a quatro anos e dedicados a Zeus. Os gregos, frequentemente, encontravam desígnios dos deuses em muitas características da natureza. Os adivinhos, por exemplo, acreditavam haver mensagens divinas contidas no vôo das aves e nos sonhos. Nas cidades, os oráculos — locais sagrados — eram usados por um sacerdote que, tomado por êxtase ou loucura divina, servia de intermédio entre o diálogo de um fiel e seu deus de adoração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nas primeiras eras em que a recente filosofia vivia ao lado da tradicional mitologia, para o povo grego a sabedoria plena e completa pertencia aos deuses, mas os homens poderiam desejá-la e amá-la, tornando-se filósofos (philo= amizade, amor fraterno, respeito; sophia= sabedoria)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mito e Religião</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É preciso haver um esclarecimento acerca da diferença entre mito e religião. Hoje, todas as mitologias de todos os povos são entendidas como um conjunto de crenças enraizadas em relatos modernamente tidos como fictícios e imaginados pelos poetas, enquanto a religião propõe-se a criar rituais ou práticas com a finalidade de estabelecer vínculos com a espiritualidade. "Mitologia" é um termo indiscutivelmente técnico e moderno e nunca utilizado pelos próprios gregos ou romanos. Seus cultos compreendiam uma religião politeísta da qual os especialistas de hoje agrupam no que se chama "mitologia grega", analisando as narrativas poéticas como legados da literatura antiga, ao passo que os próprios gregos, sobretudo antes da fama da filosofia, acreditavam serem reais. Pode-se dizer que "mito" é todo o conjunto que nós compreendemos hoje o que em suas épocas os gregos chamavam "religião".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Concepção de um templo grego, onde se reverenciavam os deuses: muitas dessas obras arquitetônicas da Grécia ainda estão preservadas no território do país.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para ficar mais claro, podemos dizer que os textos sacros dos gregos são o que chamamos agora de mitologia ou literatura da Grécia antiga. A Teogonia e Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo, a Ilíada e a Odisseia de Homero e as Odes de Píndaro estão entre as obras que os gregos consideravam sacros. Estes são os principais textos que foram considerados inspirados pelos deuses e geralmente incluem no prólogo uma invocação às Musas para que elas auxiliem o trabalho do poeta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os gregos faziam cultos os deuses do Olimpo, realizados em templos comuns ou em altares e, também, culto aos heróis históricos, realizados em suas respectivas tumbas. Dedicados a um deus ou a um herói, os templos, decorados com esculturas (de deuses ou heróis) em relevo entre o teto e o topo das colunas, eram constituídos de pedras nobres como o mármore, usadas no alto da acrópole. Os antigos teatros gregos, também, eram construídos para determinada figura mitológica, deuses ou heróis, como o teatro de Dioniso no Santuário de Apolo em Delfos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além da religião ter sido praticada através de festivais, nela se acreditava que os deuses interferiam diretamente nos assuntos humanos e que era necessário acalmá-los por meio de sacrifícios. Estes rituais de sacrifício desempenharam um papel importante na formação da relação entre o homem e o divino. Um dos conceitos mais importantes quanto à moral para os gregos era o medo de cometer húbris (arrogância), o que constitui muitas coisas, do estupro à profanação de um cadáver.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Classificação</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A gama de personagens, seres e ambientes que formam a mitologia grega podem ser separados em três partes, sendo a última um apêndice para a literatura mitológica, de onde conseguimos grande parte das informações sobre os mitos:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. Raças, divindades, criaturas; personagens em geral, que abrange os ventos, centauros, ctónicos, ciclopes, dragões, erínias, gigantes, górgonas, hecatônquiros, harpia, musas, moiras, mortais, ninfas, deuses olímpicos, deuses primordiais, sátiros e titãs.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1 a. Aqui também são incluídos os heróis Héracles, Aquiles, Odisseu, Jasão, Argonautas, Perseu, Édipo, Teseu e Triptolemos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Lugares, que abrange os ambientes em que essas figuras, na imaginação dos gregos, viveram suas aventuras, que são Delfos, Delos, Olímpia, Hades (reino), Atlântida, Olimpo, Troia, e Temiscira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">História</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A origem dos mitos da Grécia não deriva puramente da civilização grega, mas de uma mistura entre a cultura dos indo-europeus, pré-gregos, e até mesmo dos asiáticos, egípcios e outros povos com as quais os gregos estabeleceram contato.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um dos fatores de evolução da mitologia grega foi a grande transformação que ela experimentou através dos tempos, e tal transformação serviu para enriquecer sua própria cultura. Os primeiros habitantes da Península Balcânica, em grande parte agricultores, atribuíam a cada aspecto da natureza um espírito. Finalmente, estes espíritos vagos assumiram a forma humana e entraram na mitologia local como deuses e deusas.40 Quando as tribos do norte invadiram a Península Balcânica, trouxeram consigo um novo panteão de deuses e crenças, voltadas à conquista, à força e à valentia, à batalha e ao heroísmo violento. Outras divindades mais antigas que povoavam a mente dos habitantes agrícolas se fundiram com aquelas dos invasores mais poderosos, ou então desvaneceram-se na insignificância.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mais alta montanha da Grécia, o Monte Olimpo, em foto de 2005, onde os gregos antigos acreditavam ser a morada dos Doze Deuses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Após a metade do período arcaico, que possuía mitos sobre as relações entre homens e deuses masculinos, os heróis tornaram-se cada vez mais aclamados, indicando o desenvolvimento paralelo da pederastia pedagógica, que pensa-se ter sido introduzido por volta de 630 a.C. Nos finais do século V a.C, os poetas haviam atribuído pelo menos um eromenos a todos os deuses importantes, exceto Ares e outras figuras lendárias. Outros mitos anteriormente existentes, como o de Aquiles e o de Pátroclo, foram reinterpretadas como mitologia homossexual.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O sentido da poesia épica foi criar ciclos históricos, e resultar num desenvolvimento de um senso da cronologia mitológica; assim, a mitologia grega desdobra-se como uma etapa no desenvolvimento do mundo e do homem.45 As auto-contradições nas histórias fazem com que seja impossível montar um cronograma absoluto a respeito da Mitologia grega, mas podemos elaborar uma cronologia concordável. A história mitológica do mundo pode ser dividida em 3 ou 4 grandes períodos:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. Mito da origem ou da era dos deuses: é a teogonia, o nascimento dos deuses, os mitos sobre a origem do planeta, dos deuses e da raça humana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Era em que os homens e os deuses se mesclam livremente: histórias das primeiras interações entre deuses, semi-deuses e mortais juntos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. Era dos heróis (era heróica), onde a atividade divina ficou mais limitada. As últimas e maiores lendas heróicas são da Guerra de Troia e suas consequências (consideradas por alguns investigadores como um quarto período separado).46</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora a Era dos deuses tem sido frequentemente alvo de interesse pelos alunos contemporâneos da mitologia grega, os autores arcaicos e clássicos possuíam uma clara preferência pela Era dos heróis. As heróicas Ilíada e Odisseia, por exemplo, estavam e ainda se encontram atualmente sobre maior destaque que a Teogonia e que os hinos homéricos – e prevaleceram em popularidade e continuidade. Sob a influência de Homero, o culto heróico conduziu uma reestruturação na vida espiritual, expresso na separação entre o reino dos deuses do reino dos mortos (heróis), e dos deuses olímpicos dos ctónicos.47 No O Trabalho e Os Dias, Hesíodo monta um esquema de quatro Era dos homens (ou Raças): de Ouro, de Prata, de Bronze e de Ferro. Estas raças ou eras são criações separadas dos mitos dos deuses, correspondendo à Era Dourada ao reino de Cronos e sendo as seguintes raças criações de Zeus. Hesíodo intercalou a Era (ou Raça) dos heróis pouco depois da Idade do Bronze. A ultima idade foi a Idade do Ferro. Em Metamorfoses, Ovídio segue o conceito de Hesíodo e apresenta essas quatro idades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Era dos Deuses</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Mitos de origem" ou "mitos de criação", na mitologia grega, são termos alusivos à intenção de fazer com que o universo torne-se compreensível e com que a origem do mundo seja explicada. Além de ser o mais famoso, o relato mais coerente e mais bem estruturado sobre o começo das coisas, a Teogonia de Hesíodo também é visto como didático, onde tudo se inicia com o Caos: o vazio primitivo e escuro que precede toda a existência.48 Dele, surge Gaia (a Terra), e outros seres divinos primordiais: Eros (atração amorosa), Tártaro (escuridão primeva) e Érebo.48 Sem intermédio masculino, Gaia deu à luz Urano, que então a fertilizou. Dessa união entre Gaia e Urano, nasceram primeiramente os Titãs: seis homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Teia (mitologia) e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e logo os Ciclopes de um só olho e os Hecatônquiros (ou Centimanos). Contudo, Urano, embora tenha gerado estas divindades poderosas, não as permitiu de sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai. Somente Cronos, "o mais jovem, de pensamentos tortuosos e o mais terrível dos filhos", castrou o seu pai–com uma foice produzida das entranhas da mãe Gaia–e lançou seus genitais no mar, libertando, assim, todos os irmãos presos no interior da mãe. A situação final foi que Urano não procriou novamente, mas o esperma que caiu de seus genitais cortados produziu a deusa Afrodite, saída de uma espuma da água, ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida gerou as Ninfas Melíades, as Erínias e os Gigantes, quando atingiu a terra. Sem a interferência do pai, Cronos tornou-se o rei dos titãs com sua irmã e esposa Reia como cônjuge e os outros Titãs como sua corte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O pensamento antigo grego considerava a teogonia–que engloba a cosmogonia e a cosmologia, temas desssa subseção–como o protótipo do gênero poético e lhe atribuía poderes quase mágicos. Por exemplo: Orfeu, o poeta e músico da mitologia grega, proclamava e cantava as teogonias com o intuito de acalmar ondas e tormentas–como consta no poema épico Os Argonautas, de Apolónio de Rodes–e também para acalmar os corações frios dos deuses do mundo inferior, quando descia à Hades. A importância da teogonia encontra-se também no Hino Homérico à Hermes, quando Hermes inventa a lira e a primeira coisa que faz com o instrumento em mãos é cantar o nascimento dos deuses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cronos Mutilando Urano, por Giorgio Vasari e Gherardi Christofano (século XVI). Palazzo Vecchio, Florença.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contudo, a Teogonia não é somente o único e mais completo tratado da mitologia grega que se conservou até nossos dias, mas também o relato mais completo no que diz respeito a função arcaica dos poetas, com sua larga invocação preliminar das Musas. Foi também tema de muitos poemas perdidos, incluindo os atribuídos à Orfeu, Museu, Epimênides, Ábaris e outros profetas legendários, cujos versos costumavam ser usados em rituais privados de purificação e em religião de mistérios. Inclusive, há indícios de que Platão se familirizou com alguma versão da teogonia órfica. Poucos fragmentos dessas obras sobreviveram em citações de filósofos neoplatonistas e em fragmentos recentemente desenterrados, escritos em papiro. Um desses documentos, o papiro de Derveni, demonstra atualmente que pelo menos no século V a. C. existiu um poema teogônico-cosmogônico de Orfeu. Este poema tentou superar a Teogonia de Hesíodo e a genealogia dos deuses se ampliou com o surgimento de Nix (a Noite), marcando um começo definitivo que havia surgido antes dos seres Urano, Cronos e Zeus.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deuses Gregos</span></b></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando Cronos tomou o lugar de Urano, tornou-se tão perverso quanto o pai. Com sua irmã Reia, procriou os primeiros deuses olímpicos (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posidão e Zeus), mas logo os devorou enquanto nasciam, pelo medo de que um deles o destronasse. Mas Zeus, o filho mais novo, com a ajuda da mãe, conseguiu escapar do destino. A mãe, pegou uma pedra, enrolou-a em um tecido e deu a Cronos, que comeu-a, pensando que fosse Zeus. O filho travou uma guerra contra seu progenitor, cujo vencedor ganharia o trono dos deuses. Ao final, com a força dos Cíclopes–a quem libertou do Tártaro–Zeus venceu e condenou Cronos e os outros Titãs na prisão do Tártaro, depois de obrigar o pai a vomitar seus irmãos.50 Para a mitologia clássica, depois dessa destituição dos Titãs, um novo panteão de deuses e deusas surgiu. Entre os principais deuses gregos estavam os olímpicos- cuja limitação de seu número para doze parece ter sido uma ideia moderna, e não antiga57 - que residiam no Olimpo abaixo dos olhos de Zeus. Nesta fase, os olímpicos não eram os únicos deuses que os gregos adoravam: existiam uma variedade de divindades rupestres, como o deus-bode Pã, o deus da natureza e florestas, as ninfas— Náiades (que moravam nas nascentes), Dríades (espíritos das árvores) e as Nereidas (que habitavam o mar) —, deuses de rios, Sátiros, meio homem, meio bode, e outras divindades que residiam em florestas, bosques e mares. Além dessas criaturas, existiam no imaginário grego seres como as Erínias (ou Fúrias) (que habitavam o submundo), cuja função era perseguir os culpados de homicídio, má conduta familiar, heresia ou perjúrio.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olimpo (século XVIII), de Giovanni Battista Tiepolo (Museo del Prado, Madrid).</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para honrar o antigo panteão grego, compôs-se os famosos hinos homéricos (conjunto de 33 canções).33 Alguns estudiosos, como Gregory Nagy, consideram que os hinos homéricos são simples prelúdios, se comparado com a Teogonia, onde cada hino invoca um deus.59 No entanto, os deuses gregos, embora poderosos e dignos de homenagens como as presentes nestes hinos, eram essencialmente humanos (praticavam violência, possuíam ciúme, coléra, ódio e inveja, tinham grandezas e fraquezas humanas), embora fossem donos de corpos físicos ideais. De acordo com o estudioso Walter Burkert, a definição para essa característica do antropomorfismo grego é que "os deuses da Grécia são pessoas, e não abstrações, ideias ou conceitos".61 Independentemente de suas formas humanas, os deuses gregos tinham muitas habilidades fantásticas, sendo as mais importantes: ter a condição de ser imúne a doenças, feridas e ao tempo; ter a capacidade de se tornar invisível; viajar longas distâncias instantaneamente e falar através de seres humanos sem estes saberem. Os gregos consideravam a imortalidade — que era assegurada pela alimentação constante de ambrosia e pela ingestão de néctar — como a característica distintiva dos deuses.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada deus descende de uma genealogia própria, prossegue interesses próprios, tem uma certa área de especialização, e é regido por uma personalidade singular; no entanto, essas descrições surgem a partir de uma infinidade de locais arcaicos variantes, que não coincidem sempre com elas. Quando esses deuses eram aludidos na poesia, na oração ou em cultos, essas práticas eram realizadas mediante uma combinação de seus nomes e epítetos, que os identificavam por essas distinções do resto de suas próprias manifestações (e.x. Apolo Musageta era "Apolo, [como] chefe das Musas").</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A maioria dos deuses foram associados a aspectos específicos de suas vidas: Afrodite, por exemplo, era deusa do amor e da beleza, Ares era deus da guerra, Hades o deus da morte e do inferno, e Atena a deusa da sabedoria, guerra e da coragem.63 Certos deuses, como Apolo (deus do sol) e Dioníso (deus da festa e do vinho), apresentam personalidades complexas e mais de uma função, enquanto outros, como Héstia e Hélio, revelam pequenas personificações. Os templos gregos mais impressionantes tendiam a estar dedicados a um número limitado de deuses, que foram o centro de grandes cultos panhelênicos. De maneira interessante, muitas regiões dedicavam seus cultos a deuses menos conhecidos e muitas cidades também honravam os deuses mais conhecidos com ritos locais característicos e lhes associavam mitos desconhecidos em outros lugares. Durante a era heróica — que veremos na próxima sub-seção — o culto dos heróis (ou semi-deuses) complementou a dos deuses e ambas as criaturas se fundiram no imaginário da Grécia.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Era dos Deuses e dos Mortais </span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Unindo a idade em que os deuses viviam sós e a idade em que a interferência divina nos assuntos humanos era limitada, havia uma era de transição em que os deuses e os homens (mortais) se misturaram livremente. Estes foram os primeiros dias do mundo, quando os grupos se misturavam com mais liberdade do que fizeram depois. A maior parte das crenças dessas histórias foram reveladas posteriormente na obra Metamorfoses de Ovídio, e frequentemente são divididas em dois grupos temáticos: histórias de amor e histórias de castigo. Ambas histórias tratam do envolvimento dos deuses com os humanos, seja de uma forma ou de outra:</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os contos de amor muitas vezes envolvem incesto, sedução ou violação de uma mulher mortal por parte de um deus, resultando em uma descendência histórica. Essas histórias sugerem geralmente que as relações entre deuses e mortais precisam ser evitadas, sendo que raramente esses envolvimentos possuem finais felizes. Em poucos casos, uma divindade feminina procura um homem mortal e vive com ele, como no Hino Homérico à Afrodite, onde a deusa se relaciona com o príncipe Anquises e acaba concebendo o chefe troiano Eneias.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os contos de castigo envolvem a apropriação ou invenção de algum artefato cultural importante, como quando Prometeu roubou o fogo dos deuses e quando ele ou Licaão inventou o sacríficio, quando Tântalo roubou o néctar e a ambrósia da mesa de Zeus e de seus súditos, revelando-lhes o segredo dos deuses, ou quando Deméter ensinou agricultura e os Mistérios de Elêusis a Triptolemos, ou quando Mársias inventou os aulos e, com ela, ingressou num concurso musical ao lado de Apolo. As aventuras de Prometeu marcam um ponto entre a história dos deuses e a dos homens. Um fragmento de papiro anônimado, datado do século III a.C., retrata vividamente o castigo que Dionísio aplicou a Licurgo, rei de Trácia, cujo reconhecimento de novos deuses chegou demasiado tarde, ocasionando horrivéis penalidades que se estenderam por toda vida.68 A história da chegada de Dionísio para estabelecer seu culto em Trácia foi também o tema de uma trilogia de peças dramáticas do poeta antigo Ésquilo: como em As Bacantes, onde o rei de Tébas, Penteu, é castigo por Dionísio por ter sido desrespeitoso com as Ménades, suas adoradoras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda no assunto de relação entre deuses e mortais, há um conto antigo baseado em um tema folclórico, onde Deméter está procurando por sua filha Perséfone, depois de ter tomado a forma de uma anciã chamada Doso e recebido hospitalidade de Celéu, o rei de Elêusis em Ática. Por causa de sua hospitalidade, Deméter planejou fazer imortal seu filho Demofonte, como um ato de agradecimento, mas não pôde completar o ritual porque a mãe de Demofonte, Metanira, entrou e viu seu filho rodeado de fogo, visão essa que lhe provocou, instantâneamente, um grito agudo, que enfureceu Deméter, cuja lamentação veio depois, ao refletir o fato de que os "estúpidos mortais não entendem práticas divinas"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Era Heróica</span></b></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A idade em que os heróis viveram na mitologia grega é conhecida como Era heróica ou Idade heróica. A Era Heróica surgiu no Período Arcaico, quando os gregos imaginavam "heróis" (gr. ἥρωες; sg. ἥρως) como certos personagens de lendas épicas. Embora sujeitos à mortalidade, os heróis/semi-deuses se diferenciavam dos humanos pelo fato de serem capazes de façanhas impossíveis, talvez pelo fato de serem frutos de uma relação entre um mortal e um deus.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Após a ascensão do culto heróico, os deuses e os heróis constituíram a esfera sagrada e são invocados juntos nos juramentos e nas orações que são dirigidas a eles. Em contraste com a era dos deuses, durante a heróica a lista de heróis nunca é fixa e definitiva; já não nascem grandes deuses, mas sempre podem surgir novos heróis do exército dos mortos. Outra importante diferença entre o culto dos deuses e o dos heróis é que o segundo dos dois se torna o centro da identidade do grupo local.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os eventos monumentais de Hércules são considerados o começo da era dos heróis. Também se anexam a eles três grandes sucessos militares: a expedição argonáutica e a Guerra de Troia, como também a Guerra de Tebas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Herácles e os Heráclidas</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Certos estudiosos acreditam que, por de trás das complexas histórias que envolvem o mito de Hércules (ou Herácles), existiu um homem verdadeiro, talvez um senhor de vassalos em Argos. Outros sugerem que o mito de Hércules é uma alegoria da passagem anual do sol pelas doze constelações do zodíaco. Existe um terceiro grupo que acredita que o mito deriva de outras culturas, revelando que a história de Hércules é uma adaptação regional de mitos heróicos já estabelecidos anteriormente. Embora a existência de todas essas e muitas outras especulações, a tradição afirma que Hércules foi filho de Zeus com a mortal Alcmena, neta de Perseu. Suas fantásticas façanhas, que envolvem diversos temas folclóricos, proporcionaram muito material às lendas populares. É retratado como um sacrificador, um guerreiro dotado de imenso vigor físico, com força e proezas maravilhosas, protegido por armaduras e itens das quais utilizava com destreza, demonstrando superioridade às habilidades do homem mortal comum. Quanto à iconografia, nas artes visuais — pelo menos no período arcaico — Hércules sempre fora apresentado com barba, pele de leão e clava nas mãos, com grandes músculos expostos nas pernas e nos braços. Já no século IV, a popularidade do herói decresceu e, talvez um pouco por isso, suas características humanas foram reforçadas mais do que as heróicas, e passou a ser representado sem barba e frequentemente sem armas de combate.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na literatura, Eurípedes escreveu a peça trágica Hércules (ou Hércules Enlouquecido, Hércules Furioso), onde explora o mito do herói, revelando sua conturbada existência, e sua vontade de cometer suicídio, mas que logo é encorajado a viver pelo amigo e rei de Atenas, Teseu. Na peça As Traquinianas, Hércules aparece aqui através da escrita de Sófocles. Esses dois textos da Grécia antiga, resguardados até os dias atuais, nos conferiram detalhes preciosos acerca dos mitos sobre o herói mais popular e interessante da mitologia grega.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hércules atingiu o mais alto prestígio social através de sua nomeação como ancestro oficial dos reis dóricos. Isto serviu provavelmente como legitimação para as invasões dóricas no Peloponeso. Um exemplo disto é o herói mitológico Hilo, epônimo de uma tribo dórica, que se converteu em Heráclida (nome que recebiam os numerosos descendentes de Hércules, especialmente os descendentes de Hilo — outros Heráclidas existentes são Macária, Lamos, Manto, Tlepólemo e Télefo). Estes Heráclidas conquistaram os reinos peloponesos de Micenas, Esparta e Argos, alegando, segundo o mito, o direito de governá-los devido sua ascendência. A ascensão dos Heráclidas é muitas vezes denominada "Invasão Dórica" (ver artigo). Um fato interessante é que os reis lídios e, posteriormente, os reis macedôniso — como governantes de um mesmo reino — também passaram a ser Heráclidas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora Hércules tenha morrido, como é destino de todo mortal, por conta de seu lado humano (derivado da mãe Alcmena), alguns gregos — especialmente Píndaro, que o chamava de "herói-deus" — acreditavam que, por conta de seu lado divino (advindo da descendência de Zeus), ele subiu ao Olimpo e tornou-se um deus. Sua figura lendária, portanto, permeou durante algum tempo uma simbologia voltada à terra, aos heróis, ao homem mortal, mas também atencionada ao céu, aos deuses, ao divino, ao perfeito, ao ideal. Essa figura mista que Hércules apresenta, em que o lado mortal e o lado divino se confundem, era muito reforçada em diversos cultos e sacrifícios realizados em Creta, onde os gregos ofereciam-lhe sacrifícios duplos, primeiramente como herói e, somente depois, como um ser divino.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além das façanhas heróicas de Hércules, outros membros dessa primeira geração de heróis, como Perseu, Teseu, Deucalião e Belerofonte, realizaram feitos muito semelhantes a ele, sempre realizando-os solitariamente, sem nenhuma outra ajuda, o que aconteceu quando enfrentaram monstros como Quimera e Medusa em mitos que beiram à contos de fadas (esses combates solitários só apresentam ainda mais a capacidade sobrehumana dessas personagens). Enviar um herói a uma morte presumida é um tema frequente nesta primeira tradição heróica, como acontece nas lendas de Perseu e de Belerofonte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Argonautas</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Único épico helenístico conservado até os dias atuais, Argonautica, de Apolônio de Rodes, narra o mito da jornada de Jasão e os Argonautas para recuperarem o Velo de Ouro da mítica terra de Cólquida. Em Argonautica, Jasão é impelido à sua busca pelo rei Pélias, que havia recebido uma profecia onde um homem de sandálias se tornaria seu nêmesis. Jasão perde uma sandália em um rio da região, chegando na corte de Pélias e iniciando, assim, a epopeia. Quase todos os membros da seguinte geração de heróis, assim como Hércules, partiram com Jasão ao Argo para buscar o velo de ouro. Essa geração de heróis também inclui: o mito de Teseu, que partiu à Creta para enfrentar o Minotauro; Atalanta, a heroína feminina, Meleagro, que por sua vez tinha um ciclo épico que rivalizava com a Ilíada e a Odisseia, Idas, que lutou contra Apolo por Marpessa, os filhos de Boreas: Zeto e Calais, que desempenharam um importante papel na ilha de Fineu e na luta contra os Cinocéfalos, Laerte, pai de Ulisses e também Peleu, pai de Aquiles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Píndaro, Apolônio e Apolodoro se esforçaram em dar listas detalhadas sobre os Argonautas.88 Embora Apolônio tenha escrito seu poema no século III a.C, a composição da história dos argonautas é anterior à Odisseia, que demonstra familiaridades com os enredos de Jasão.89 90 Em épocas antigas, a expedição mítica era considerada como um fato histórico, um incidente na abertura do Mar Negro ao comércio e à colonização grega.89 Também tornou-se muito popular, cuja função vai desde a criação de novas lendas locais à inspiração de diversas tragédias gregas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Casa de Atreu e CicloTebano</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entre o Argo (capítulo anterior) e a Guerra de Troia (capítulo seguinte), houve uma geração conhecida por seus crimes. Isto inclui os feitos de Atreu e Tiestes em Argos. Atrás do mito da casa de Atreu (uma das principais dinastias heróicas juntamente com a Casa de Lábdaco), está o problema da devolução do poder e a forma de ascensão do trono. Os gêmeos Atreu e Tiéstes com seus descendentes desempenharam o papel de protagonistas na tragédia acerca da devolução de poder em Micenas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Ciclo Tebano trata dos sucessos associados especialmente à Cadmo, o fundador da cidade de Tebas, e, posteriormente, com os feitos de Laio e Édipo na mesma região; uma série de histórias que levaram ao saqueio final da cidade a mando dos Epigonis e d'Os Sete Contra Tebas (não se sabe se estes figuraram no épico original). Acerca de Édipo, os antigos relatos épicos têm seguido um padrão diferente (no qual ele continuou governando Tebas depois da revelação de que Jocasta era sua mãe e também posteriormente ao seu casamento com uma mulher que se converteu em mãe de seus filhos) do que conhecemos graças às tragédias — especialmente a mais famosa do assunto, Édipo Rei, de Sófocles — e aos relatos mitológicos posteriores a este texto antigo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Guerra de Troia e Consequências</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mitologia grega culmina na Guerra de Troia, a famosa luta entre os gregos e os troianos, incluindo suas causas e consequências. Nos trabalhos homéricos, as principais histórias já haviam tomado forma e substância, e os temas individuais foram elaborados mais tarde, especialmente dentro dos enredos dos dramas gregos. A Guerra de Troia adquiriu também um grande interesse para a cultura romana por conta das histórias de Enéas, herói troiano, cuja jornada à Troia levou a fundação da cidade que um dia se converteria em Roma, e é recontada por Vírgilio em Eneida (cujo Livro II contém o relato mais famoso do saqueio de Troia).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Ciclo da Guerra de Troia, uma coleção de poemas épicos, começa com os sucessos que levaram a guerra: Éris e a maçã de ouro, o julgamento de Páris, o rapto de Helena, e o sacríficio de Ifigénia em Aulis. Para resgatar Helena, os gregos organizaram uma grande expedição abaixo do mando do irmão de Menelau, Agamemnon, rei de Argos ou de Micenas, mas os troianos não quiseram libertá-la. A Ilíada, que se desenrola no décimo ano da guerra, narra em uma de suas páginas o combate entre Agamemnon com Aquiles, que era até então o melhor guerreiro da Grécia, e também narra as consequências da morte de Pátroclo (amigo de Aquiles) e de Heitor, filho mais velho de Príamo. Antes da morte, se uniram aos troianos dois exóticos aliados: Pentesileia e Memnon.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aquiles matou ambos, até Páris atingir seu calcanhar mortalmente com uma flecha (daí a expressão Calcanhar de Aquiles; para mais informações, veja o artigo do guerreiro). Antes de tomar Troia, os gregos tiveram que roubar da cidadela a imagem de madeira de Palas Atenas. Finalmente, com a ajuda de Atenas, eles construíram o Cavalo de Troia. Apesar das advertências de Cassandra (filha de Príamo), os gregos foram convencidos por Sinon — grego que, fingindo sua argumentação, conseguiu levar o gigantesco cavalo para dentro das muralhas de Atenas. O sacerdote Laocoonte tentou destruir o cavalo, mas acabou sendo impedido por serpentes marinhas que, com suas forças, o mataram. Ao anoitecer, a frota grega regressou e os guerreiros do cavalo abriram as portas da cidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Ciclo Troiano proporcionou uma variedade de temas e se converteu em fonte principal de inspiração para os antigos artistas gregos (por exemplo, as métopas de Partenon representando o saqueio de Troia). Essa preferência artística pelos temas procedentes do ciclo troiano nos indica sua importância para a antiga civilização grega.94 O mesmo ciclo mitológico, posteriormente, também inspirou uma série de obras literárias da Europa. Os escritores europeus medievais troianos, desconhecedores da obra de Homero, encontraram na lenda de Troia uma rica fonte de histórias heróicas e românticas e um marco que encorajou seus próprios ideais cortesãos e cavalarescos. Alguns autores do século XII, como Benoît de Sainte-Maure (em seu Poema de Troia) e José Iscano (em seu De bello troiano), descrevem a guerra simplesmente reescrevendo a versão padrão que encontraram em Dictis e Dares, seguindo o conselho de Horácio e o exemplo de Virgílio: reescrever um poema de Troia com veracidade, em lugar de contar algo completamente novo.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VWVLnBjIvNI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Texto e Imagem retirado da wikipédia; </span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vídeo</span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> retirado do Youtube; </span><span style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://youtu.be/VWVLnBjIvNI</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-6098673790272584212014-01-02T21:17:00.000-02:002014-01-02T21:17:02.940-02:00Segunda Guerra Médica: As batalhas de Termópilas, Salamina e Plateia<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olá Pessoal,</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje vamos falar sobre a Segunda Guerra Médica, que ocorreu 10 anos após a primeira guerra e onde ocorreu a famosa batalha de Termópilas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os espartanos ainda se lamentavam de não terem participado da vitória em Maratona, agora estavam prontos para a guerra. Se Atenas era o berço cultural e social da Grécia, Esparta era o berço da guerra.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As estratégias usadas nessas batalhas, </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">e o modo como os gregos venceram os persas com um exército muito menor </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">são estudadas até os dias de hoje em diversas acadêmias militares em todo o mundo. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma boa leitura à todos!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bruno Mingrone</span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Segunda Guerra Médica: As batalhas de Termópilas, Salamina e Plateia</b></div>
<br />Depois da vitória grega na batalha de Maratona, uma trégua de 10 anos permitiu que os atenienses organizassem sua marinha de guerra. Ao mesmo tempo, na Pérsia,Xerxes 1o(sucessor de Dario 1o) estava decidido a continuar a campanha militar contra a Grécia. Conta-se que Xerxes mantinha ao seu lado um escravo que o tempo todo lhe falava: "Senhor, lembra-te dos atenienses".<br /><br />Xerxes mandou construir uma ponte no Helesponto (atual Estreito de Dardanelos), que tinha como "fundação" trirremes (embarcações da época), para possibilitar a passagem de suas tropas. Quando a notícia de tamanha proeza chegou à Grécia, as cidades do norte se renderam e passaram a compor, como símbolo de submissão, o exército persa. Mas, pelo mesmo motivo, outras cidades decidiram montar um bloqueio militar ao sul da região da Tessália.<br /><br />Os persas invadiram a Grécia e mantiveram sua rota próxima ao mar, para garantir abastecimento e apoio em combate. Quando chegaram em Termópilas, um estreito desfiladeiro de 15 metros de largura, encontraram uma das mais preparadas forças militares gregas: as falanges de Esparta.<br /><br /><b>Termópilas</b><br /><br /> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgokf-QiztigCKGwTEvo7FmyMDxNdzW_EiKg7TMd_vZM4Deb5smu72RWdktIBgOwWAc7fYVVJzw9B8svimaCENaMU0uQMEUxDIxUI8xpxQot2T11V0tHUXCSmwDpk_A6Lz_vnJDUr1SmBw/s1600/450px-StatueOfLeonidas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgokf-QiztigCKGwTEvo7FmyMDxNdzW_EiKg7TMd_vZM4Deb5smu72RWdktIBgOwWAc7fYVVJzw9B8svimaCENaMU0uQMEUxDIxUI8xpxQot2T11V0tHUXCSmwDpk_A6Lz_vnJDUr1SmBw/s200/450px-StatueOfLeonidas.jpg" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estátua de Leônidas I<br />na Esparta atual.</td></tr>
</tbody></table>
Os espartanos, que se lamentavam por não terem participado da grandiosa vitória em Maratona, se comprometeram a defender o restante das cidades gregas e marcharam ao encontro do exército persa. Leônidas, um dos dois reis espartanos, com sua guarda pessoal composta por 300 homens, e com o apoio de mais de 6 mil gregos, aguardava os persas numa situação geográfica que lhes dava ampla vantagem: no meio do desfiladeiro de Termópilas o pequeno número de gregos poderia suportar o imenso exército persa.<br /><br />Xerxes esperou quatro dias pela chegada da cavalaria e da infantaria pesada da Pérsia. Nesse meio tempo enviou um mensageiro para convencer o general Leônidas a entregar suas armas. A resposta do espartano foi: "Venham buscá-las".<br /><br />No quinto ou sexto dia, Xerxes ordenou o ataque. Acredita-se que 10 mil soldados da Pérsia morreram no primeiro dia de combate, sem causar danos substanciais aos gregos. Até que um traidor grego, Efialtes, ensinou aos persas um caminho através das montanhas que levaria até o outro lado do desfiladeiro.<br /><br />Informado sobre essa manobra, Leônidas ordenou que a maior parte dos gregos voltasse para um lugar seguro, enquanto ele, seus 300 espartanos e mais um grupo selecionado de aliados, totalizando em torno de 2 mil homens, ficaram para enfrentar o exército inimigo. Leônidas teria dito antes de iniciar a batalha final: "Almoçamos aqui, jantamos no Hades" (Hades é a terra dos mortos na cultura grega).<br /> </span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/WorI5HPWbpg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <span style="font-size: x-small;">Trailer do filme 300</span> <br /><br />A batalha de Termópilas (agosto de 480 a.C.) foi a única derrota grega durante as Guerras Médicas, que transformou seus bravos soldados em lenda para toda a história. Os persas exterminaram até o último grego e decapitaram Leônidas. Tal resistência dos espartanos resultou em inúmeros benefícios para a Grécia: Temístocles, arconte ateniense, mobilizou rapidamente a marinha grega e ordenou a evacuação de Atenas.<br /><br /><b>Salamina</b><br /><br />Poucos dias após a derrota em Termópilas, um vendaval afundou um número considerável de embarcações persas, o que possibilitou aos gregos a vitória sobre a marinha inimiga na batalha de Artemisium (agosto de 480 a.C.).<br /><br />Xerxes avançou pela Grécia, tomando e incendiando Atenas. Temístocles estava decidido a tentar uma estratégia para reconquistar sua pólis: atrair a marinha persa para um estreito canal, de 2 km de largura, entre a ilha de Salamina e o continente e, assim poder vencer a armada inimiga. Os espartanos resistiram em aceitar tal plano, pois queriam uma fortificação no istmo de Corinto, que defenderia o Peloponeso (sul da Grécia).<br /><br /><b>Heródoto narra um discurso de Temístocles:</b><br /><br />"Se vocês enfrentarem o inimigo no istmo, lutarão em águas abertas, o que será uma enorme desvantagem para nós, já que nossos navios (...) estão em menor número. Além disso, perderíamos Salamina, Megara e Égina, mesmo que fossemos vitoriosos ali".<br /><br />Os espartanos foram convencidos. Temístocles enviou secretamente um escravo de confiança até Xerxes, que fez com os persas acreditassem que a marinha grega estava amedrontada, pronta para fugir. Xerxes mordeu a isca e avançou para Salamina.<br /><br />Estima-se que 360 embarcações gregas enfrentaram mais de 600 embarcações persas na batalha de Salamina (setembro de 480 a.C.), considerada a mais mortal das batalhas navais travadas na história. A armada persa não tinha espaço para se locomover, enquanto os gregos manobravam rapidamente e atacavam os persas com seus aríetes. E como Xerxes acreditava que várias embarcações gregas bateriam em retirada, ordenou que a experiente armada egípcia esperasse ao longe, o que piorou em muito sua situação.<br /><br />Depois de oito horas de combate, o mar estava coberto por destroços de navios e corpos lacerados. Calcula-se que 40 mil homens, 1/3 dos marinheiros persas, morreram afogados. Xerxes, que assistiu sua derrota sentado num trono próximo a água, poucos dias depois voltou a Pérsia, deixando Mardônio responsável pela retirada de suas tropas para a Tessália, de modo a ali se reorganizar e tentar nova investida contra os gregos no ano seguinte.<br /><br />Mardônio se refugiou na Tessália e em poucos meses marchou novamente em direção ao sul, acampando em Plateia, na Boécia, com seus 250 mil homens. Do outro lado, sob a liderança de Pausânias, general espartano, e Aristides, general ateniense, 70 mil gregos montaram acampamento próximo aos persas. E por vários dias esperaram o combate.<br /><br /><b>Plateia</b><br /><br />Dessa vez o território era aberto e os gregos não poderiam contar com proteções naturais como tinham feito nas outras batalhas. Mas os persas também estavam em desvantagem: seus melhores homens tinham morrido em Salamina e não poderiam contar com nenhum tipo auxílio, por mar ou por terra.<br /><br />A batalha de Plateia (julho de 479 a.C.) iniciou-se quando Mardônio ordenou o ataque, pois acreditou que uma das falanges gregas estava se retirando, quando na realidade estava somente fazendo uma mudança de posição. Pausânias, militar dos mais brilhantes, comandando o maior contingente militar que a Grécia reuniu em toda sua história, aniquilou os inimigos.<br /><br />Os espartanos atacaram impiedosamente os persas: 50 mil homens do exército persa foram mortos no local, inclusive o próprio Mardônio, enquanto o restante bateu em retirada, morrendo outros milhares durante a fuga.<br /><br />Logo em seguida navios gregos partiram em direção a Ásia Menor. Em agosto aconteceu a batalha de Micale, na qual os gregos destruíram a armada persa e libertaram as cidades jônicas, pondo fim a ameaça do Império Persa sobre os gregos.<br /><br />Xerxes desistiu de seus planos imperialistas sobre o Ocidente. O pequeno contingente militar grego venceu o imenso exército formado por vários povos submetidos aos persas. As Guerras Médicas entraram para a história militar exatamente por que a vitória grega parecia impossível. A determinação política e militar deu ao exército grego sua unidade e seu motivo para o combate.<br /><br />Mas foi a forma extremamente violenta de os gregos travarem seus combates que lhes rendeu a vitória final. Um banho de sangue marcou a derrota da Pérsia. E essa maneira de combater, a "batalha decisiva", serve de modelo aos exércitos do mundo, até os dias de hoje.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Texto escrito pela historiadora Érica Turci para o site Uol Educação;</i></span></div>
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<a href="http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/segunda-guerra-medica-as-batalhas-de-termopilas-salamina-e-plateia.htm"><span style="color: black;"><i>http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/segunda-guerra-medica-as-batalhas-de-termopilas-salamina-e-plateia.htm</i></span></a></div>
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<i><br /></i></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Imagem retirada da Wikipédia;</i></span></div>
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<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B3nidas_I"><span style="color: black;"><i>http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%B3nidas_I</i></span></a></div>
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<i><br /></i></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Vídeo retirado do Youtube;</i></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>http://youtu.be/WorI5HPWbpg</i></span></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-17658571301723188012013-12-26T20:28:00.000-02:002013-12-26T20:28:12.265-02:00Primeira Guerra Médica: A batalha de Maratona<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Olá Pessoal,</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos temas que mais gosto da História Antiga é sobre a Grécia Antiga, berço da civilização ocidental. Sua história, cultura e arte influenciaram e muito todo o mundo ocidental.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje vamos falar sobre as Guerras Médicas, mais especificamente sobre a Primeira Guerra Médica, conflito armado travado entre os Gregos e os Persas então governado por Ciro o Grande (576 a.C - 530 a.C).</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi durante as Guerras Médicas que foram travadas as famosas batalhas de Maratona (onde o grego Filipédes correu de Maratona até Atenas para avisar aos gregos sobre a vitória, fato que inspirou a Maratona moderna) e de Termópilas entre os Espartanos comandados por Leônidas que inspirou o famoso filme "300".</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Bom, agora é só conferir essa matéria.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma Boa Leitura,</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Bruno Mingrone</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br /><div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeira Guerra Médica: A batalha de Maratona</span></b></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaTgGNEGxbRs0AwabNmjr2C9Y7uIEz2UjVNT9901NaDLHRM4AqnLLeWNQ-GwHcuoUFOthjsqIv2ddClgQXdLmsKvC9Z87Gkqg4QDLD7YjvfqBWxMSGzGbTB2TWDy-RAN49MxZ0_lsa_3E/s1600/800px-Persian_Empire%252C_490_BC.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaTgGNEGxbRs0AwabNmjr2C9Y7uIEz2UjVNT9901NaDLHRM4AqnLLeWNQ-GwHcuoUFOthjsqIv2ddClgQXdLmsKvC9Z87Gkqg4QDLD7YjvfqBWxMSGzGbTB2TWDy-RAN49MxZ0_lsa_3E/s200/800px-Persian_Empire%252C_490_BC.gif" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Império Persa em 490 a.C no ínicio<br />da Primeira Guerra Médica</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Atenas foi uma das mais importantes cidades-Estado da Grécia Antiga. Fundada pelos jônios, se localizava na Ática, região difícil para a agricultura que, no entanto, contava com excelentes portos naturais no litoral do mar Egeu, o que levou os atenienses a desenvolver o comércio marítimo e a fundar diversas colônias, sendo as mais prósperas as cidades jônicas na Anatólia, na Ásia Menor (atual Turquia).<br /><br />Essas colônias gregas se desenvolveram rapidamente e, gozando de ampla liberdade entre os reinos do Oriente Médio, garantiram o comércio helênico na região. Entretanto, em 546 a.C., Ciro, o Grande, rei da Pérsia, subjugou as cidades jônicas, obrigando-as a pagar tributos e a servir nas fileiras militares persas. Nesse primeiro momento, somente a ilha de Samos tentou resistir, mas como não recebeu apoio das pólis gregas, acabou sucumbindo.<br /><br />Em 496 a.C. os jônios se rebelaram e, dessa vez, Erétria e Atenas foram ao socorro das cidades da Anatólia. De início, os gregos obtiveram algumas vitórias, mas foram derrotados na batalha de Lade (494 a.C.), travada perto de Mileto, a mais poderosa cidade jônica, que foi incendiada e teve os habitantes transferidos para o sul da Mesopotâmia.<br /><br />O herdeiro de Ciro, Dario 1o inicia a expansão persa sobre o território grego na Europa. Em 492 a.C. mandou um grande contingente militar, sob comando de Mardônio, conquistar a Trácia e a Macedônia, chegando até a fronteira com a Grécia. Dario, então, enviou mensageiros às cidades gregas, exigindo a rendição, no que foi atendido por várias delas, principalmente as que se localizavam na região da Tessália. Atenas e Esparta, entre outras pólis, não aceitaram se render. Segundo Heródoto, o historiador grego, os atenienses teriam jogado os mensageiros persas dentro de um poço.<br /><br />Batalha de Maratona<br /><br />Em 490 a.C., Dario 1o, comandando em torno de 50 mil homens e com uma poderosa marinha de guerra, desembarcou na planície de Maratona, que fica a menos de 50 km de Atenas, a fim de reprimir os atenienses pelo auxílio dado durante a rebelião das cidades na Anatólia.<br /><br />Milcíades, general ateniense, enviou um pedido de ajuda aos espartanos, mas esses responderam que só poderiam enviar suas tropas dali a seis dias, pois estavam em meio a celebrações religiosas. Milcíades, que já tinha sido governante de uma cidade na Trácia e conhecia as táticas de guerra dos persas, resolveu marchar imediatamente para Maratona e enfrentar os invasores.<br /><br />A batalha de Maratona ocorreu em setembro de 490 a.C.. Os atenienses e os plateenses iniciaram a ofensiva contra os persas. Numa planície apertada entre o mar e as montanhas, um contingente de no máximo 15 mil gregos avançou contra os persas, buscando a batalha corpo a corpo. Heródoto conta que os súditos persas ao verem os gregos se aproximando velozmente, sem o auxílio nem de cavalaria, nem de arqueiros, acreditaram que estavam diante de um exército irracional, e muitos fugiram do combate.<br /><br />Tamanha foi a violência dos gregos que os persas tiveram que recuar para seus navios. Milcíades mandou o corredor Fidípedes até Atenas para avisar sobre a vitória, enquanto marchava com suas tropas até o porto de Falero, para impedir uma nova tentativa de desembarque de Dario. Fidípedes teria corrido tanto e tão rápido até Atenas, que assim que cumpriu sua missão, caiu morto de exaustão.<br /><br />O exército dos persas voltou para o Oriente. Por 10 anos o Império Persa se ocupou com outras questões: conquista de outros povos, submissão de rebeliões dentro do império, problemas nas sucessões dinásticas, dando tempo para que os gregos se reorganizassem para um futuro, e iminente, novo combate.</span></div>
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<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Texto escrito por Érica Turci, historiadora formada pela USP para o site Uol Educação - </span><a href="http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/primeira-guerra-medica-a-batalha-de-maratona.htm">http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/primeira-guerra-medica-a-batalha-de-maratona.htm</a></div>
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<br /></div>
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<div style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-74719634582648869162012-11-19T23:13:00.001-02:002012-11-19T23:21:11.160-02:002° Guerra Mundial - O Brasil na Guerra - O Exército parte 4Olá Pessoal,<br />
<br />
Agora nessa quarta parte sobre a participação do Brasil na SGM, os exercícios são deixados de lado e os homens da FEB sob o comando do General Zenóbio da Costa, partem para o "Batismo de Fogo" receber a "Inoculação de Combate" como disse o comandante do V exército americano no qual a FEB estava subordinada General Mark Clark.<br />
<br />
Uma Boa Leitura,<br />
Bruno Mingrone<br />
<br />
<br />
<h3 class="rt-article-title" style="visibility: visible;">
Operações do Destacamento FEB </h3>
<div class="rt-article-title" style="visibility: visible;">
</div>
<div class="clear">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEB38rbLdCNr-rm4mvgCfHAKx0hW1nBFOdRYmotA12b9G6CKh_ZHmpEMRJipr28h5cyprKRRQ6Rgd_hfcFUFoibsAunwQRalKfjtICk24JEt9VwBMRVrFky5arzYXp62XmLRUDFmVOtM4/s1600/zenobio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEB38rbLdCNr-rm4mvgCfHAKx0hW1nBFOdRYmotA12b9G6CKh_ZHmpEMRJipr28h5cyprKRRQ6Rgd_hfcFUFoibsAunwQRalKfjtICk24JEt9VwBMRVrFky5arzYXp62XmLRUDFmVOtM4/s200/zenobio.jpg" width="173" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gen. Zenóbio da Costa</td></tr>
</tbody></table>
Os esplêndidos resultados do exercício realizado em <span class="SpellE">Vada</span>, nas jornadas de 10 e 11 de setembro, decidiram em definitivo a entrada em linha do contingente brasileiro. Como acontecera a todas as tropas que ainda não tinham recebido o "batismo de fogo", os Brasileiros foram destacados para um setor relativamente calmo, "onde deveriam receber a inoculação do combate", conforme se expressou o General <span class="SpellE">Mark</span> Clark. Foi o Destacamento FEB constituído pela tropa do 1º Escalão de Embarque, e sob o comando do General <span class="SpellE">Zenóbio</span> da Costa, empregado no âmbito do IV Corpo de Exército, comandado pelo General <span class="SpellE">Ceittenberger</span>. A zona de ação atribuída ao Destacamento FEB situava-se entre a planície que borda o litoral do mar <span class="SpellE">Tirreno</span> e o pitoresco vale do <span class="SpellE">Serchio</span>. Enfeixava o divisor entre esse curso <span class="SpellE">d'água</span> e os tributários daquele mar, ou melhor dito, encerrava, desde o início, os contrafortes dos <span class="SpellE">Apepinos</span> mais conhecidos pela designação de Alpes de <span class="SpellE">Apuânia</span>. Na noite de 15 de setembro de 1944 a tropa brasileira substituía a tropa americana que se achava em linha, disposta em <span class="SpellE">larguíssima</span> frente, à esquerda da 1ª Divisão Blindada.<br />
<br />
A 18 de setembro os brasileiros se apoderam de <span class="SpellE">Camaiore</span> e, com as ações da jornada de 19 de setembro, conseguem cerrar sobre os postos avançados da famosa Linha Gótica. <span class="GramE">Duras jornadas enfrentou</span> a nossa tropa para atingir Monte <span class="SpellE">Prano</span>, onde chegou a 26 de setembro. Constituiu a vitória de Monte <span class="SpellE">Prano</span> um feliz remate da primeira manobra das armas brasileiras no teatro de guerra italiano, merecendo lisonjeira repercussão nos círculos militares aliados. A estréia do Destacamento FEB foi evidentemente auspiciosa, mormente por se tratar de uma tropa de formação e treinamento recentes a defrontar-se com um inimigo ardiloso e veterano de muitas batalhas.<br />
<br />
Na jornada de 27 de setembro, as nossas patrulhas perdem o contacto com o inimigo, que se furta ao combate, protegido pelas escarpas e grotões de um terreno difícil. Resolve, por isso, o Comando americano transferir para o vale do <span class="SpellE">Serchio</span> a tropa do General <span class="SpellE">Zenóbio</span> da Costa, transferência esta que terminou em 2 de outubro.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzKpLsJDd6y0t9W5jXRgsB_O9mWm2BeUGPyqCURIiun4GpEx8GJ1B3YZ2iAb4iawR_I6P6hMGNhI34rbLhM8GpfwHX0isfvrPtpexWoDpOspF00KlTh2b31xa2pg6ivQfCZA3Q3ABHq-Y/s1600/200px-Mark_Clark.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzKpLsJDd6y0t9W5jXRgsB_O9mWm2BeUGPyqCURIiun4GpEx8GJ1B3YZ2iAb4iawR_I6P6hMGNhI34rbLhM8GpfwHX0isfvrPtpexWoDpOspF00KlTh2b31xa2pg6ivQfCZA3Q3ABHq-Y/s200/200px-Mark_Clark.jpg" width="163" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gen. Mark Clark</td></tr>
</tbody></table>
São inúmeras as vilas e cidades engastadas no formoso vale do <span class="SpellE">Serchio</span>, destacando-se: <span class="SpellE">Lucca</span>, <span class="SpellE">Borgo</span> a <span class="SpellE">Mozzano</span>, <span class="SpellE">Bagni</span> de <span class="SpellE">Lucca</span>, <span class="SpellE">Fornaci</span>, <span class="SpellE">Gallicano</span>, <span class="SpellE">Castelnuovo</span> do <span class="SpellE">Garfagnana</span>. Prosseguindo o seu movimento para o Norte, ao longo do referido vale, ocupou o Destacamento FEB a 6 de outubro, as localidades de <span class="SpellE">Fornaci</span> e <span class="SpellE">Coreglia</span> <span class="SpellE">Antelminelli</span>. No dia 11 de outubro os brasileiros ocupam <span class="SpellE">Barga</span> e as alturas que dominam, pelo Sul, a vila de <span class="SpellE">Gallicano</span>. Durante alguns dias procurou o General <span class="SpellE">Zenóbio</span> consolidar as suas posições e, mediante o lançamento sistemático de patrulhas, foi colhendo as melhores informações sobre o dispositivo e o efetivo inimigos, tendo em vista atacar <span class="SpellE">Castelnuovo</span> <span class="SpellE">di</span> <span class="SpellE">Garfagnana</span>, ponto-chave das comunicações dos contrários. Na manhã de 30 de outubro, apesar da lama e da chuva, o Destacamento FEB, num primeiro tempo de operação, atingiu a linha de alturas, de onde deveria se lançar sobre <span class="SpellE">Castelnuovo</span>.<br />
<br />
Servida por uma transversal rodoviária, que se destinava à planície costeira, era a localidade de <span class="SpellE">Castelnuovo</span> de importância vital para o comando alemão. Decidiu, por isso, o inimigo desfechar contra-ataques, destinados a nos afastar daquele importante baluarte estratégico. Nossas tropas foram surpreendidas e <span class="GramE">recuaram para a sua posição inicial, pagando caro o seu erro de subestimar o valor combativo do inimigo</span>. Foi esse o primeiro revés dos brasileiros na Campanha da Itália. Apesar desse lamentável acontecimento, conquistou o Destacamento FEB, de 16 de setembro a 31 de outubro, <span class="GramE">40 quilômetros de progressão, capturou</span> 208 prisioneiros, algumas cidades e uma fábrica de acessórios para aviões, sofrendo 290 baixas entre mortos, feridos, acidentados e extraviados. Encerrou-se com tais resultados a ação do General <span class="SpellE">Zenóbio</span> da Costa como comandante do Destacamento FEB, uma vez que a chegada do grosso da 1ª DIE estava a exigir a sua presença no preparo de dois Regimentos de Infantaria (1º e 11º RI).<br />
<br />
<strong><span style="color: #f6b26b;">Fonte Texto: </span></strong><a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/"><strong><span style="color: #f6b26b;">www.segundaguerramundial.com.br</span></strong></a><br />
</div>
Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-14634085981021799492012-11-15T13:49:00.002-02:002012-11-15T14:02:28.497-02:00Proclamação da República - 15 de Novembro de 1889<br />
Olá Pessoal,<br />
<br />
Hoje comemoramos a nossa Proclamação da República e por isso vou dar uma pausa nos posts sobre o Brasil na SGM para colocar esse post que é um breve relato sobre o que ocorreu em 15 de Novembro de 1889.<br />
<br />
A crise no monarquia sob o regime de D. Pedro II já estava instalada, os militares estavam descontentes com o regime e movimento republicano crescia pelas ruas do Rio de Janeiro então capital do Império.<br />
<br />
Infelizmente os ideais da república não estão no Brasil de hoje cheio de corrupção e problemas sociais, mas isso é um outra história....<br />
<br />
Uma Boa Leitura,<br />
Bruno Mingrone<br />
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<h3>
Proclamação da República: Questão Militar e Proclamação da República</h3>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ap1EQ2bI02WocM3Kzhto_UTguU1qQN1jtvnfP_vvA2316n8uknbpUiasT4L105_RiOamxSIKbb6PiLQyHitkT3v-CPRD3jiPtUQtf2mUWFHYBxTn6F7HX2RnBs-h9zNJnYZMm9usin8/s1600/marechal-deodoro-da-fonseca-primeiro-presidente-do-brasil-militar-1352459388177_300x420.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-ap1EQ2bI02WocM3Kzhto_UTguU1qQN1jtvnfP_vvA2316n8uknbpUiasT4L105_RiOamxSIKbb6PiLQyHitkT3v-CPRD3jiPtUQtf2mUWFHYBxTn6F7HX2RnBs-h9zNJnYZMm9usin8/s200/marechal-deodoro-da-fonseca-primeiro-presidente-do-brasil-militar-1352459388177_300x420.jpg" width="142" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mar. Deodoro da Fonseca</td></tr>
</tbody></table>
<div id="comentarios-teaser">
Juntamente com a agitação abolicionista da década de 1870, chegou também ao Brasil a propaganda republicana. Durante a década de 1880, a idéia de República angariou simpatizantes no país, mas em número menor que o abolicionismo, e num ritmo muito mais lento. Somente após o fim da escravidão, ela entrou na ordem-do-dia. Os primeiros a engrossar as fileiras do novo grupo foram os cafeicultores, revoltados com a monarquia. Responsabilizavam o governo imperial pela perda dos escravos, sem indenização.<br />
<br />
Depois da Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, os líderes do setor cafeeiro rapidamente se uniram aos idealistas do Partido Republicano, fundado havia quase duas décadas. Até então, a agremiação contava apenas com militantes jovens e idealistas. Mas o partido não decolou. Durante dez anos, seu desempenho eleitoral foi pífio: não conseguia eleger seus candidatos à Câmara e ao Senado.</div>
<div>
</div>
<h3>
Escravos no exército</h3>
<br />
Entretanto, durante nos anos 1880, a política não era feita somente na Assembléia, mas também nos quartéis. O Exército foi uma instituição que saiu fortalecida da Guerra do Paraguai. Literalmente, os soldados tinham sido os salvadores da pátria. Para a tarefa, contribuíram milhares de escravos incorporados às tropas. Os negros formaram a maioria dos batalhões brasileiros naquele momento.<br />
<br />
Para não morrer nos campos de batalha, os aristocratas tinham o direito de mandar os escravos em seu lugar. Além disso, para aumentar o número de recrutas, o governo ofereceu liberdade aos escravos que fossem guerrear. Aproximando-se dos soldados nas dificuldes da guerra, os oficiais desenvolveram simpatia pelo abolicionismo. Com isso, mais um elemento veio afastar o Exército da monarquia.<br />
<br />
<h3>
Oficiais sem dinheiro nem prestígio</h3>
<br />
Outro motivo de insatisfação com o governo era a origem social da maioria dos comandantes: as classes sociais médias. Para seus membros, a carreira militar parecia uma oportunidade de subir na vida. Entretanto, os oficiais estavam ganhando pouco. Além disso, não tinham sequer a contrapartida do prestígio social ou do poder político.<br />
<br />
Nessas circunstâncias, uma grande solidariedade conquistou a oficialidade do Exército, unindo-a entre si e com as tropas e evidenciando diferenças entre o militar e o civil. Nos quartéis, o poder dos civis logo passou a ser questionado. Em 1886, as opiniões dos militares chegaram às ruas através dos jornais.<br />
<br />
<h3>
A Questão Militar</h3>
<br />
No Piauí e no Rio Grande do Sul, respectivamente, os coronéis Cunha Matos e Sena Madureira atacaram o ministro da Guerra, Afredo Chaves, um civil. Estava aberta uma série de desentendimentos com o governo, que ficou conhecida como Questão Militar.<br />
<br />
O Império puniu com a prisão os dois coronéis, lembrando que, de acordo com a Constituição, a participação na política interna do Brasil não era um dever do Exército. Em 1887, depois de outros atritos entre os militares e o Ministério da Guerra, foi fundado o Clube Militar, uma entidade que passou a funcionar como órgão político e porta-voz da categoria. Para a sua presidência, elegeu-se uma das maiores lideranças militares do país: o marechal Deodoro da Fonseca.<br />
<br />
Na queda de braço do coronel Sena Madureira com o ministro da Guerra, Deodoro tinha ficado ao lado do coronel. Desde então, passou a ser cortejado tanto pelos oficiais insatisfeitos com a monarquia, quanto pelos republicanos. Como militar, efetivamente não aprovava as atitudes do governo em relação aos militares. Mas não identificava o governo com a monarquia, nem com a pessoa do imperador - a quem respeitava e de quem era amigo.<br />
<br />
<h3>
Propaganda republicana</h3>
<br />
Para a maioria dos militares, o Império talvez devesse chegar ao fim, mas a República podia esperar pela morte de Pedro 2º O respeito ao "velhinho" retardou o rompimento definitivo entre os oficiais e a monarquia. Por isso, a ação dos grupos republicanos ligados aos cafeicultores passou a atacar o imperador através de sua herdeira, a Princesa Isabel.<br />
<br />
A sucessão e o futuro reinado foram transformados em fantasmas assustadores pela propaganda republicana. A idéia de uma mulher no trono causava arrepios na mentalidade machista da época. Para piorar, pairava sobre a princesa Isabel a figura do conde D'Eu, antipático e estrangeiro. Em surdina, começou a conspiração que iria derrubar a monarquia.<br />
<br />
Desgastado com o poder econômico dos cafeicultores, com a opinião pública e com os militares, o Império tentou promover reformas na ordem política. Em junho de 1889, formou-se um novo ministério, que tinha em sua presidência Afonso Celso de Assis Figueiredo, o visconde de Ouro Preto - que já havia prestado relevantes serviços ao governo no passado. A ele caberia solucionar os problemas sociais e garantir a sucessão da monarquia.<br />
<br />
<h3>
Visconde de Ouro Preto</h3>
<br />
Ouro Preto tentou resolver a questão militar enfraquecendo o Exército. Procurou distribuir as tropas pela imensidão do território nacional e transferiu comandantes e líderes para lugares afastados. Promoveu uma política de valorização de outros grupos armados, como a Polícia e a Guarda Nacional, além de criar a Guarda Cívica e a Guarda Negra, formada por antigos escravos.<br />
<br />
Em contrapartida, os republicanos espalharam o boato de que o governo pretendia acabar com o Exército. Não existia nenhuma evidência nesse sentido, mas o boato incendiou os quartéis. Na manhã de 15 de novembro de 1889, sob o comando do marechal Deodoro, tropas revoltadas saíram às ruas para derrubar o ministério de Ouro Preto. Os soldados teoricamente leais ao governo nada fizeram em sua defesa. Ao contrário, seu comandante, Floriano Peixoto, simplesmente disse que não poderia lutar conta brasileiros.<br />
<br />
Após depor Ouro Preto, Deodoro se recolheu em sua casa, pois estava doente. Ao deixar o palácio, escutou um soldado gritar "Viva a República", respondeu: "Cale a boca, rapaz!". Deodoro pretendia esperar a volta do imperador ao Rio de Janeiro, para discutir com ele a situação. Dom Pedro 2º estava em Petrópolis, alheio a todos aqueles acontecimentos. Ao receber as notícias pelo telégrafo, voltou às pressas à corte, para tentar formar um novo ministério. Não houve tempo.<br />
<br />
<h3>
Proclamação da República</h3>
<br />
Entre a queda do ministro Ouro Preto e a volta de dom Pedro 2º ao Rio, enquanto republicanos e líderes militares se perguntavam o que fazer, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro decidiu proclamar a República por conta própria. A Câmara do Rio, evidentemente, não tinha nenhuma autoridade para falar em nome do Brasil, mas, naquele momento de confusão, seu pronunciamento foi seguido pelos republicanos, com o apoio armado do Exército.<br />
<br />
Formou-se então um governo provisório, cuja chefia foi entregue ao marechal Deodoro da Fonseca. Informado de que dom Pedro 2º pretendia compor um novo ministério que teria como presidente um inimigo pessoal seu, o marechal aderiu à causa republicana, de que até aquele instante fora um simples instrumento.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/pc4eAT6zFN8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<h3>
Dom Pedro 2º rumo ao exílio</h3>
<br />
No dia seguinte, no Paço da Cidade, dom Pedro 2º foi notificado de que a monarquia já não era a forma de governo em vigor no Brasil. Como Ouro Preto, o imperador também estava deposto e intimado a deixar o país em 24 horas. O governo provisório tinha providenciado um navio para transportá-lo para o exílio, em Portugal. Dom Pedro 2º não se opôs, declarando aceitar a vontade da opinião pública nacional.<br />
<br />
O navio partiu na madrugada de 17 de novembro. O horário foi escolhido para evitar manifestações populares favoráveis ao imperador. Um forte esquema de segurança foi montado na cidade para acompanhar a família imperial a bordo. Embora fosse improvável que o povo se levantasse para defender dom Pedro 2º, a República preferia não arriscar. Na verdade, o povo estava à margem dos acontecimentos, mas isso não impedia que manifestasse sua opinião, como nos versinhos abaixo, que circularam no Rio de Janeiro pouco depois do embarque do ex-soberano:<br />
<br />
"Partiu dom Pedro Segundo<br />
Para o reino de Lisboa.<br />
Acabou a monarquia<br />
E o Brasil ficou à toa."<br />
<br />
A avaliação que o escritor Lima Barreto fez do episódio também merece ser transcrita:<br />
<br />
"Uma rematada tolice que foi a tal república. No fundo, o que se deu em 15 de novembro foi a queda do Partido Liberal e a subida do Conservador, sobretudo da parte mais retrógrada dele, os escravocratas de quatro costados".<br />
<br />
<strong><span style="color: black;">Fonte Texto e Foto; </span></strong><a href="http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil"><strong><span style="color: black;">http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil</span></strong></a><br />
<strong><span style="color: black;">Fonte Vídeo; </span></strong><a href="http://www.youtube.com.br/"><strong><span style="color: black;">www.youtube.com.br</span></strong></a>Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-81167703536483175522012-11-12T22:53:00.001-02:002012-11-12T22:53:44.922-02:00Hoje na História - 12 de Novembro<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #f6b26b;">Nasce Tiradentes, considerado herói nacional <b>12 de novembro de 1746</b></span></h3>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT_RrHR1coaOurws8uAfN2xwJ5kXJwUPI0zu0kCor86TjuIVrB3PmOmtdgYv4YUZ-z5tpM5cXlB6K5YSzggPTyW7VEpPGK5Uc5OrUART6xMMYRbT_QKbZlIVvYstznJgh7mvD-WMeWLls/s1600/12-11-tiradentes-inconfidencia-mineira-heroi-brasil-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT_RrHR1coaOurws8uAfN2xwJ5kXJwUPI0zu0kCor86TjuIVrB3PmOmtdgYv4YUZ-z5tpM5cXlB6K5YSzggPTyW7VEpPGK5Uc5OrUART6xMMYRbT_QKbZlIVvYstznJgh7mvD-WMeWLls/s200/12-11-tiradentes-inconfidencia-mineira-heroi-brasil-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" width="200" /></a>No dia 12 de novembro de 1746 nascia, na Fazenda do Pombal (MG), Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil e da Polícia Militar, além de ser heroi nacional. O dia de sua execução, em 21 de abril de 1792, é feriado nacional no Brasil.</div>
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Tiradentes ficou órfão muito cedo, fato que resultou na perda do patrimônio da família por causa de dívidas e também em estudos irregulares. Ficou sob a tutela de um primo, que era dentista e, por conta disso, recebeu o apelido de Tiradentes. Também adquiriu conhecimentos em mineração, tornando-se técnico no reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Em seu trabalho para o governo no reconhecimentos das terras, Tiradentes começou a confrontar as riquezas do solo, com a corrupção e a pobreza da população. Ele também trabalhou em projetos para a melhoria da infraestrutura no Rio de Janeiro, mas não conseguia verbas para todos os seus projetos. A partir daí começa a surgir em sua mente ideais de independência da colônia, já que na sua visão a metrópole Portugal emperrava o desenvolvimento do Brasil.</div>
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De volta a Minas Gerais, iniciou junto às elites locais e a líderes religiosos um movimento pela independência daquela província, inspirado também na independência das colônias dos EUA. Outro fator que motivou sua militância neste sentido foi a questão dos impostos cobrados pela coroa portuguesa, como o Quinto, taxa semestral imposta aos moradores de Minas Gerais, que consistia em cem arrobas de prata para a Real Fazenda. Também houve uma troca de poder na província, com a nomeação do governador Antônio Oliveira Meneses, que beneficiou seus amigos em detrimento da elite local. O estopim, contudo, foi o anúncio de uma cobrança que ficou conhecida como derrama, medida que permitia a cobrança forçada de impostos.</div>
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Estava a armada a insurreição que iria lutar pela instituição da República. Contudo, antes que houvesse a revolução, no dia 15 de março de 1789, Joaquim Silvério dos Reis, Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia de Pamplona delataram o movimento em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. A partir daí, Tiradentes passou a ser procurado. Ele tentou se esconder na casa de um amigo, no Rio de Janeiro, mas foi descoberto no dia 10 de maio. Além dele, outros inconfidentes também foram presos.</div>
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Ao longo de três anos, os inconfidentes aguardaram pelo andamento do seu processo pelo crime de "lesa-majestade". Alguns foram condenados à morte, mas tiveram seu pedido de clemência atendido por D. Maria I. Apenas a sentença de morte de Tiradentes foi mantida. Alguns atribuem a isso o fato de Tiradentes ter assumido toda a responsabilidade pelo movimento e também, por outro lado, por ter uma posição social mais baixa em relação aos demais inconfidentes envolvidos.</div>
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Em uma manhã de um sábado, após percorrer uma procissão no centro das ruas do Rio de Janeiro, Tiradentes foi enforcado. Contudo, a execução de Tiradentes, em vez de intimidar a população, acabou despertando ainda mais o sentimento de revolta em relação à dependência do Brasil como metrópole de Portugal.<br /> </div>
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<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #f6b26b;">O Haiti torna-se Estado independente <b>12 de novembro de 1803</b></span></h3>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9aAY_CA2X2CBzYMfbOhBV8c3MQQZIeEF5323W8xBHlEdO7ZtTTJUC3diGYgiUOqbwgR2APKeE8cAORjojohKyTTMSd1syi1T5W4YHhF8LVcHEwFUxIcr9yMNczhvepa8iEfI2xsa6_vQ/s1600/12_11_1803_det_Haiti.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9aAY_CA2X2CBzYMfbOhBV8c3MQQZIeEF5323W8xBHlEdO7ZtTTJUC3diGYgiUOqbwgR2APKeE8cAORjojohKyTTMSd1syi1T5W4YHhF8LVcHEwFUxIcr9yMNczhvepa8iEfI2xsa6_vQ/s1600/12_11_1803_det_Haiti.png" /></a></div>
A luta pela independência do jugo francês no Haiti, se desenvolveu em várias etapas. Na primeira, os grandes proprietários de terra, os escravos, os comerciantes e os brancos pobres -chamados petits blancs- se solidarizaram com o movimento revolucionário que havia estourado na metrópole e formaram uma assembléia local que reivindicava o fim do pacto colonial. Em uma segunda etapa, os mulatos livres começaram a apoiar a revolução metropolitana, acreditando que com isso obteriam dos brancos residentes na colônia a plena igualdade de direitos para os homens livres, independentemente da etnia. Contudo, em 1790 os plantadores brancos reprimiram ferozmente as reivindicações dos libertos. E estes, por sua vez, não tiveram alternativa senão se aliar, um ano depois, com dois grupos de escravos sublevados ou marrons. Finalmente se conseguiu a unidade de negros e mulatos. Logo após uma série de campanhas, estes obrigaram as tropas francesas a capitular; e assim foi proclamada a independência, no dia 12 de novembro de 1803. Desta forma o Haiti se converteu no primeiro Estado independente da América Latina. Dessalines, um escravo nascido em uma plantação do Norte, tornou-se o chefe do recente Estado haitiano. Depois de seu primeiro ano de mandato, decidiu proclamar-se a si mesmo Imperador do país com o nome de Jacques I. O imperador deu a seu governo uma forte marca nacionalista, mas ao mesmo tempo buscou consolidar seu poder pessoal criando um Estado autocrático, similar ao que nascia na França nesta época.<br />
<br />
<span style="color: #f6b26b;">Fonte; </span><a href="http://www.seuhistory.com/"><span style="color: #f6b26b;">www.seuhistory.com</span></a><br />
</div>
</div>
Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-82334081370013695252012-11-11T21:42:00.000-02:002012-11-11T21:42:08.343-02:002° Guerra Mundial - O Brasil na Guerra - O Exército parte 3Olá Pessoal,<br />
<br />
Na terceira parte sobre o desempenho do Brasil na SGM, vamos ver o treinamento dado aos praças e oficiais da FEB no teatro de operações italiano.<br />
<br />
Como era de se esperar, nada foi fácil a começar pelo material básico de combate, suprimentos etc, que não tinham sido providenciados bem como o treinamento adequado.<br />
<br />
Mas esse fato não esmoreceu o moral da tropa da FEB que aos poucos conseguiram tudo o que precisavam e mesmo com a desconfiança inicial por parte dos oficiais americanos sobre o desempenho da tropa brasileira na guerra eles se mostraram aptos para a batalha após passarem com louvor pelo treinamento dado pelo V Exército Americano comandando pelo General Mark Clark.<br />
<br />
Agora o resto vocês podem conferir no post abaixo.<br />
<br />
Uma Boa Leitura,<br />
Bruno Mingrone<br />
<br />
<h1 class="rt-article-title" style="visibility: visible;">
<span style="font-size: large;"><span>Adestramento</span> no Teatro de Operações</span> </h1>
<div class="clear">
</div>
<div class="rt-articleinfo">
<div class="rt-article-icons">
<a href="http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?view=article&catid=77%3Ao-exrcito&id=127%3Aadestramento-no-teatro-de-operaes&format=pdf&option=com_content&Itemid=34" rel="nofollow" title="PDF"><span class="icon pdf"></span></a><a href="http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?view=article&catid=77%3Ao-exrcito&id=127%3Aadestramento-no-teatro-de-operaes&tmpl=component&print=1&layout=default&page=&option=com_content&Itemid=34" rel="nofollow" title="Imprimir"><span class="icon print"></span></a><a href="http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?option=com_mailto&tmpl=component&link=aHR0cDovL3d3dy4yZ3VlcnJhLmNvbS5ici9ub3Zvc2l0ZS9pbmRleC5waHA/b3B0aW9uPWNvbV9jb250ZW50JnZpZXc9YXJ0aWNsZSZpZD0xMjc6YWRlc3RyYW1lbnRvLW5vLXRlYXRyby1kZS1vcGVyYWVzJmNhdGlkPTc3Om8tZXhyY2l0byZJdGVtaWQ9MzQ=" title="E-mail"><span class="icon email"></span></a></div>
</div>
<div align="justify">
<br />Não foram poucas as dificuldades que, de começo, teve que vencer a primeira tropa brasileira (1º Escalão de Embarque) desembarcada na Itália. Os chefes americanos, de menor graduação, estranhavam, a princípio, a presença de nossos soldados em território italiano e não escondiam a dúvida sobre as vantagens do emprego da tropa brasileira na luta, pois, do Brasil, apenas tinham notícia das bases <span class="GramE">aéreas de Belém e Natal</span>, que, aliás, de brasileiras só possuíam o chão. Muito pouco se avançou no adestramento militar do 1º Escalão de Embarque durante o seu primeiro mês de permanência no Teatro de Operações na Itália.<br /><br />O obstáculo principal a esse desenvolvimento foi, como no Brasil, a falta material de instrução. A ansiedade geral da tropa brasileira de entrar em ação de combate induziu o General Mascarenhas de Moraes, desde os primeiros dias de nossa estada em <span class="SpellE">Bagnoli</span>, perto de Nápoles, a interessar-se vivamente pelo recebimento do material de guerra e pela transferência do 1º Escalão de Embarque para uma área de treinamento, o que tornaria possível a melhoria do nosso padrão de adestramento. Como decorrência das repetidas entrevistas que manteve com as autoridades militares americanas, objetivando a concretização daqueles propósitos, o nosso chefe divisionário conseguiu, no dia 26 de julho de 1944, a autorização deslocar o 1º Escalão de Embarque para a região de <span class="SpellE">Tarquinia</span>. Ainda mais, em <span class="SpellE">Tarquinia</span> o contingente deveria receber armamento e equipamento de toda a natureza. Na noite de 5 de agosto de 1944 estava o 1º Escalão de Embarque concentrado em <span class="SpellE">Tarquinia</span>, onde, dentro de uma quinzena, recebia grande cópia de variado e complexo material de guerra. Naquela mesma data ficou a nossa tropa subordinada ao V Exército <span class="SpellE">Ameriicano</span>, Grande Unidade que vinha tendo brilhante atuação militar, desde a Campanha da África .</div>
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<br /> </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgepAc3jomqNNJF1VrwOTkXaVRFRXETfQ8igCVDx3YY-vmZ_WubXi6x9PHZTx8I0rsI-W5hxnJ1MmdwODtSxA8DQ71492BO6PlRg0lSZvofn0jbjbz_dr6yFPnEvbPowDzUKYvewe44R3c/s1600/acampamento_feb_pisa_italia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgepAc3jomqNNJF1VrwOTkXaVRFRXETfQ8igCVDx3YY-vmZ_WubXi6x9PHZTx8I0rsI-W5hxnJ1MmdwODtSxA8DQ71492BO6PlRg0lSZvofn0jbjbz_dr6yFPnEvbPowDzUKYvewe44R3c/s400/acampamento_feb_pisa_italia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acampamento da FEB na Itália (Acervo da Associação dos ex-combatentes da FEB)</td></tr>
</tbody></table>
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<br />De 18 a 20 de agosto o 1º Escalão de Embarque deslocou-se de <span class="SpellE">Tarquinia</span> para <span class="SpellE">Vada</span>, que distava, nessa ocasião, 25 quilômetros da frente de batalha do Arno. Instalara-se o 1º Escalão de Embarque no Acampamento de <span class="SpellE">Vada</span>, com o objetivo de ultimar o seu adestramento para o combate. Disfarçava-se sob esplêndido parreiral o nosso acampamento. Mas, os cuidados que devíamos manter, dadas as vizinhanças da zona de combate, não eram poucos. O funcionamento de nossos Serviços, com a nova situação que exigia disciplina de luzes e de circulação, veio a ser encarado com espírito mais objetivo. As nossas necessidades passaram a <span class="GramE">ser satisfatoriamente atendidas</span>, principalmente pela adoção do sistema das visitas diárias dos oficiais de ligação e chefes de serviço americanos. A permanência dos brasileiros na área de <span class="SpellE">Vada</span> desde os primeiros dias, caracterizou-se por uma intensificação de nosso adestramento. Assim, iniciamos a 2 de agosto o "período de instrução final", com a duração de três semanas. A instrução, já com a dotação completa de material progrediu brilhantemente. Os últimos dias do "período de instrução final" foram vividos dentro do grande exercício de 36 horas, e iniciado a 10 de setembro, o qual constituiu a recordação emocionante do acampamento de <span class="SpellE">Vada</span>. Tal exercício contou com a desvelada assistência do comandante do V Exército, general <span class="SpellE">Mark</span> Clark. Esse "exercício-teste", no qual tomaram parte mais de quatro mil expedicionários, constituiu quase um verdadeiro combate. Quando concluído, ouviram-se os árbitros. <span class="GramE">Manifestaram</span> eles o parecer de que os magníficos resultados, evidenciados nesse exercício, atestavam excelente grau de adestramento para o combate. "In <span class="SpellE">continenti</span>" o general <span class="SpellE">Mark</span> Clark felicitou o general <span class="SpellE">Zenóbio</span> da Costa e declarou o 1º Escalão de Embarque apto para entrar em linha. Essa tropa, em conseqüência, <span class="SpellE">iria</span> atuar na f rente geral de Pisa, integrando as forças do brilhante e operoso general <span class="SpellE">Crittenberger</span>, comandante do IV Corpo de Exército. Indescritível a exultação patriótica que então empolgou o acampamento de <span class="SpellE">Vada</span>.<br /><br />Estava o Destacamento FEB atuando no vale do <span class="SpellE">Serchio</span>, quando o grosso da Divisão Brasileira (2º e 3º Escalões de Embarque), avaliado em 10.000 homens, alcançava a Área de Treinamento situada na Quinta Real de <span class="SpellE">San</span> <span class="SpellE">Rossore</span>. Aí, nessa bela quinta real, onde os pinheiros, álamos e ciprestes, plantados na planura interminável, configuravam o traçado de numerosas alamedas, os elementos componentes dos 2º e 3º Escalões de Embarque, em data de 11 de outubro de 1944, encontraram <span class="GramE">um acampamento militar dotado de todos os recursos higiênicos e dispostos em ordem impecável</span>.</div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/BpnPndu84As?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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Filme Americano do V Exército sobre o treinamento da FEB<br /><br />Logo depois de estacionados, as 2º e 3º Escalões deveriam receber o material necessário a um treinamento tático intensivo. O equipamento militar do grosso da Divisão não se processou no quadro das previsões de tempo do comandante do V Exército. Os 2º e 3º Escalões de Embarque levaram trinta e cinco dias para receber todo o suprimento bélico e os trabalhos de distribuição aos Órgãos de Serviço brasileiros, a cargo da PBS, só foram dados por concluídos no dia 22 de novembro. Em meio a essa balbúrdia e esse ambiente de atropelo, a instrução se desenvolveu com imperfeições, cujas repercussões se fizeram sentir nos embates iniciais de algumas unidades do grosso da 1ª DIE. Além das providências de ordem material para um bom rendimento da instrução, particularmente tática, o General Mascarenhas de Moraes considerou necessário e oportuno o restabelecimento dos laços orgânicos da Divisão, uma vez que havia já chegado ao teatro de guerra o restante de seu efetivo. Para isso o chefe brasileiro assumiu a direção das operações da frente de combate a 1º de novembro de 1944, designando, ao mesmo tempo, os Generais <span class="SpellE">Zenóbio</span> e Cordeiro de Faria para organizarem e reverem os "testes" de instrução da infantaria e da artilharia respectivamente, o que veio a realizar-se na ampla área de treinamento de <span class="SpellE">Filettole</span> para a tropa recém-chegada. Por motivos fora da alçada do General Clark e dos chefes militares brasileiros, foram <span class="GramE">as</span> unidades dos 2º e 3º Escalões de Embarque muito prejudicadas na sua instrução, depois da chegada ao teatro da guerra.<br /><br />Os 4º e 5º Escalões de Embarque, que constituíam o Depósito de Pessoal da FEB, partiram do Brasil praticamente sem instrução, chegando à Itália respectivamente a 7 de dezembro de 1944 e a 22 de fevereiro de 1945, um dia depois da vitória de Monte Castelo.<br /><br />Transformado, sem tardança, em um magnífico Centro de Instrução e <span class="SpellE">Recompletamento</span>, graças à visão e desvelo do General <span class="SpellE">Truscott</span>, então comandante do V Exército Americano, incumbiu-se o Depósito de Pessoal, dedicadamente, do adestramento dos homens em cada arma e em cada especialidade. Estacionado no interior de um belo e extenso pinheiral nas proximidades do povoado de <span class="SpellE">Staffoli</span>, o Depósito de Pessoal da FEB chamava a atenção pela ordem e higiene de suas instalações, pela grandiosidade de seus numerosos stands de tiro e aspecto magnífico das pistas especiais de infiltração.<br /><br />Foi preocupação constante dos chefes americanos e do chefe brasileiro a instrução dos oficiais, quer na parte tática quer nas diversas especialidades, pois para esse fim estava o Teatro de Operações da Itália muito bem aparelhado com as suas escolas e centros de instrução. No decorrer do inverno de 1944/1945, o comando brasileiro intensificou o treinamento de oficiais, fazendo realizar um ativo plano de instrução. No período de estabilização que precedeu as operações de fevereiro de 1945, cuidamos de apurar a capacidade ofensiva dos comandas em todos os escalões.<br /><br />No QG Avançado de <span class="SpellE">Porretta</span> <span class="SpellE">Terme</span>, neste entrementes, realizou-se, com o propósito de aprimorar a nossa técnica ofensiva, um esmerado e vantajoso curso de conferências, proferidas por oficiais <span class="GramE">americanas e brasileiros</span>. Este curso, tratando somente de assuntos vinculados ao combate ofensivo, mereceu a honra de contar com a colaboração, como conferencistas, dos Generais <span class="SpellE">Truscott</span> e <span class="SpellE">Crittenberger</span>, comandantes do V Exército e IV Corpo, respectivamente.<br /><br />Ressalta nítida e dolorosa, em face do <span class="GramE">exposto nas páginas precedentes, a conclusão</span> de que a 1ª DIE não fora bafejada pela sorte, no que concerne ao seu adestramento militar, nos campos de instrução da Itália e Brasil. Se em nossa Pátria as dificuldades de organização, a seleção física, a escassez de material e fatores outros impediram que alcançássemos os objetivos finais da instrução, na Itália o retardamento da entrega do material e as necessidades prementes da frente de combate forçaram a nossa DI a entrar em linha num estado de adestramento reconhecidamente incompleto. <span class="GramE">Tornaram-na</span> tais circunstâncias a única Divisão que não foi submetida ao inalterável ciclo de instrução das Grandes Unidades norte-americanas. Completamos a nossa instrução em estreito contacto com o inimigo, senhor de vantagens <span class="SpellE">topo-táticas</span> indiscutíveis. Amargamos, nessa aprendizagem, alguns reveses decerto inevitáveis. Enfrentamos, como remate ao nosso adestramento, um inverno bem rude nas gélidas escarpas dos <span class="SpellE">Apepinos</span>. Nessa conjuntura, a que fomos levados pela força <span class="GramE">das acontecimentos</span>, forjou-se a capacidade combativa da tropa brasileira e aprimorou-se o sentimento de responsabilidade dos chefes em todos os escalões da hierarquia. Nos erros cometidos e nos reveses sofridos, fomos buscar os ensinamentos que nos levaram a tão sensacionais e espetaculares vitórias.</div>
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Fonte Texto; <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/"><span style="color: black;">www.segundaguerramundial.com.br</span></a></div>
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Fonte Vídeo; <a href="http://www.youtube.com.br/"><span style="color: black;">www.youtube.com.br</span></a></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-90401609008084136302012-11-07T22:23:00.000-02:002012-11-07T22:23:06.147-02:00Hoje na História - 07 de Novembro<h2 style="color: #e13727; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #f6b26b; font-size: small;">É travada a Batalha de Tippecanoe 07 de novembro de 1811</span></h2>
<div style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavF_lMMMLpgqn8I4IZcyzCYcSYoIQWWnQHxegclHgnWjcIVFXDLtpBfTBhqb1wmSrxcny30cz8VgisgDeIy7IhPkoVdLWrchT3k9BA-Ge0uh8wAg-TdcsRUoOy2UHhb_teGL0XUq7sKo/s1600/300px-Tippecanoe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavF_lMMMLpgqn8I4IZcyzCYcSYoIQWWnQHxegclHgnWjcIVFXDLtpBfTBhqb1wmSrxcny30cz8VgisgDeIy7IhPkoVdLWrchT3k9BA-Ge0uh8wAg-TdcsRUoOy2UHhb_teGL0XUq7sKo/s200/300px-Tippecanoe.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
A Batalha de Tippecanoe teve como data o dia 7 de novembro de 1811 e foi um confronto entre o exército dos Estados Unidos da América liderado pelo militar William Henry Harrison, governador do território de Indiana, contra os guerreiros da confederação dos povos indígenas aliados, sob o comando de Tecumseh, líder da tribo dos Shawnee. O confronto aconteceu nos arredores de Prophetstown, perto da atual Battle Ground, Indiana. Embora o exército de Harrison tivesse sofrido um maior número de baixas, apesar de contar com um contingente superior de homens, a batalha foi interpretada como uma importante vitória política e simbólica para as forças norte-americanas. A Batalha de Tippecanoe foi um sério golpe para o sonho de Tecumseh, mas apesar disso continuou representando um importante papel nas operações militares na fronteira. Foi somente depois da morte de Tecumseh em 1813, durante a batalha do Thames, que sua confederação deixou de ameaçar a expansão dos colonos. Quando William Henry Harrison se apresentou como candidato a Presidente dos Estados Unidos da América durante as eleições de 1840 utilizou como slogan a frase "Tippecanoe and Tyler too" ("Também Tippecanoe e Tyler") para lembrar às pessoas seu papel nessas duas batalhas. Esta mesma frase deu lugar a uma canção que foi muito popular durante tais eleições. </div>
<h2 style="color: #e13727; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #f6b26b; font-size: small;">Tem início a Revolução Russa 07 de novembro de 1905</span></h2>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZcfGRlTHAtUsYuZ6-gjHyy_4s91clTU3MeSKGrYV8CEDekkKbYw8H79LeuC2KPCnznfkplX_CJCCJXl51w9DKqrPIM-Dwk7Oi1kt6lE67-syP_B5FsXCtHLI1DfkRoxDv6WM9qlPg_4/s1600/07-11-revolucao-russa-hoje-na-historia-history-channel.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNZcfGRlTHAtUsYuZ6-gjHyy_4s91clTU3MeSKGrYV8CEDekkKbYw8H79LeuC2KPCnznfkplX_CJCCJXl51w9DKqrPIM-Dwk7Oi1kt6lE67-syP_B5FsXCtHLI1DfkRoxDv6WM9qlPg_4/s1600/07-11-revolucao-russa-hoje-na-historia-history-channel.gif" /></a></div>
<div>
A Revolução Russa teve início em 7 de novembro de 1905 e foi um dos acontecimentos mais importantes da história moderna, além de um dos mais violentos de todos os tempos. Foi uma revolta espontânea e contra o governo que se espalhou por todo o Império Russo. Aparentemente, não tinha direção, controle ou qualquer objetivo reconhecido. É geralmente considerado o ponto de partida para as condições políticas, econômicas e sociais na Rússia.</div>
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Seu impacto foi sentido na América e Europa. Embora a Revolução não tenha expandindo o comunismo de maneira imediata, ela propiciou a outros países do terceiro mundo um exemplo a ser seguido. Com a Revolução Russa, o proletariado seguiu como líder dos oprimidos e, ao mesmo tempo, instaurava sua dominação política para criar as bases de uma nova ordem social, sem exploradores nem explorados, abrindo um novo horizonte histórico para a humanidade.</div>
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Fonte; <a href="http://www.seuhistory.com/">www.seuhistory.com</a></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-79129532876331172562012-11-05T19:49:00.001-02:002012-11-05T19:49:58.216-02:00Hoje na História - 05 de Novembro<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #f6b26b;">Cristóvão Colombo descobre a ilha A Desejada - <b>05 de novembro de 1493</b></span></h3>
<div style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNKuPsUC4dTuYts7VcmVWwQAoR0Y82CV1xAI5Wx1ZUSMjhZAsl0LkzZseGbLQbvsCCvySFDnA61DnqbjEZTwXVRDhJAM9IK-5-ixe3h3wlfkBbi6W4Ktia2Dctjz5wuFe9cLeutS_ufY/s1600/05_11_1493_det_Colon.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNKuPsUC4dTuYts7VcmVWwQAoR0Y82CV1xAI5Wx1ZUSMjhZAsl0LkzZseGbLQbvsCCvySFDnA61DnqbjEZTwXVRDhJAM9IK-5-ixe3h3wlfkBbi6W4Ktia2Dctjz5wuFe9cLeutS_ufY/s1600/05_11_1493_det_Colon.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilNKuPsUC4dTuYts7VcmVWwQAoR0Y82CV1xAI5Wx1ZUSMjhZAsl0LkzZseGbLQbvsCCvySFDnA61DnqbjEZTwXVRDhJAM9IK-5-ixe3h3wlfkBbi6W4Ktia2Dctjz5wuFe9cLeutS_ufY/s1600/05_11_1493_det_Colon.png" /></a>No dia 5 de novembro de 1493 o conquistador Cristóvão Colombo avistou novamente nos contornos da América, uma ilha que batizou como "A Desejada", nome que deu motivo a diferentes versões históricas. Enquanto para uns esse nome correspondia ao desejo lógico de alcançar a terra, outros achavam que deu esse nome á ilha porque a mesma fazia parte do arquipélago das Antilhas, um dos pontos que buscou e não conseguiu encontrar em sua primeira viagem. Durante a viagem, Colombo teve que lidar com vários problemas, entre eles um motim da tripulação, que finalmente foi controlado pelos comandantes. Mas o desencanto entre os marinheiros se tornava cada vez mais forte. Nesta segunda viagem, o conquistador conseguiu consolidar a presença espanhola no Novo Mundo, embora o ouro e as espécies arrecadadas não tivessem alcançado os níveis prometidos à Coroa.<br />
<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; padding-top: 15px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #f6b26b;">Nasce Ruy Barbosa, escritor e diplomata brasileiro - <b>05 de novembro de 1849</b></span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKx2h6kL88gxAfC2dxHGnHDcApYBNW_MFuKJXTAeX_XyvWfzt4uTHg3-tqQF4Kqm6Mz88o9eI-oh2yLLtSIyVzLrBQAICoJ0qKqcioCpj77AO_Xa09b2bS6zVi2c0rdFVIynBqszQT9zY/s1600/05-11-Ruy-Barbosa-politico-escritor-senador-history-channel-brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKx2h6kL88gxAfC2dxHGnHDcApYBNW_MFuKJXTAeX_XyvWfzt4uTHg3-tqQF4Kqm6Mz88o9eI-oh2yLLtSIyVzLrBQAICoJ0qKqcioCpj77AO_Xa09b2bS6zVi2c0rdFVIynBqszQT9zY/s1600/05-11-Ruy-Barbosa-politico-escritor-senador-history-channel-brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKx2h6kL88gxAfC2dxHGnHDcApYBNW_MFuKJXTAeX_XyvWfzt4uTHg3-tqQF4Kqm6Mz88o9eI-oh2yLLtSIyVzLrBQAICoJ0qKqcioCpj77AO_Xa09b2bS6zVi2c0rdFVIynBqszQT9zY/s1600/05-11-Ruy-Barbosa-politico-escritor-senador-history-channel-brasil.jpg" /></a>No dia 5 de novembro de 1849 nascia, em Salvador, o político, jurista, diplomata, escritor e tradutor brasileiro Ruy Barbosa. Como político, foi deputado, senador, ministro da Fazenda e duas vezes candidato a presidência da república. Além disso, foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República, ao lado de Prudente de Morais. Foi defensor do federalismo, do abolicionismo e dos direitos e garantias individuais. Grande estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, sendo presidente desta instituição entre 1908 e 1919. Exerceu um papel importante na entrada do Brasil na I Guerra Mundial. No final da sua vida, foi indicado juiz da Corte Internacional de Haia, mas recusou o convite. Ele morreu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, no dia 1o. de março de 1923.<br />
<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; padding-top: 15px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #f6b26b;">Saddam Hussein é condenado à forca - <b>05 de novembro de 2006</b></span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHsyeBeQ-5MyusEjMrQo1Af9oApFrJ_fQLIwqJst860xt36ZQfcIQbP4hfi28Am3t-OJkhvOFQbHZNSEMSG9iHUmef-I7UzjtmbH7T8cDQGgZf3kmvCth9xIp9lUO7psDKytbgNCiB6M4/s1600/05-11-saddam-houssein-iraque-presidente-condenado-enforcamento-hoje-na-historia-history-channel.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHsyeBeQ-5MyusEjMrQo1Af9oApFrJ_fQLIwqJst860xt36ZQfcIQbP4hfi28Am3t-OJkhvOFQbHZNSEMSG9iHUmef-I7UzjtmbH7T8cDQGgZf3kmvCth9xIp9lUO7psDKytbgNCiB6M4/s1600/05-11-saddam-houssein-iraque-presidente-condenado-enforcamento-hoje-na-historia-history-channel.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHsyeBeQ-5MyusEjMrQo1Af9oApFrJ_fQLIwqJst860xt36ZQfcIQbP4hfi28Am3t-OJkhvOFQbHZNSEMSG9iHUmef-I7UzjtmbH7T8cDQGgZf3kmvCth9xIp9lUO7psDKytbgNCiB6M4/s200/05-11-saddam-houssein-iraque-presidente-condenado-enforcamento-hoje-na-historia-history-channel.gif" width="191" /></a>No dia 5 de novembro de 2006, Saddam Hussein Abd al-Majid al-Tikriti foi condenado à morte por enforcamento pelo assassinato de 148 xiitas iraquianos em 1982. A execução aconteceu em 30 de dezembro de 2006. O político iraquiano foi o quinto presidente do país de 16 de julho de 1979 a 9 de abril de 2003. Em março de 2003, uma coalizão de países liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido invadiu o Iraque para depor Saddam, depois que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush acusou o líder iraquiano de possuir armas de destruição em massa e de ter ligações com a Al-Qaeda. O Partido Baath de Saddam foi dissolvido e a nação fez uma transição para um sistema democrático.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Fonte; <a href="http://www.seuhistory.com/">www.seuhistory.com</a></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-90377295552357749862012-11-04T14:08:00.001-02:002012-11-04T14:08:55.110-02:002° Guerra Mundial - O Brasil na Guerra - O Exército Parte 2 <br />
Olá Pessoal,<br />
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Hoje vou postar a 2° parte da participação do Brasil na SG. Infelizmente as condições do Exército Brasileiro não era das melhores e não fosse a intervenção americana talvez o embarque não teria acontecido.<br />
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Foram embarcados 5 escalões rumo ao teatro de guerra europeu totalizando 25.000 homens, que foram escoltados por destroieres brasileiros e belonaves americanas até Gilbraltar sendo depois escoltados por navios de guerras ingleses e americanos pelo Mar Mediterrâneo chegando enfim na Itália.<br />
<br />
Uma boa leitura.<br />
Bruno Mingrone<br />
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<h2>
<span>Travessia</span> do Atlântico </h2>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Sentia-se, por toda <span class="GramE">a</span> parte, a campanha do <span class="SpellE">quinta-colunismo</span> contra a preparação de nossa tropa e seu embarque para além-mar, com os comentários mais desagradáveis sobre as qualidades morais e físicas do soldado brasileiro, procurando levá-los ao ridículo e ao desânimo diante dos graves riscos que os aguardavam na travessia do Atlântico. Via-se, com desalento e tristeza, o arrefecimento dos preparativos de embarque, por parte das autoridades brasileiras, e, não fora <span class="GramE">a</span> ação providencial do General <span class="SpellE">Kroner</span>, adido militar norte-americano, junto ao seu governo e ao nosso Ministro da Guerra, não teríamos conseguido atravessar o Atlântico com a oportunidade exigida pela marcha dos acontecimentos.<br /><br />O governo começava a recuar diante das suas responsabilidades para com os Aliados, pois a FEB, dias depois da partida do 1º Escalão de Embarque, ficou reduzida apenas a uma Divisão de Infantaria (1ª DIE) e mais alguns órgãos de Exército, como Depósito de Pessoal, Pagadoria Fixa, a Agência do Banco do Brasil, o Depósito de Intendência, o Correio Regulador, os Grupos Hospitalares e o Serviço de Justiça, em conseqüência da ordem de adiar-se <span class="SpellE">sine</span> <span class="SpellE">die</span> a organização das 2ª e 3ª Divisões de Infantaria, o que restringiu de muito a contribuição militar do Brasil.<br /><br />O êxito da operação de embarque para além-mar condicionava-se á rapidez com que homens e material se internassem nos transportes de guerra e à manutenção de relativo segredo. Não era possível obter-se completo sigilo sobre uma operação dessa natureza, mormente quando as tropas, tendo de servir-se da Estrada de Ferro Central do Brasil e utilizar-se do Cais do Porto do Rio de Janeiro, se expunham à normal curiosidade de populares. A primeira das condições supra-enumeradas revestia a feição de um assunto de instrução militar. Já concentrada a 1ª DIE, realizaram-se freqüentes exercícios de embarque e desembarque, focalizando-se a necessidade de grande rapidez e os cuidados tendentes a evitar as acidentes. Além dessas práticas, foram ministrados conselhos e exibidos filmes, tudo objetivando convencer aos expedicionários de que qualquer indiscrição poderia redundar na perda de milhares de companheiros e, como corolário, sacrificar o êxito da Expedição. Os resultados alcançados foram brilhantes. Relativamente à obtenção do segredo, muitos foram os recursos postos em ação.<br /><br />Graves e convincentes foram os motivos que impuseram a montagem de um eficiente sistema de escolta aos navios-transportes que conduziram os cinco escalões da FEB. Em razão da probabilidade de intervenção dos submersíveis contrários, destróieres brasileiros e belonaves americanas acompanhavam até o estreito de Gibraltar os navios que transportavam nossas tropas. A viagem no Mediterrâneo realizava-se com uma nova escolta de navios americanos e ingleses, contando com constante cobertura aérea. <span class="SpellE">Blimpes</span> e aviões, com bases no Brasil e África, asseguravam a cobertura desses transportes, desde os primeiros momentos da partida até o porto de destino. Completavam as medidas de segurança as bombas de profundidade dos destróieres, o próprio armamento dos transportes de guerra, o contínuo funcionamento do radar e os aviões existentes nos cruzadores americanos da escolta. Apesar de todos esses meios, eram diários os exercícios de alarma para abandono do navio e obrigatório o uso permanente de salva-vidas. As regras de segurança impunham também o escurecimento do navio, durante a noite. Com a efetivação de tal medida, todo pessoal embarcado era empilhado nos alojamentos, que se fechavam para impedir a filtração da mais fraca réstia de luz. Desagradáveis, insuportáveis quase, eram essas noites, quentes e infindáveis, vividas em compartimentos abafados e lotados até o teto. Além disso, a diferença de alimentação e a agitação do mar provocavam o enjôo em grande número de companheiros, o que tornava insuportável a vida nos alojamentos. Os freqüentes exercícios de artilharia de bordo contra alvos aéreos interessavam muito à tropa embarcada e constituíam um agradável passatempo. Para aliviar as naturais preocupações da viagem e o cerceamento da liberdade, decorrente das medidas de segurança e escurecimento do navio, os comandos dos transportes faziam exibir alguns filmes cinematográficos e executar programas variados de divertimentos, geralmente a cargo dos capelães de bordo. Alem disso, a tripulação dos transportes, desde o marujo ao comandante, esmerava-se em gentilezas de toda ordem, tudo envidando para dissipar o turbilhão de saudades e apreensões.<br /><br />A FEB se desdobrou em cinco Escalões de Embarque no valor aproximado de 5.000 homens, cada um, perfazendo um total de cerca de 25.000 homens; os três primeiros constituíam a 1ª DIE e os dois últimos formavam o Depósito de Pessoal, órgão da FEB, destinado ao <span class="SpellE">recompletamento</span> dos claros. Os cinco Escalões de Embarque se deslocaram para a Itália nas condições abaixo:</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/CA-kMjQ18bM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
Embarque do 1° Escalão da FEB rumo à Itália<br /><br />1º Escalão de embarque: A 2 de julho de 1944, pelo "General Mann", sob o comando do General <span class="SpellE">Zenóbio</span> da Costa, tendo chegado a Nápoles em 16 de julho. Acompanhou este Escalão o General Mascarenhas de Moraes. Composição: Escalão Avançado <span class="GramE">dos Quartel</span> General da 1ª DIE; Estado Maior da ID da 1ª DIE; o 6º RI; a 4ª Cia. e 1º <span class="SpellE">Pel</span>. de <span class="SpellE">Mrt</span>. do 11º RI; o <span class="SpellE">II/1º</span> <span class="SpellE">ROAuR</span>; 1ª Cia. do 9º BE; 1/3 das <span class="SpellE">Sec</span>. <span class="SpellE">Supr</span>. e de <span class="SpellE">Man</span>. do 9º BE; 1º <span class="SpellE">Pel</span>. do Esquadrão de Reconhecimento; a <span class="SpellE">Sec</span>. <span class="SpellE">Explr</span>. e elementos da <span class="SpellE">Sec</span>. <span class="SpellE">Cmdo</span>. da 1ª Cia. de Transmissões; a 1ª Cia. de Evacuação, o <span class="SpellE">Pel</span>. Tratamento e elementos da <span class="SpellE">Sec</span>. <span class="SpellE">Cmdo</span>., todos do 1º Batalhão de Saúde; a Cia. de Manutenção; o Pelotão de Polícia Militar; um pelotão de viaturas, uma <span class="SpellE">Sec</span>. do <span class="SpellE">Pel</span>. de <span class="SpellE">Serv</span>. e elementos da Séc. de <span class="SpellE">Cmdo</span>. da 1ª Cia. de Intendência; e elementos da FEB anexos à 1ª DIE; o Correio Regulador, o Depósito de Intendência, <span class="GramE">a Pagadoria Fixa, correspondentes de guerra</span>, elementos do Hospital Primário, Serviço de Justiça e Banco do Brasil. Efetivo: - 5.075 homens, inclusive 304 oficiais.<br /><br /><strong>2º</strong> Escalão de Embarque: A 22 de setembro de 1944, pelo "General <span class="SpellE">Meigs</span>", sob o comando do General Oswaldo Cordeiro de Farias, chegando a Nápoles em data de 6 de outubro. Composição: <span class="SpellE">AD/1ª</span> DIE (Estado-Maior e <span class="SpellE">Bia</span>. de Comando); o 1º RI; <span class="SpellE">I/2º</span> <span class="SpellE">ROAuR</span>; 9º BE (elementos do <span class="SpellE">Dest</span>. <span class="SpellE">Cmdo</span>., Cia. de Serviço e 2ª Cia.); grosso do I° Esquadrão de Reconhecimento; 1ª Cia de Transmissões (<span class="SpellE">Sec</span>. Extra., uma <span class="SpellE">Sec</span>. <span class="SpellE">Explr</span>. e <span class="SpellE">Sec</span>. <span class="SpellE">Constr</span>.); 1º Batalhão de Saúde (elementos do <span class="SpellE">Dest</span>. <span class="SpellE">Cmdo</span>., 1ª Cia. de Evacuação e elementos da Cia. de Tratamento); elementos da Cia. de Intendência; elementos de Depósito de Intendência; <span class="GramE">elementos dos Serviços Postal</span> e Justiça; Cia. do Quartel-General da 1ª DIE; grosso do QG da 1ª DIE; 2º Grupo Suplementar Brasileiro em Hospitais americanos; 3º Grupo Suplementar Brasileiro em Hospitais Americanos; correspondentes de guerra e elementos do Banco do Brasil. Efetivo: - 5.075 homens, inclusive 368 oficiais.<br /><br /><strong>3º</strong> Escalão de Embarque: A 22 de setembro de 1944, pelo "General <span class="SpellE">Meigs</span>", sob o comando do General Olimpio <span class="SpellE">Falconiere</span> da Cunha, chegando a Nápoles em 6 de outubro. Composição: <span class="GramE">11 RI</span>.; <span class="SpellE">I/1º</span> <span class="SpellE">ROAuR</span>; <span class="SpellE">I/1º</span> RAPC; 9º BE (Comando e Cia. de Serviço, <span class="SpellE">Dest</span>. Saúde e 3ª Cia.); Esq. de Ligação e Observação; 1º Batalhão de Saúde (<span class="SpellE">Dest</span>. <span class="SpellE">Cmdo</span>., <span class="SpellE">Pel</span>. de Tratamento e 3ª Cia. <span class="SpellE">Evac</span>.); elementos da 1ª Cia. de Intendência; QG da 1ª DIE e Cia. do QG; Depósito de Intendência; Banda de Música; 1º Grupo Suplementar Brasileiro em Hospitais Americanos; e Pelotão de Sepultamento. Efetivo: - 5.239 homens, inclusive 318 oficiais. Os efetivos transportados nos 2º e 3º Escalões de Embarque montaram a 10.375 homens.<br /><br /><strong>4º</strong> Escalão de Embarque: A 23 de novembro de 1944, pelo "General <span class="SpellE">Meigs</span>", sob o comando do coronel Mario Travassos, chegando a Nápoles a 7 de dezembro. Conduziu o 1º Escalão do Depósito de Pessoal da FEB; Efetivo: - 4.691 homens, inclusive 285 oficiais.<br /><br /><strong>5º</strong> Escalão de Embarque: A 8 de fevereiro de 1945, pelo <span class="GramE">"General <span class="SpellE">Meigs</span>, sob o comando do Tenente-Coronel <span class="SpellE">Ibá</span> Jobim Meireles, tendo chegado a Nápoles a 22 do mesmo mês. Conduziu o 2º Escalão do Depósito de Pessoal da FEB. Efetivo: - 5.082 homens, inclusive 247 oficiais.<br /></span>Para os elementos avulsos, médicos e <span class="GramE">enfermeiras em particular, destinados às turmas brasileiras que iriam funcionar nos Hospitais Americanos</span>, os transportes se fizeram por via aérea (Rio-Natal-Dakar- Nápoles) Efetivo: - Transportado por via aérea 111, inclusive 67 enfermeiras. Dessa maneira, aportou ao Continente europeu, em escalões sucessivos, primeira força latino-americana destinada a combater em terras de ultramar. Esta "performance" constituiu justo galardão aos esforços <span class="SpellE">dispendidos</span> e enfrentados na travessia oceânica.</div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte Texto; <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">www.segundaguerramundial.com.br</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte Video; <a href="https://www.youtube.com/watch?v=CA-kMjQ18bM">https://www.youtube.com/watch?v=CA-kMjQ18bM</a></div>
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</div>
Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-30822895999035913682012-11-04T13:29:00.000-02:002012-11-04T13:29:39.279-02:00Aconteceu Hoje na História - 4 de Novembro<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
</h3>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #e69138;">É planejada a Conspiração da Pólvora - <b>04 de novembro de 1605</b></span></h3>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVKmg4js-q-DcYgHmref1e88sBlnbAcTKQsvYiaRqq4dAl0dh0QamdkHu6fwVthHO3TJk8VQ_NfdtQlOzqB4jiJPRi-PAGf5MIhU8hQN_qFPHEoHY0p9zT67t9qCRRm0YRmbpFZlPFif8/s1600/04_11_1605_det_Conspiracion.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVKmg4js-q-DcYgHmref1e88sBlnbAcTKQsvYiaRqq4dAl0dh0QamdkHu6fwVthHO3TJk8VQ_NfdtQlOzqB4jiJPRi-PAGf5MIhU8hQN_qFPHEoHY0p9zT67t9qCRRm0YRmbpFZlPFif8/s1600/04_11_1605_det_Conspiracion.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVKmg4js-q-DcYgHmref1e88sBlnbAcTKQsvYiaRqq4dAl0dh0QamdkHu6fwVthHO3TJk8VQ_NfdtQlOzqB4jiJPRi-PAGf5MIhU8hQN_qFPHEoHY0p9zT67t9qCRRm0YRmbpFZlPFif8/s1600/04_11_1605_det_Conspiracion.png" /></a>A Conspiração da Pólvora foi um complô que teve como data o dia 4 de novembro de 1605, organizado por um grupo de provinciais católicos ingleses (Robert Catesby e Guido Fawkes) para matar o Rei Jacobo I da Inglaterra, sua família, e a maior parte da aristocracia protestante, explodindo o Parlamento inglês durante a sessão de Abertura de Estado (4 de novembro de 1605). Os conspiradores tinham planejado seqüestrar os infantes reais, ausentes no Parlamento, e incitar uma rebelião no local. Esta medida pretendia ser o sinal para um grande levante dos católicos-romanos ingleses, descontentes pelas medidas penais severas adotadas contra eles, e que finalizaria com a instalação no trono inglês de um Rei controlado pelo Papa. Realizados os preparativos, o Governo descobriu a conspiração, o que acabou conduzindo à execução da maior parte dos conspiradores e serviu de pretexto para um endurecimento das medidas anti-romanas. O Complô da Pólvora foi apenas um entre uma série de tentativas de assassinato mal-sucedidas contra Jaime I. Muitos acreditam que a conspiração foi parte integral da chamada Contra-Reforma Católica. Todos os anos no dia 4 de novembro, no Reino Unido, na Nova Zelândia, África do Sul, Terranova, Canadá, São Cristóvão e Nevis, em algumas partes dos Estados Unidos e antigamente na Austrália, é celebrado o fracasso do complô, conhecido como a Noite de Guy Fawkes, a Noite da Fogueira ou a Noite dos Fogos Artificiais. A descoberta a tempo da conspiração impediu a derrocada da dinastia protestante dos Estuardo, personificada nas figuras de Jaime I da Inglaterra e VI da Escócia, e a entronização de um monarca católico, provavelmente seu filho o Príncipe Carlos, devidamente instruído nos dogmas e nos mistérios da Igreja de Roma.<br />
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<span style="color: #e69138;">Santos Dumont é declarado vencedor do prêmio Deutsch - <b>04 de novembro de 1901</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoYYa8c1geQQOILSFjYiD9WejjUsc9eYPNXSU_X2g4J55nE3ViExJ-UKnYl4IASW5NxuwMsRcu6ppUrJopm91XWGNttAdYBTz8LE9RVkQuFCiDoJCDpWSHdaKzcn-nNqVMWneqJWIdXBY/s1600/04-11-2011-santos-dumont-dirigivel-aviacao-history-channel-brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoYYa8c1geQQOILSFjYiD9WejjUsc9eYPNXSU_X2g4J55nE3ViExJ-UKnYl4IASW5NxuwMsRcu6ppUrJopm91XWGNttAdYBTz8LE9RVkQuFCiDoJCDpWSHdaKzcn-nNqVMWneqJWIdXBY/s1600/04-11-2011-santos-dumont-dirigivel-aviacao-history-channel-brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoYYa8c1geQQOILSFjYiD9WejjUsc9eYPNXSU_X2g4J55nE3ViExJ-UKnYl4IASW5NxuwMsRcu6ppUrJopm91XWGNttAdYBTz8LE9RVkQuFCiDoJCDpWSHdaKzcn-nNqVMWneqJWIdXBY/s200/04-11-2011-santos-dumont-dirigivel-aviacao-history-channel-brasil.jpg" width="200" /></a>No dia 4 de novembro de 1901, o brasileiro Alberto Santos Dumont foi oficialmente declarado vencedor do prêmio Deutsch após o seu voo com o dirigível N-6 em torno da Torre Eiffel, em Paris. Pelo feito, ele ganhou 129 mil francos. O concurso promovido pelo milionário Deutsch de la Meurthe, empresário ligado à exploração e ao refino do petróleo, fazia parte de uma das comemorações da virada do século. O desafio consistia em pilotar um dirigível ou aeroplano que contornasse a torre Eiffel, saindo do campo de Saint-Cloud, sobrevoando o rio Sena, o campo de Bagatelle e retornando ao ponto de partida em, no máximo, 30 minutos. No dia 19 de outubro de 1901, Santos Dumont convocou os juízes para a prova do seu dirigível. Com algumas dificuldades por conta da perda de altura e do vento, ele terminou o desafio em 30 minutos e 29 segundos. Houve uma grande discussão em torno do resultado da prova e, finalmente, no dia 4 de novembro, a comissão se reuniu no Aeroclube de Paris para avaliar o feito. Santos Dumont foi declarado ganhador da prova e o prêmio, inicialmente de 100 mil francos, foi elevado para 129 mil por conta de juros e recompensas. O brasileiro deu o dinheiro aos seus auxiliares e aos pobres de Paris. No Brasil, o presidente Campos Sales premiou o aviador com a mesma quantia, juntamente com uma medalha de ouro. A partir de então, a fama de Santos Dumont não parou de crescer e ele se tornou uma das personalidades mais conhecidas do século 20.<br />
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-align: justify;">
</div>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<span style="color: #e69138;">Arqueólogo Howard Carter descobre a tumba de Tutancâmon - <b>04 de novembro de 1922</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFk9-aDMWiN9oYAufX2XWt6tBWlnqWAA4XHvzDA8DsUScbXBGkQeUu3u31dF9V15oVInj5MOzRomRfYsDlPdnWvGHH4yrytIgl0mC3Od0HnbhIXKqguTwFnajpZkOq5cgsnAf6IvDZ8rA/s1600/04-11-howard-carter-egito-mumia-hoje-na-historia-history-channel.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFk9-aDMWiN9oYAufX2XWt6tBWlnqWAA4XHvzDA8DsUScbXBGkQeUu3u31dF9V15oVInj5MOzRomRfYsDlPdnWvGHH4yrytIgl0mC3Od0HnbhIXKqguTwFnajpZkOq5cgsnAf6IvDZ8rA/s1600/04-11-howard-carter-egito-mumia-hoje-na-historia-history-channel.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFk9-aDMWiN9oYAufX2XWt6tBWlnqWAA4XHvzDA8DsUScbXBGkQeUu3u31dF9V15oVInj5MOzRomRfYsDlPdnWvGHH4yrytIgl0mC3Od0HnbhIXKqguTwFnajpZkOq5cgsnAf6IvDZ8rA/s1600/04-11-howard-carter-egito-mumia-hoje-na-historia-history-channel.gif" /></a>No dia 4 de novembro de 1922, o arqueólogo e egiptólogo inglês Howard Carter descobriu a tumba de Tutancâmon (Tut-Anj-Amón), no vale dos Reis, em frente a Luxor, no Egito. Esta foi a tumba faraônica mais bem conservada e intacta já encontrada no Vale dos Reis. No dia 16 de fevereiro de 1923, Carter abriu a câmara e foi o primeiro a ver o sarcófago de Tutancâmon. Depois de catalogar este grande achado, Carter deixou a arqueologia para se dedicar à atividade de colecionador.Tutancâmon pertencia à dinastia XVIII do Egito que ficou no poder entre 1336/5 e 1327/5 A.C.. Ele não foi um faraó notável ou conhecido na Antiguidade. O tamanho relativamente pequeno de sua tumba (KV62) foi o motivo pelo qual ela não fora descoberta até o século XX, quando Carter a encontrou intacta. Sua descoberta e os tesouros achados ganharam atenção da imprensa mundial e serviram para renovar o interesse do público no Egito Antigo. Ao final, a máscara funerária de Tutancâmon se transformou na imagem de faraó mais popular nos tempos modernos.<br /></div>
Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-59551028447222496312012-11-03T23:45:00.001-02:002012-11-03T23:45:30.028-02:00Arqueólogos búlgaros descobrem cidade pré-histórica mais antiga da Europa<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipX7jbRW5RwC63kQUBquALuai-0AhYX_3kK0tupRdjScQc1URp2W6PnFSIYC_-CcHG2WzpEka0yrmJau0EaUJr5oQ3Nk-EAfL6xcUhNR25vM8LlklAMJuQiXXAA2cNezLdjXIeySJhJSQ/s1600/be0wzqvds4y8mh36t7clnb9xk.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipX7jbRW5RwC63kQUBquALuai-0AhYX_3kK0tupRdjScQc1URp2W6PnFSIYC_-CcHG2WzpEka0yrmJau0EaUJr5oQ3Nk-EAfL6xcUhNR25vM8LlklAMJuQiXXAA2cNezLdjXIeySJhJSQ/s1600/be0wzqvds4y8mh36t7clnb9xk.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esqueletos de um adulto e duas crianças encontrados<br />
no cemitério da cidade pré-histórica descoberta na Bulgária </td></tr>
</tbody></table>
Arqueólogos anunciaram a descoberta da cidade pré-histórica mais antiga da Europa no leste da Bulgária, onde foi encontrada também uma arcaica produção de sal, que teria sido a origem de grandes riquezas descobertas no local.<div style="text-align: justify;">
Escavações feitas no sítio, próximo à cidade moderna de Provadia, até agora revelaram os vestígios de um assentamento de casas de dois pavimentos, uma série de buracos no chão usados em rituais, assim como pedaços de um portão, estruturas de uma fortaleza e três muros de fortificação posteriores, todos com datação de carbono referente aos períodos Calcolítico (Idade do Cobre) médio e tardio, entre 4.700 e 4.200 anos antes de Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Não estamos falando de uma cidade como as cidades-estado gregas, assentamentos antigos romanos ou medievais, mas do que arqueólogos concordam que tenha sido uma cidade no quinto milênio antes de Cristo", afirmou Vasil Nikolov, pesquisador do Instituto Nacional de Arqueologia da Bulgária, após anunciar as descobertas no começo do mês.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nikolov e sua equipe trabalham desde 2005 em escavações do assentamento Provadia-Solnitsata, situado perto do resort de Varna, no Mar Negro.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma pequena necrópole também foi encontrada, mas ainda precisa ser estudada mais a fundo e poderá manter os cientistas ocupados por gerações.</div>
<div style="text-align: justify;">
O arqueólogo Krum Bachvarov, do Instituto Nacional de Arqueologia, afirmou que sua última descoberta é "extremamente interessante" devido às posições peculiares de sepultamento e dos objetos descobertos nas sepulturas, que são diferentes dos de outras sepulturas neolíticas encontradas na Bulgária.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Os enormes muros no entorno do assentamento, que foram construídos muito altos e com blocos de pedra, também são algo que até agora não tinha sido visto em escavações de sítios pré-históricos no sul da Europa", acrescentou Bachvarov. </div>
<div style="text-align: justify;">
Bem fortificada, com um centro religioso e, mais importante, um grande centro de produção para uma commodity específica que foi comercializada por toda parte, o assentamento de cerca de 350 pessoas encontrou todas as condições para ser considerada a mais antiga "cidade pré-histórica" conhecida na Europa, afirmou a equipe.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Em uma época em que não se conhecia a roda e a carroça, estas pessoas arrastaram enormes rochas para construir muros enormes. Por quê? O que escondiam atrás deles?", questionou Nikolov. <br />A resposta é o sal.</div>
<div style="text-align: justify;">
Precioso como ouro <br />A área é rica em grandes depósitos de sal rochoso, uns dos maiores no sul da Europa e o único a ser explorado até o sexto milênio antes de Cristo, disse Nikolov.</div>
<div style="text-align: justify;">
Isto é o que faz de Provadia-Solnitsata um local tão importante.</div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, o sal ainda é extraído no local, mas 7.000 anos atrás, tinha uma importância completamente diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
"O sal foi uma commodity extremamente valorizada em épocas antigas, por ser necessário tanto para as vidas das pessoas e como um método de comércio e moeda a partir do sexto milênio a.C. até o ano 600 a.C.", explicou o cientista.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqyqxrQbcmh5XFjYPHHWm724Ymk28Mpu_kj6RhXa8l-NE109ckvKMuN0EOo8Ru8x-cHJupT_-hm5ygmR_ejQsHvG2xjzPdMSe8mjIXKhpEAWtyUDXx-bCQGQi0RiwEsOKH4M7w4Ly97h0/s1600/9l3vh5s2xkziat9bmh375jjw1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqyqxrQbcmh5XFjYPHHWm724Ymk28Mpu_kj6RhXa8l-NE109ckvKMuN0EOo8Ru8x-cHJupT_-hm5ygmR_ejQsHvG2xjzPdMSe8mjIXKhpEAWtyUDXx-bCQGQi0RiwEsOKH4M7w4Ly97h0/s400/9l3vh5s2xkziat9bmh375jjw1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Restos do muro da cidade pré-histórica encontrada em Provadia, considerada a mais antiga da Europa</td></tr>
</tbody></table>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
A extração de sal no local começou em 5.500 anos a.C., quando as pessoas começaram a ferver salmoura de uma fonte vizinha em estufas encontradas dentro do assentamento, disse Nikolov, citando os resultados de datação de carbono de um laboratório britânico em Glasgow, Escócia.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Esta é a primeira vez no sul da Europa e no oeste de Anatólia que os arqueólogos encontraram traços de produção de sal em uma época tão remota, o fim do sexto milênio a.C., e conseguiram prová-la com dados arqueológicos e científicos", confirmou Bachvarov.</div>
<div style="text-align: justify;">
A produção de sal saiu do assentamento por volta do fim do sexto milênio e a produtividade aumentou gradualmente. Após ser fervido, o sal era cozido para formar pequenos tijolos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nikolov disse que a produção cresceu de forma permanente a partir de 5.500 a.C., quando uma carga das estufas de Provadia-Solnitsata rendia cerca de 25 quilos de sal seco. Por volta de 4.700 a 4.500 a.C., este volume tinha aumentado para 4.000 a 5.000 quilos de sal.</div>
<div style="text-align: justify;">
"Em uma época em que o sal era tão precioso quanto o ouro, você imagina o que isto significou", afirmou.</div>
<div style="text-align: justify;">
O comércio de sal deu à população local grande poder econômico, o que poderia explicar os bens em ouro encontrados em seputuras da Necrópole de Varna e que remontam a 4.300 a.C., sugerou Nikolov.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: Agência AFP para; <a href="http://ultimosegundo.ig.com.br/">http://ultimosegundo.ig.com.br</a></div>
Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-91798089182174411532012-10-23T23:30:00.000-02:002012-10-23T23:30:21.274-02:002° Guerra Mundial - O Brasil na Guerra - O Exército Parte 1<br />
Olá Pessoal,<br />
<br />
O Resumo sobre a 2° Guerra Mundial acabou, mas resolvi postar uma série de matérias sobre o desempenho do Brasil na SGM, começando pelo Exército, depois Marinha e Aviação.<br />
<br />
Para quem acha que o papel do Brasil na SGM foi pequeno, poderá se surpreender com a ação brasileira no teatro de guerra europeu. Em termos de números, foram 25.445 soldados enviados ao front sendo 443 baixas e cerca de 3000 feridos, 445 missões executadas e aproximadamente 1010 toneladas de bombas lançadas.<br />
<br />
Se você quer saber um pouco mais sobre o Brasil na SGM, postei abaixo alguns livros e o filme "Senta a pua!" de 1999. Já li todos e são ótimos, o livro "Irmãos de armas: um pelotão da FEB na SDM é mais do que recomendado e item obrigatório de leitura para quem quer conhecer mais á repeito.<br />
<br />
<li>Livros:<br /><i>Irmãos de armas: um pelotão da FEB na II Guerra Mundial</i>, de José Gonçalves e César Campiani Maximiano. São Paulo: Códex, 2005. (O livro é um relato de caráter semi-autobiográfico. A co-autoria é de César Campiani Maximiano, doutor em História pela Universidade de São Paulo. Sem ser piegas, o livro é comovente em vários momentos.) <br /><br /><i>O Brasil na mira de Hitler: a história do afundamento de navios brasileiros pelos nazistas</i>, de Roberto Sander. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. (Sem perder o rigor da pesquisa, a narrativa de Sander é tão envolvente quanto um bom romance de espionagem.)<br /><br /><i>National Geographic Brasil: Edição Especial</i>, nº 63-A, São Paulo: Abril, 2005. (Edição especial lançada por ocasião dos sessenta anos do término da Segunda Guerra. Traz uma coletânea dos melhores artigos sobre o assunto já publicados pela revista. Há três reportagens sobre o Brasil.) <br />
<li>Filme:<br /><i>Senta a pua!</i> - Direção: Erik de Castro. Brasil, 1999. (Documentário que conta a história dos pilotos da FAB durante a Segunda Guerra Mundial.) </li>
Uma boa leitura a todos!!!<br />
Bruno Mingrone<br />
<br />
<h1 class="rt-article-title" style="visibility: visible;">
<span style="font-size: large;"><span>Atividades</span> preparatórias da Força Expedicionária Brasileira (FEB)</span> </h1>
<div class="clear">
<a href="http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?view=article&catid=77%3Ao-exrcito&id=125%3Aatividades-preparatrias-da-fora-expedicionria-brasileira-feb&format=pdf&option=com_content&Itemid=34" rel="nofollow" title="PDF"><span class="icon pdf"></span></a><a href="http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?view=article&catid=77%3Ao-exrcito&id=125%3Aatividades-preparatrias-da-fora-expedicionria-brasileira-feb&tmpl=component&print=1&layout=default&page=&option=com_content&Itemid=34" rel="nofollow" title="Imprimir"><span class="icon print"></span></a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwjrdUsOK9gAjmGhW0nY7tsmRfglotDutR1ErFxl3vmRrcj1Kt5fS39ZeVQjZ4yEyOEMutk5Dp_nhXW17rlj131FtqQf3E5MCMV9bnjeGQxSKf0JZlJjE8_6LgtAa_M0-_2JiR2ANiSbo/s1600/Brasil%2520Segunda%2520Guerra%2520-%2520BRESCOLA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwjrdUsOK9gAjmGhW0nY7tsmRfglotDutR1ErFxl3vmRrcj1Kt5fS39ZeVQjZ4yEyOEMutk5Dp_nhXW17rlj131FtqQf3E5MCMV9bnjeGQxSKf0JZlJjE8_6LgtAa_M0-_2JiR2ANiSbo/s1600/Brasil%2520Segunda%2520Guerra%2520-%2520BRESCOLA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwjrdUsOK9gAjmGhW0nY7tsmRfglotDutR1ErFxl3vmRrcj1Kt5fS39ZeVQjZ4yEyOEMutk5Dp_nhXW17rlj131FtqQf3E5MCMV9bnjeGQxSKf0JZlJjE8_6LgtAa_M0-_2JiR2ANiSbo/s200/Brasil%2520Segunda%2520Guerra%2520-%2520BRESCOLA.jpg" width="200" /></a>A 28 de janeiro de 1942, durante a Terceira Conferência dos Chanceleres Americanos no Rio de Janeiro, anunciava o Governo do Brasil o rompimento de suas relações com a Alemanha, o Japão e a Itália, por efeito de seus compromissos internacionais em face da agressão a <span class="SpellE">Pearl</span> <span class="SpellE">Harbour</span> (7 de dezembro de 1941).<br /><br />Em conseqüência desse ato, entrou o Brasil em grande atividade militar para a segurança e a defesa de suas costas, quando, ao mesmo tempo, cedia aos Estados Unidos o uso, durante a conflagração, de suas bases militares - Belém, Natal, etc.<br /><br />Tradicionalmente favorável aos Aliados, vinha <span class="GramE">a</span> opinião pública se inflamando diante dos ataques praticados por submarinos alemães e italianos contra os nossos navios mercantes e nessas manifestações patrióticas inspirou-se o Presidente Vargas para declarar guerra à Alemanha e à Itália, em data de 22 de agosto de 1942, com a desaprovação, talvez, de alguns auxiliares diretos do Governo.<br /><br />A nossa atitude, decorrente da declaração de guerra, poderia prudentemente limitar-se à defesa das costas, à concessão das bases militares, durante o conflito em curso, e à colaboração com as forças militares norte-americanas no patrulhamento do Atlântico Sul, porque, com a atitude mais avançada, iríamos incorrer, sem dúvida, numa aventura de grandes proporções.<br /><br />O Exército não possuía nem conhecia o material de guerra moderno, as suas organizações táticas eram arcaicas, os seus serviços, deficientes. Ressentia-se o seu moral, e se ressentiu durante toda a guerra, da falta de imprescindível preparação psicológica.<br /><br />Apesar do nosso precário poder militar, decide o chefe do Governo, <span class="GramE">iluminado por uma intuição, até certo ponto feliz, que as armas brasileiras participem</span> do conflito de além-mar, como mais um tributo de solidariedade à causa aliada. Passou então <span class="GramE">a</span> vontade do Presidente Vargas, a prevalecer nos novos rumos de nossa política exterior. Tal <span class="SpellE">prevalecimento</span>, todavia, não se pôde afirmar com desejável plenitude, porque permaneceram em seus postos da administração pública alguns auxiliares imediatos do chefe do Governo, sabidamente contrários à participação efetiva do Brasil numa guerra ao lado das Nações Unidas.<br /><br />Desde agosto de 1943 já vinham sendo traçadas as normas, em caráter sigiloso, para a organização da Força Expedicionária Brasileira (FEB), destinada a cooperar, além-mar, tom os Exércitos Aliados na missão de destruir o inimigo comum. No dia 9 daquele mês e ano, consultado, no mesmo caráter, o General Mascarenhas de Moraes, comandante da 2ª Região Militar (São Paulo), por telegrama do Ministro da Guerra, se aceitaria o comando de uma das Divisões de Infantaria da Força Expedicionária, respondeu afirmativamente, de modo preciso e claro.<br /><br />Dias depois, tem ciência por comunicação telefônica do Ministro da Guerra, de que fora escolhido pelo Chefe do Governo, entre os generais consultados, para comandar a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), devendo a sua designação ser feita oportunamente. A 23 de novembro de 1943 é finalmente criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), com três Divisões de Infantaria e elementos orgânicos de Corpo de Exército, inclusive Aviação e Órgãos de Comando e de Serviços.<br /><br />No mês anterior já se tinha dado começo à organização da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), sob a orientação do General Mascarenhas de Moraes, para esse fim designado em 7 de outubro de 1943. <span class="SpellE">Ponderosas</span> e vitais foram <span class="GramE">as</span> razões que conduziram as nossas autoridades militares a estruturar a Grande Unidade expedicionária e seus elementos constitutivos segundo os meios, processos e tipos de organização, vigentes no Exército dos Estados Unidos e já consagrados pela experiência da guerra em pleno desenvolvimento.<br /><br />A tropa orgânica da Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE), tipo americano, compreendia: 3 Regimentos de Infantaria, 3 Grupos de Artilharia 105, 1 Grupo de Artilharia 155, 1 Batalhão de Engenharia, 1 Esquadrão de Reconhecimento, 1 Batalhão de Saúde, 1 Companhia de QG, 1 Companhia de Intendência, 1 Companhia de Transmissões, 1 Companhia de Manutenção, 1 Pelotão de Polícia, 1 Banda de Música, 1 Destacamento de Saúde e 1 Pelotão de Sepultamento.<br /><br />Na organização da 1ª DIE foram aproveitadas, em grande parte, unidades já existentes, transformadas algumas e criadas outras. Numerosos e difíceis foram os obstáculos à tarefa de se organizar uma <span class="SpellE">forrça</span> expedicionária de acordo com os moldes norte-americanos. Há longos anos o Exército Brasileiro vinha sendo instruído por uma operosa missão militar francesa. Sua organização, seus regulamentos e seus processos de combate eram baseados na chamada "escola francesa" . De repente, quase da noite para o dia, dentro da antiga moldagem, e no quadro da doutrina gaulesa, surgia a tarefa de constituir uma Divisão de Infantaria, com a organização norte-americana. E, além disso, instruí-la e adestrá-la segundo os métodos, processos e meios norte-americanos. Somente quem nunca se viu a braços com problemas análogos pode ignorar as dificuldades, as incompreensões e choques daí decorrentes. A nova organização exigia a criação de órgãos absolutamente novos e a revisão quase revolucionária de princípios, há muito firmados em nosso meio militar. O problema consistiu em fazer sair, de um maquinismo montado à francesa, uma Força Expedicionária que funcionasse à americana.<br /><br />A 1ª DIE, contou em seu seio, desde o início, cerca de três dezenas de oficiais das armas e serviços, com certa experiência dos processos de combate e instrução adotados nos Estados Unidos, pois tinham realizado proveitos estágios em Unidades e Campos de treinamento daquele país amigo. Alguns chefes nossos, entre os quais avultam os generais <span class="SpellE">Euclydes</span> <span class="SpellE">Zenóbio</span> da Costa, Oswaldo Cordeiros de Farias e <span class="SpellE">Falconiere</span> da Cunha, estagiaram também na América do Norte, onde tiveram oportunidade de colher magníficos ensinamentos. Além de contar com este contingente para as tarefas iniciais de organização e adestramento, ainda era de inestimável valia para a 1ª DIE a visita do seu chefe divisionário às frentes de combate do provável teatro de atuação das forças brasileiras. Obra de realismo militar, essa visita produzia a vantagem de estabelecer proveitosas relações pessoais de comando, antes mesmo da chegada da tropa brasileira ao teatro da guerra.<br /><br />Nesta ordem de idéias e objetivos, o General Mascarenhas De Moraes, em data de 6 de dezembro de 1943, acompanhado de diversos oficiais, entre os quais um "Grupo de Observadores", partiu para o Norte da África e Itália. Neste último país, visitou demoradamente as frentes de combate e esteve em contacto com os mais abalizados chefes militares aliados desse Teatro de Operações.<br /><br />Somente a 28 de dezembro de 1943 é que foi publicada a designação o General Mascarenhas De Moraes para comandar a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), em confirmação da escolha feita pessoalmente pelo Chefe do Governo, em agosto último. Retornando ao Brasil em janeiro de 1944, o General Mascarenhas De Moraes fez sentir a necessidade de tornar mais efetiva a sua ação de comando, pois urgia concentrar a tropa expedicionária na Capital Federal, subordinando-a diretamente ao seu chefe. Na segunda quinzena de março de 1944 atingia ao seu término a concentração da 1ª DIE na Capital Federal, com alguns elementos no Estado do Rio de Janeiro, ficando assim essa Grande Unidade expedicionária debaixo do comando de seu chefe próprio.<br /><br />Com a adoção da organização americana, na qual a <span class="SpellE">motorização</span> intensiva constitui a nota dominante, e em presença de um material de guerra, ate então desconhecido nos meios militares brasileiros, era natural, senão lógico, a incorporação ao nosso patrimônio profissional de preceitos regulamentares e processos de instrução bem diferentes daqueles com os quais nos habituáramos nos exercícios dos tempos de paz.<br /><br /><span class="GramE">A preparação técnica e tática da 1ª DIE começou</span> a ser encarada pelo seu comandante com a mais séria preocupação de vencer os obstáculos que surgiam por toda a parte. Apesar da atividade dos chefes expedicionários, nos diferentes escalões da hierarquia militar, a escassez de armamento e de outros materiais de guerra prejudicou a obtenção de um nível alto de adestramento, particularmente na instrução tática. Estava previsto, entretanto, <span class="GramE">um período final de adestramento, que seria realizado no próprio teatro da guerra</span>, o que possibilitaria melhor lucro na instrução tática das unidades. Amiudavam-se as visitas, inspeções e verificações, realizadas pelos chefes expedicionários de todos os escalões.<br /><br />A 31 de março de 1944, desfilava pelas avenidas do Rio de Janeiro a Infantaria Expedicionária, sob o comando do General <span class="SpellE">Zenóbio</span> Costa, dando uma excelente prova de seu apuro físico e de sua disciplina. A 20 de maio de 1944 realizou-se, no Campo de Instrução de <span class="SpellE">Gericino</span> (Rio de Janeiro), com a presença do Presidente da República a esplêndida demonstração de tiro real, levada a efeito por toda a Artilharia Expedicionária, sob o comando do General Oswaldo Cordeiros de Faria. No dia 24 desse mesmo mês, em homenagem ao feito de <span class="SpellE">Tuiuti</span>, desfila pela Avenida Rio Branco a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), sob o comando do General Mascarenhas de Moraes, recebendo do Chefe do Governo e do povo as mais entusiásticas aclamações e as mais tocantes despedidas.<br />
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Fonte: <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">www.segundaguerramundial.com.br</a></div>
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<br /></li>
Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-3139472021457643322012-10-18T22:42:00.001-03:002012-10-18T22:42:33.098-03:00Aconteceu Hoje na História - 18 de Outubro<h2>
18 de Outubro de 1876 - Estado do Alasca é comprado pelos Estados Unidos </h2>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnQ64rCS9wBgTXF3p-A2kwe9Tmnw05BE98z6o97aVfvByZuUEbX5PUXlPLtPc2pnXi_ayhLaO-SCWVNYsxWZvSY5Cgzi0jbUwKGu_zBPPgtifGv06RGZTyKetnYhkBYZr6wyWzErUBYjI/s1600/18-10-alasca-compra-eua-russia-estados-unidos-hoje-na-historia-history-channel.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnQ64rCS9wBgTXF3p-A2kwe9Tmnw05BE98z6o97aVfvByZuUEbX5PUXlPLtPc2pnXi_ayhLaO-SCWVNYsxWZvSY5Cgzi0jbUwKGu_zBPPgtifGv06RGZTyKetnYhkBYZr6wyWzErUBYjI/s1600/18-10-alasca-compra-eua-russia-estados-unidos-hoje-na-historia-history-channel.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnQ64rCS9wBgTXF3p-A2kwe9Tmnw05BE98z6o97aVfvByZuUEbX5PUXlPLtPc2pnXi_ayhLaO-SCWVNYsxWZvSY5Cgzi0jbUwKGu_zBPPgtifGv06RGZTyKetnYhkBYZr6wyWzErUBYjI/s200/18-10-alasca-compra-eua-russia-estados-unidos-hoje-na-historia-history-channel.gif" width="200" /></a>No dia 18 de outubro de 1867, o estado do Alasca foi comprado da Rússia pelos Estados Unidos por US$ 7 milhões. Este foi o penúltimo território a ser incorporado pelo país norte-americano. Ao seu redor, o Alasca conta com os oceanos Ártico e Pacífico, faz fronteira terrestre com o Canadá e está separado da Rússia pelo Estreito de Bering, que divide o extremo ponta oriental da Ásia do extremo ponto Ocidental da América do Norte. <br />
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O descobrimento de importantes reservas de petróleo permitiu um enorme crescimentos econômico da região nas últimas décadas, apesar do isolamento geográfico e das extremas condições climáticas. Por conta do petróleo, o Alasca também já sofreu com desastres ecológicos, como o acidente em 1989, quando o superpetroleiro Exxon Valdez encalhou nas águas do Alasca e provocou uma maré negra de óleo, considerada uma catástrofe ambiental.</div>
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<h2 style="text-align: justify;">
18 de Outubro de 1915 - Nasce Grande Otelo, ator, cantor e compositor brasileiro</h2>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixvt6mlynsQeHPb70VS0vtLm2PZXvffStd2gwegamwnkZbqxrhiTCrcRNKu_gxBWRfpLwYw8kaiK68mwvWp1BiLeytwOLOxZ3LLqJcJXQOmFPq5NXi3jdn6IZ9jMS3el3kcBVN7gIs-WY/s1600/18-10-grande-otelo-ator-comediante-history-channel-brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixvt6mlynsQeHPb70VS0vtLm2PZXvffStd2gwegamwnkZbqxrhiTCrcRNKu_gxBWRfpLwYw8kaiK68mwvWp1BiLeytwOLOxZ3LLqJcJXQOmFPq5NXi3jdn6IZ9jMS3el3kcBVN7gIs-WY/s1600/18-10-grande-otelo-ator-comediante-history-channel-brasil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixvt6mlynsQeHPb70VS0vtLm2PZXvffStd2gwegamwnkZbqxrhiTCrcRNKu_gxBWRfpLwYw8kaiK68mwvWp1BiLeytwOLOxZ3LLqJcJXQOmFPq5NXi3jdn6IZ9jMS3el3kcBVN7gIs-WY/s200/18-10-grande-otelo-ator-comediante-history-channel-brasil.jpg" width="200" /></a>Ator, cantor e compositor brasileiro, nascia no dia 18 de outubro de 1915, Grande Otelo, um dos grandes atores do Brasil. Natural de Uberlândia (MG), seu verdadeiro nome era Sebastião Bernardes de Souza Prata. O apelido Grande Otelo veio em 1932, quando entrou para a Companhia Jardel Jércolis, pioneira no teatro de revista. Durante a carreira, fez inúmeros filmes, entre eles as famosas comédias ao lado do cômico Oscarito, nas décadas de 1940 e 1950. Um dos seus trabalhos mais conhecidos é a versão cinematográfica do livro Macunaíma (1969), baseado na obra de Mário de Andrade. A cena do nascimento de Macunaíma, interpretado por Grande Otelo, é inesquecível.<br /> <br /> Apesar do sua característica cômica como ator, a vida real de Grande Otelo foi cheia de tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e sua mãe era alcoólatra. Quando já tinha conquistado o sucesso, sua esposa se matou, após envenenar o filho de seis anos, que era enteado do ator. Na infância, Grande Otelo foi parar no juizado de menores, onde foi adotado pela família do político Antônio de Queiroz. No cinema, outro ponto alto da sua carreira ocorreu em 1942, quando participou do filme It's All True, de Orson Welles. Filmou também Fitzcarraldo (1982) com o diretor Werner Herzog, na floresta amazônica. A partir dos anos 60, ele foi contratado pela TV Globo, onde atuou em novelas e também na Escolinha do Professor Raimundo, no início dos anos 90. Seu último trabalho foi uma participação na telenovela Renascer, pouco antes de morrer. Grande Otelo morreu em 1993 de um ataque do coração fulminante, quando viajava para Paris para uma homenagem que receberia no Festival de Nantes.<br />
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Fonte: <a href="http://www.seuhistory.com/">http://www.seuhistory.com</a></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-53662553258914505662012-10-16T00:05:00.000-03:002012-10-16T00:05:54.408-03:002° Guerra Mundial Parte 17 - A Queda do Japão<div style="text-align: justify;">
Olá Pessoal,</div>
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Chagamos ao último capitulo desse resumo sobre a 2° Guerra Mundial, no qual falaremos sobre a queda do Japão.</div>
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O tema sobre a SGM sempre foi um de meus favoritos, qualquer coisa relacionada a ela me fascina. Sejam filmes, livros, documentários...enfim tudo...rs. </div>
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Sempre fico imaginado como foi ter participado desse evento, o horror que deve ter sido o medo tomando conta dos soldados sejam eles Aliados ou do Eixo, os civis vendo suas casas e cidades sendo destruídas, seus pais e filhos sendo mortos.....</div>
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Bom, falando sobre esse último capitulo, ele começa falando sobre as conquistas das ilhas do pacifico pela frota americana, visto que o exercito imperial japonês já não tinha a mesma força de antes, passando pelo próprio Japão através da invasão da ilha de Okinawa chegando finalmente ao clímax com os americanos lançando as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki causando assim a rendição do Império Japonês decretando oficialmente o fim da 2° Guerra Mundial.</div>
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Boa Leitura e até a próxima.</div>
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Bruno Mingrone</div>
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<span style="font-size: large;">A Queda do Japão</span> <br />
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Em abril e maio de 1944 os Aliados desembarcaram perto de Hollandia, na costa norte da Nova Guiné holandesa, na ilha de Wakde, a pouca distância da praia, e na ilha de Biak. Com essas posições guarnecidas, era tempo de se prepararem para o estágio seguinte, a conquista das Marianas. Havia guarnições japonesas em Saipan, Tinian e Guam, grupo esse que representava uma importante plataforma nas comunicações do Japão com o seu império no sudoeste do Pacífico. Para os americanos, as bases nessas ilhas colocariam as suas Super-Fortalezas B-29 dentro de um fácil raio de bombardeio sobre o Japão e as Filipinas.<br />
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Reuniu-se uma frota de invasão, com 130.000 homens a bordo, que no dia 15 de junho desembarcaram em Saipan. Os japoneses haviam planejado uma operação de oposição à invasão americana. O objetivo era esmagar a frota americana entre uma força de porta-aviões avançando de leste para as ilhas, e aviões estacionados em terra voando da ilha para oeste, e quando os desembarques tivessem início a frota do Almirante Toyoda rumaria para o mar das Filipinas, nos estágios de abertura do plano.<br />
<br />
Em 19 de junho teve lugar a Batalha do Mar das Filipinas, com os japoneses enfrentando a potentíssima 5a Frota do Almirante Spruance. A posição japonesa estava enfraquecida pela sua inabilidade em exercer pressão sobre os americanos com aviões estacionados em terra, visto que suas forças aéreas nas Marianas já tinham sido largamente dizimadas. Assim, sofreram uma derrota retumbante. Nas duas fases da batalha, perderam quase 500 aviões e três porta-aviões de esquadra, enquanto muitos de seus outros navios eram avariados. Sua retirada eliminou qualquer possibilidade real de obstruir o subseqüente progresso americano sobre as Filipinas, e permitiu à invasão das Marianas prosseguir sem obstáculos. Os desembarques ocorreram em Guan no dia 21 de julho e em Tinian no dia 23, e embora a resistência japonesa fosse obstinada e feroz, não havia mais dúvidas quanto à conquista das ilhas.<br />
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O alvo seguinte eram as Filipinas, cuja defesa foi conduzida pelo General Yamashita, comandante das forças japonesas vitoriosas na Malásia em 1942. Depois da captura da ilha Morotai (ao sul de Mindanao) e das ilhas Palau, em setembro, as tropas de MacArthur desembarcaram em Leyte, no dia 20 de outubro. Essa ilha encontra-se no meio do arquipélago filipino: a posse dela dividiria ao meio a defesa japonesa. Os japoneses estavam determinados a defender as Filipinas, e haviam planejado uma sedutora armadilha para a frota de invasão americana. A isca seria uma força naval, incluindo quatro porta-aviões, comandada pelo Almirante Ozawa, que navegaria para o sul partindo do Japão, na esperança de atrair a frota americana ao seu encontro. Isso deixaria vulneráveis os transportes da invasão e suas escoltas ao largo de Leyte. Para esmagá-los o Almirante Kurita subiria de Cingapura, dividindo sua força para atacar de noroeste e de sudoeste, num movimento de pinças. Para essa operação, confiou inteiramente em navios tradicionais, incluindo os maciços vasos de guerra Yamato e Musashi, com canhões de 457 mm.<br />
<br />
No papel parecia um esquema de ação bastante razoável, mas na prática exigia que os americanos fizessem tudo o que esperava que fizessem. Além disso, a decisão de usar grandes canhões como principal força de choque, quando os porta-aviões haviam provado sua supremacia nessa função, era um erro. De qualquer modo, as coisas deram errado para os japoneses desde o começo. A frota de Kurita foi localizada a tempo pelos almirantes americanos, que puderam se preparar, e a preocupação com a sua aproximação resultou em que não conseguissem notar a chegada da força chamariz de Ozawa - apesar de seus desesperados esforços para chamar a atenção, emitindo sinais não codificados. Em pouco tempo os porta-aviões de Halsey estavam atacando a frota de Kurita em levas sucessivas, afundando o Musashi e forçando os japoneses a recuar. Halsey considerou isso uma retirada final e, tendo finalmente sabido da aproximação de Ozawa, seguiu para o norte com toda a sua frota para enfrentá-lo. Mal zarpara quando recebeu um relatório de reconhecimento afirmando que Kurita fizera meia-volta e estava se dirigindo de novo para a batalha. Resolvido agora a destruir a frota de Ozawa, Halsey não se sentiu inclinado a crer no relatório e continuou rumo ao norte. Estava convencido de que, ainda que fosse verdade, a frota japonesa fora tão reduzida pelo primeiro confronto que a frota do Almirante Kinkaid poderia facilmente se ocupar dela sem ajuda sua. Kinkaid, por sua vez, não estava prevenido de que Halsey não deixara navio algum guardando o seu acesso norte, através do estreito de San Bernardino, e limitou-se a observar o acesso sul, o estreito de Surigao. Quando a força de Kurita chegou do sul, foi forçada a navegar em fila pela estreita passagem e, numa manobra clássica, os americanos explodiram todos os navios japoneses.<br />
<br />
A vitória foi completa quando chegaram notícias de que a frota norte japonesa já havia começado a atacar a pequena força que guardava os navios de MacArthur. Kinkaid enviou sinais a Halsey para que voltasse, mas Halsey continuou seu caminho. Então os japoneses, tendo eliminado a oposição à sua frente, moveram-se contra os transportes indefesos. Kinkaid emitiu novos sinais a Halsey, que finalmente voltou - mas avançara tanto, que sua chegada só ocorreu horas depois.<br />
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Nessa altura Kurita repentinamente fez meia-volta. Mensagens de rádio interceptadas convenceram-no de que os americanos estavam prestes a bloquear sua rota de evasão, e ele precipitou-se para escapar à ameaça fantasma.<br />
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A Batalha do Golfo de Leyte estava, milagrosamente, terminada. Fôra o maior conflito naval de todos os tempos, em termos de número de navios envolvidos. Embora os navios de guerra japoneses tivessem escapado, seus porta-aviões (da frota de Ozawa) foram, os quatro, afundados, e essa perda anunciou o fim do poderio marítimo japonês. Eles tinham, porém, utilizado pela primeira vez uma arma nova, quase impossível de ser enfrentada: o vôo suicida camicase, que iria causar muitas vítimas.<br />
<br />
No Natal de 1944, a resistência japonesa na ilha Leyte terminou, e em 3 de janeiro de 1945 uma frota americana de 164 navios zarpou do golfo de Leyte para efetuar desembarques na principal ilha filipina, Luzon. Em 8 de janeiro esses desembarques foram realizados, no golfo de Lingayen, ao norte de Manila, e logo forças americanas estavam avançando para o sul, rumo à capital. Em 4 de março, após combate corpo a corpo nas ruas, Manila estava nas mãos dos americanos, enquanto a península de Bataan e a ilha de Corregidor (ambas cenário de derrotas americanas anteriores) tinham sido capturadas.<br />
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Restavam dois degraus, agora, entre os americanos e o Japão: as ilhas de Iwo Jima e Okinawa. Iwo Jima, oferecendo bases de bombardeiros tão distantes de Tóquio quanto as bases das Marianas, foi dominada primeiro. Essa ilha, com 6,5 km de comprimento, estava defendida por uma forte guarnição de 25.000 homens, que se haviam entrincheirado muito bem. O Almirante Spruance, comandante da operação, desencadeou um pesado bombardeio aéreo e naval antes de por os marinheiros em terra firme no dia 19 de fevereiro, mas ainda assim os americanos sofreram 2.500 baixas nesse dia. Após um selvagem combate, a resistência cessou em 26 de março. As perdas americanas subiram a 26.000, mas a guarnição japonesa lutou literalmente até a morte, restando apenas umas poucas centenas de homens, que foram feitos prisioneiros.<br />
<br />
Em Okinawa os japoneses haviam organizado uma força de 110.000 homens. Era uma ilha muito maior, com terreno acidentado, e mais uma vez as posições japonesas estavam profundamente fortificadas. Okinawa, quase eqüidistante de Formosa, Japão e China, era um desejável objetivo estratégico, mas os americanos perceberam que precisariam empregar uma força enorme para tomá-la. Campos de pouso no Japão foram atacados antes da invasão, a fim de minimizar a ameaça das forças aéreas japonesas, e mais de 250.000 homens foram reunidos.<br />
<br />
Em 1o de abril ocorreram os desembarques na costa oeste; em seguida os americanos rumaram para o sul da ilha. Surpreendentemente, a interferência japonesa foi mínima, e foi muito fácil estabelecer uma cabeça-de-ponte na praia. No dia 3 a ilha fora atravessada, mas um movimento ao sul provocou uma firme oposição. Centenas de aviões camicase acometeram os invasores - até o navio de guerra Yamato, em 6 de abril, foi enviado sem combustível para uma viagem sem retorno, numa insípida missão suicida, que culminou com a sua perda e com baixas apavorantes.<br />
<br />
As forças americanas então avançaram para o norte e o sul. No dia 19 de abril foi desferido um ataque de peso contra posições japonesas ao sul, mas os defensores estavam bem entrincheirados e os atacantes sofreram consideráveis baixas para poucos ganhos.<br />
<br />
Os japoneses estavam ficando impacientes. Depois de obedecer rigidamente à determinação de manter uma defesa obstinada, desencadearam uma contra-ofensiva no começo de maio. Conseguiram penetrar as linhas inimigas, mas tiveram uma perda de 5.000 homens. No começo de junho tinham sido forçados a descer para o extremo-sul da ilha, e no meio do mês, após um vasto emprego de lança-chamas, conseguiram abrir uma brecha. Nessa batalha os japoneses utilizaram grande quantidade de ataques camicase e lutaram com terrível determinação, mas, significativamente, a proporção de soldados que acabou se rendendo no final foi muito maior. Suas perdas foram de 110.000 homens contra 45.000 dos americanos.<br />
<br />
Enquanto as operações de limpeza da área prosseguiam em vários pontos, o Japão era submetido a um maciço bombardeio americano, que começou em outubro de 1944, das Marianas. Embora isolados de abastecimentos essenciais, e com sua produção de guerra dizimada, o país se recusou a capitular nos termos incondicionais dos Aliados. Finalmente, recorreu-se às novas bombas atômicas: uma foi lançada sobre Hiroxima em 6 de agosto, outra em Nagasáqui no dia 9. A 2 de setembro, a bordo do navio de guerra americano Missouri os japoneses capitularam.</div>
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Fonte; <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">www.segundaguerramundial.com.br</a></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-51809925800420430202012-09-24T01:16:00.000-03:002012-09-24T01:16:05.948-03:002° Guerra Mundial Parte 16 - A Queda da AlemanhaOlá Pessoal,<br />
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No capítulo 16 desse resumo sobre a 2° Guerra Mundial, vamos ver sobre a queda da Alemanha de Hitler.<br />
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Após o Dia D, os aliados avançaram rapidamente sobre as forças nazistas na Normandia libertando posteriormente a França. Sucessivos bombardeiros aliados na Alemanha enfraqueceram a Wehrmacht e o Exército Vermelho na frente oriental já avançava em direção a Polônia.<br />
<br />
Mas Hitler, pessoalmente elaborou uma contra ofensiva nas florestas das Ardenas na famosa Batalha do Bulge. Podemos considerar essa contra ofensiva, como o último suspiro do exército alemão. Para quem gostaria de saber mais sobre essa batalha, sugiro ver a série "Band Of Brothers" baseado no livro homônimo de Stephen E. Ambrose que também recomendo, assim como o livro " Dia D" do mesmo autor.<br />
<br />
Com os aliados avançando á leste e a oeste na Alemanha, Hitler se suicida em 30 de Abril de 45 deixando para o Almirante Doenitz a assinatura da capitulação alemã. Sobre os últimos momentos de Hitler, recomendo assistirem o filme "A Queda! As últimas horas de Hitler".<br />
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Uma boa leitura a todos,<br />
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Bruno Mingrone<br />
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<h2 class="rt-article-title" style="text-align: justify; visibility: visible;">
<span>A</span> Queda da Alemanha </h2>
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<br />Pelo final de 1944 o avanço aliado sobre a Alemanha fora retardado. Apesar de uma ofensiva de porte na metade de novembro, ainda estavam a 50 km do setor vital do Reno, que incluía o Ruhr, o coração do esforço industrial de guerra da Alemanha. O bombardeio aliado, de noite e de dia, estava tornando cada vez mais difícil manter os níveis necessários de produção, mas a máquina de guerra de Hitler não pararia até que as fábricas do Ruhr fossem postas fora de ação.<br /><br />Nos exércitos aliados havia um espírito de efervescente otimismo. A França e a Bélgica haviam sido libertadas com surpreendente facilidade. Para que a linha alemã se rompesse definitivamente, bastava apenas continuar mantendo a pressão.<br /><br />Houve alguma consternação, portanto, quando as forças alemães irromperam nas Ardennes, a 16 de dezembro. O que estava acontecendo? Aquilo era um gesto de desafio ou uma ofensiva de porte? Quando os aliados os detiveram, os alemães haviam cavado uma brecha de 105 km de profundidade no território sob domínio aliado.<br /><br />Hitler estivera planejando uma contra-ofensiva durante meses. Havia reunido e reequipado suas últimas reservas de homens e blindados para um esquema que ele próprio idealizara integralmente e que planejara até o último detalhe. Mesmo os generais que escolheu para executar suas últimas ordens só puderam fazer ligeiras modificações e, ainda assim, só depois de prolongado raciocínio junto com ele. O plano era inspirado, ainda que excessivamente ambicioso. Manteuffel e Dietrich irromperiam nas Ardennes com dois exércitos Panzer e, seguindo para o norte através de Antuérpia e Bruxelas, dividiriam os exércitos e precipitariam um segundo Dunquerque. Hitler contava com o mau tempo para restringir as operações aéreas dos Aliados contra o avanço de seus exércitos.<br /><br />Apesar das desagradáveis lembranças do aparecimento de surpresa que os alemães fizeram nas Ardennes em 1940, numa catastrófica velocidade, a linha aliada nesse setor estava fraca, com apenas quatro divisões cobrindo uma extensão de 130 km. Os movimentos de tropas alemães na região tinham sido relatados, mas isso não chegou a provocar reação nos Aliados. Quando a irrupção ocorreu, seu primeiro impacto e os progressos iniciais foram consideráveis.<br /><br />Hitler preparou o caminho para seus exércitos enviando na frente alguns comandos que, usando uniformes americanos e viajando em veículos americanos, infiltraram-se nas fileiras inimigas, criando confusão com táticas de rompimento como cortar fios telefônicos ou apontar placas de sinalização na direção errada. Quando alguns desses comandos foram capturados, gerou-se uma confusão ainda maior, pois como podia um alemão vestido como americano ser diferenciado de um americano? Ninguém escapou à peneira.<br /><br />As penetrações iniciais efetuadas pela ofensiva levaram os alemães até Bastogne, uma vital estrada central, no dia 19 de dezembro. Os defensores americanos mantiveram-nos a distância, porém, e em poucos dias Manteuffel foi forçado a contornar a cidade, que agüentou até que o avanço fosse detido. Mas a investida para oeste estava se retardando. Os Aliados estavam aumentando a pressão a cada hora, os veículos atolavam na lama, e o velho fantasma da falta de combustível levantava a cabeça de novo. Finalmente, em 26 de dezembro, os alemães foram detidos. Houve pesadas perdas de ambos os lados, e os americanos tiveram seu combate mais violento desde os desembarques na Normandia, enquanto a brecha aberta pelas pontas de lança alemães tinha mais de 100 km de profundidade e 75 de largura. No seu ponto mais distante de avanço, chegaram a apenas 6,5 km do Meuse, em Dinant.<br /><br />Embora os Aliados tivessem toda a superioridade agora, Hitler recusou-se a autorizar uma retirada. Pelo contrário, lançou novas tropas, desperdiçando suas magras reservas, apenas para vê-las rechaçadas dia após dia a um alto preço. Então, em janeiro, como a pressão na sua frente oriental se tornasse ameaçadora, ele retirou todas as forças disponíveis para lança-las contra os russos. A contra-ofensiva ganhara apenas uma prorrogação de poucas semanas, e custara a Hitler uma grande parte de suas forças remanescentes.<br /><br />Então os Aliados se atiraram para a frente. A 7 de março o 3o Exército de Patton atingiu o Reno em Coblenza. Mais ao norte, o 1o Exército tomou audaciosamente a ponte do Remagen, perto de Bonn, que ainda estava substancialmente intacta e permitiu uma travessia, embora limitada. No dia 22 Patton cruzou o Reno em Oppenheim e no dia 23 teve início o gigantesco assalto de Montgomery contra o Reno, perto de Weael. A última barreira caiu e, em 11 de abril de 1945, os exércitos aliados, atingiram o Elba, a apenas 96 km a oeste de Berlim.<br /><br />Retomando sua ofensiva contra o Oder em 16 de abril, Zukov lançou seus exércitos através das defesas alemães, e uma semana depois os russos estavam combatendo, nas ruas de Berlim, os últimos e desesperados remanescentes das tropas de Hitler. Em 25 de abril Berlim estava cercada, e dois dias mais tarde os russos encontraram os Aliados no Elba.</div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigXoR4CCuVIEcvBq0wkisNGsvKAN96gMqShDOUiULdrcCIRDDY8y0Ct45C8Mf2Jc34b7AR3nUKsR4HFSQkbdHmf-kn-AZwdGYFeQk2FYRGE6fevgQj-gLEEUeETkBjagd8q8IHUOlA1VE/s1600/200905~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigXoR4CCuVIEcvBq0wkisNGsvKAN96gMqShDOUiULdrcCIRDDY8y0Ct45C8Mf2Jc34b7AR3nUKsR4HFSQkbdHmf-kn-AZwdGYFeQk2FYRGE6fevgQj-gLEEUeETkBjagd8q8IHUOlA1VE/s320/200905~1.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Assinatura da capitulação alemã.</td></tr>
</tbody></table>
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<br />Restavam as formalidades da capitulação. Hitler suicidou-se no dia 30, no seu bunker de Berlim, e coube aos seus generais concluir os arranjos. No dia 2 de maio as forças alemães na Itália se renderam, e no dia 4 o Almirante Doenitz assinou o documento de capitulação no QG de Montgomery em Lüneberg. Mais tarde ele e seus colegas seriam levados a julgamento em Nuremberg, a expressão da severa condenação do Terceiro Reich pelo mundo.</div>
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Fonte: <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">www.segundaguerramundial.com.br</a></div>
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Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-58688825669816033962012-05-06T22:27:00.000-03:002012-05-06T22:27:04.294-03:002° Guerra Mundial Parte 15 - Birmânia: A Longa Estrada de Volta<div class="clear">
Olá Pessoal,</div>
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Na parte 15 do resumo sobre a segunda guerra mundial, vamos ver sobre a batalha que as tropas britânicas tiveram na Birmânia, então colonia do Império Britânico.</div>
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No começo da batalha, as tropas britânicas tiveram muitos problemas como recursos adequados, falta de tropas (pois a maioria dos soldados britânicos, estavam no teatro de guerra europeu lutando com a a Alemanha Nazista), etc.</div>
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Após diversas derrotas frente aos japoneses, o cenário começou a mudar com a troca de comandos aliados que mudaram as táticas e conseguem assim avançar fazendo os japoneses recuarem e por fim expulsa-los da Birmânia.</div>
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Uma Boa Leitura,</div>
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Bruno Mingrone</div>
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<a href="http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?view=article&catid=35%3A15birmnia-a-longa-estrada-de-volta&id=29%3Abirmnia-a-longa-estrada-de-volta&format=pdf&option=com_content&Itemid=28" rel="nofollow" title="PDF"><span class="icon pdf"></span></a><a href="http://www.2guerra.com.br/novosite/index.php?view=article&catid=35%3A15birmnia-a-longa-estrada-de-volta&id=29%3Abirmnia-a-longa-estrada-de-volta&tmpl=component&print=1&layout=default&page=&option=com_content&Itemid=28" rel="nofollow" title="Imprimir"><span class="icon print"></span></a><strong><span style="font-size: large;">Birmânia: A Longa Estrada de Volta</span></strong></div>
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<br />Após a retirada para a Índia em 1942, a primeira tentativa britânica de desafiar a posição japonesa na Birmânia foi a ofensiva de Arakan, que durou de dezembro de 1942 a maio de 1943. Por várias razões, foi um sinistro fiasco: os ingleses tinham recursos inadequados para sustentar uma ofensiva prolongada ou para organizar uma que fosse suficientemente grande; o avanço prosseguiu com tanta lentidão que os japoneses tiveram tempo de sobra para enviar tropas para enfrentá-lo; e a confiança de Wavell em táticas frontais custou muitas vidas. O avanço moveu-se de Assam para o sul, e logo encontrou uma feroz resistência japonesa, mas Wavell resolveu manter a ofensiva, a duras penas. Em abril, o General Slim substituiu Wavell e, encontrando as tropas física e mentalmente exaustas, decidiu passar para a defensiva. Mas não conseguiu deter os japoneses e em maio foram empurrados de volta para a fronteira, até Assam. A ilha de Akyab, cujos campos de pouso tinham sido o objetivo dessa incursão para o interior, continuou nas mãos japonesas.<br /><br />Enquanto a ofensiva de Arakan perdia a eficácia, atividades no norte geraram um raio de esperança, que, no entanto, também se extinguiu rapidamente. Em fevereiro de 1942, Wavell solicitara que o Brigadeiro Orde Wingate viesse se juntar a ele. Wingate conduzira operações de guerrilha contra os italianos na Etiópia, fôra bem sucedido, e Wavell acreditava que ele pudesse ser útil numa forma similar de atividade na Birmânia. Quis que Wingate criasse e treinasse grupos de penetração de longo alcance, que seriam usados para atacar as comunicações e os postos avançados do inimigo. Deveriam ser especialmente treinados para se igualar à habilidade dos soldados japoneses no combate na selva, e deveriam aprender técnicas de demolição e de comunicações por rádio. Quando estivessem em missão, atrás das linhas inimigas, seriam abastecidos pelo ar.<br /><br />Em fevereiro de 1943 os Chindits, como foi denominada essa força especial, cruzaram o Chindwin em dois grupos. Movendo-se para leste, atacaram pontes, linhas ferroviárias e postos avançados japoneses, e na metade de março atravessaram o Irrawaddy. Os japoneses nesse meio tempo haviam despachado tropas para se ocupar desse estorvo destrutivo, e os Chindits, ameaçados pela superioridade de forças do inimigo, foram forçados a recuar, voltando para a Índia na metade de abril. A operação conseguira pouca coisa em matéria de vitórias estratégicas, mas provara que os japoneses não eram os únicos senhores da arte de guerrear na selva. Para os japoneses, demonstrou-se a inadequação do Chindwin como barreira, e isso contribuiu em parte para a sua decisão de avançar através da Índia no ano seguinte.<br /><br />Os chefes aliados, em seguida, consideraram planos para o futuro. Um deles compreendia uma invasão de Rangum por mar, mas foi arquivado porque não havia recursos disponíveis para uma operação como essa. Os americanos estavam ansiosos por restabelecer suas comunicações terrestres com a China, de Mandalay, através da Estrada da Birmânia, de modo que as operações para a próxima estação seca (novembro de 1943 a maio de 1944) se concentrariam, como finalmente ficou decidido, no norte da Birmânia.<br /><br />Em agosto, Lorde Louis Mountbatten foi designado chefe do recém-criado Comando do Sudeste Asiático, com o General Stilwell como vice, e a força aliada em terra e ar foi organizada como preparativo para a ofensiva. Os japoneses interpretaram corretamente a intenção dos Aliados e começaram, eles também, a traçar planos para um avanço através da fronteira, visando a assegurar a planície de Imphal e as passagens pelas montanhas de Assam, logisticamente importantes. Se bem-sucedida, a operação liquidaria os esquemas aliados de reconquista da Birmânia.<br /><br />A ofensiva central britânica foi precedida, como estava previsto, por uma nova ofensiva contra Arakan e por um ataque dos Chindits. Em Arakan, no início de 1944, as tropas britânicas começaram a avançar para o sul, rumo à ilha de Akyab. Em fevereiro os japoneses desferiram sua ofensiva em Arakan, e o avanço britânico foi detido e depois liquidado com uma investida japonesa de oeste em direção à costa. As idéias táticas iniciais dos ingleses teriam recomendado uma retirada nessa altura, mas Slim desenvolvera um novo esquema segundo o qual a ala flanqueada recuaria para uma fortaleza estabelecida durante o avanço e permaneceria lá, com abastecimentos aéreos, até que reforços se movessem e pegassem o inimigo que estava fechando o cerco. Na prática viu-se agora que a tática funcionava, e os japoneses abandonaram a ofensiva.<br /><br />Enquanto isso, a Operação Chindit teve início. Wingate tinha apoio de alto nível dos chefes aliados, e sua força fôra consideravelmente reforçada. Além disso, mudara de idéia quanto à função de seus Grupos de Penetração de Longo Alcance (LRP): nessa nova missão ele poria de lado o antigo método de atacar-e-correr, dando preferência a estabelecer posições avançadas e, com o auxílio de abastecimentos aéreos, firmar-se nelas e partir daí para conseguir vitórias. Assim sua expedição seria a ponta de lança da subseqüente arremetida para o sul, que viria atrás dele. Em 5 de março de 1944, os Chindits partiram, visando Irrawaddy, e logo estavam surpreendentemente próximos do objetivo. Embora inicialmente apanhados de surpresa, os japoneses rapidamente enviaram reforços para Indaw, e no dia 26 de março o ataque da 16a Brigada LRP a Indaw foi repelido. Wingate morrera num acidente de avião dois dias antes, mas mesmo antes da sua morte as operações dos vários grupos Chindits já haviam começado a falhar, e em abril os Chindits foram removidos para o norte, a fim de se reunirem a Stilwell.<br /><br />Os esforços dos Chindits por trás das linhas não conseguiram romper a ofensiva japonesa, que irrompeu na metade de março. Compreendia duas investidas principais: uma em Imphal e a outra, um amplo movimento de contorno em Kohima. Com alguma dificuldade, devido ao fato de suas forças estarem largamente dispersas na época, os ingleses puderam organizar posições defensivas na planície de Imphal, mas não foram rápidos o suficiente para fortalecer a guarnição de 1.500 homens em Kohima, e para piorar as coisas os japoneses interceptaram a estrada entre Kohima e Imphal.<br /><br />Por algum tempo a posição pareceu desanimadora, mas a 10 de maio, uma semana depois do ataque a Kohima, o General Slim ordenou uma contra-ofensiva, e no dia 18, após um combate violento, a guarnição de Kohima foi socorrida e os japoneses que a assediavam, expulsos. Houve uma luta feroz em torno de Imphal, também, mas os ingleses, superiores em homens e aviões, logo conseguiram o controle da situação. O comandante japonês, General Mutaguchi, recusou-se a permitir que suas tropas se retirassem, forçando-as a manter a ofensiva até muito tempo depois de toda esperança de vitória estar perdida. Conseqüentemente, as perdas japonesas ultrapassaram a cifra dos 50.000 homens, contra 17.000 do lado britânico.<br /><br />O sucesso no episódio de Imphal-Kohima indicou aos Aliados que a fortificação japonesa na Birmânia estava no mínimo enfraquecida, mas não fôra rompida. Durante a estação chuvosa de 1944, os Aliados planejaram uma investida central, final, para o sul, em direção a Mandalay e Rangum. Em outubro a Operação Capital foi desencadeada. A força aliada fora consideravelmente aumentada, enquanto os japoneses não receberam quaisquer reforços, já que a prioridade, agora, estava sendo dada à contenção dos progressos americanos no sudoeste do Pacífico. Junto com a investida central veio outro avanço sobre Arakan, desta vez bem sucedido e resultando na captura da ilha de Akyab, com suas bases aéreas. Nesse meio tempo as forças chinesas de Stilwell avançaram para o sul, rumo ao flanco da Estrada da Birmânia, através do Myitkuima. A estrada foi desobstruída em abril de 1945.<br /><br />Slim planejara dirigir-se para o sul e cercar os japoneses em retirada perto de Meiktila, e apesar de o inimigo se esforçar por romper o cerco o plano funcionou. O caminho para Rangum estava aberto, portanto, e os homens do General Messervy moveram-se rapidamente em direção à cidade, liquidando os japoneses remanescentes pelo caminho.<br /><br />A 1o de maio a Operação Drácula, o assalto marítimo contra Rangum, foi desferido. Os japoneses já estavam evacuando a cidade, e as forças aliadas logo tomaram posse dela. No dia 6 encontraram-se com Messervy ao norte da capital. A ocupação da Birmânia chegara ao fim, e só restava a tarefa de limpar a área de japoneses remanescentes.</div>
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<br /></div>
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Fonte; <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">www.segundaguerramundial.com.br</a></div>
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<br /></div>Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-7815042703718988532012-05-06T22:02:00.002-03:002012-05-06T22:27:28.886-03:00Hoje na História - 06 de Maio<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
Nasce Maximiliano Robespierre</h3>
<div style="color: #666666;">
<br />
<b>06 de maio de 1758</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIkZ31YTOe7F8EBEMnG2lcYLmnSpyOtExLSQspGgGgP5mN3BFBoycD3CSoNh-NU08QXmxSMU5v-PoVcdhuCHD5BHEm1wxcnD4RhrH4f9Os2R_oEgyfAJTEW168Evj601TZkLUZhZEq-Es/s1600/Robespierre.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIkZ31YTOe7F8EBEMnG2lcYLmnSpyOtExLSQspGgGgP5mN3BFBoycD3CSoNh-NU08QXmxSMU5v-PoVcdhuCHD5BHEm1wxcnD4RhrH4f9Os2R_oEgyfAJTEW168Evj601TZkLUZhZEq-Es/s1600/Robespierre.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIkZ31YTOe7F8EBEMnG2lcYLmnSpyOtExLSQspGgGgP5mN3BFBoycD3CSoNh-NU08QXmxSMU5v-PoVcdhuCHD5BHEm1wxcnD4RhrH4f9Os2R_oEgyfAJTEW168Evj601TZkLUZhZEq-Es/s200/Robespierre.jpg" width="200" /></a>Maximilien François Marie Isidore de Robespierre foi um político francês e um dos mais importantes líderes da Revolução Francesa. Esteve entre os membros mais influentes do Comitê de Salvação Pública, que governaram de fato durante o período no que os revolucionários consolidaram seu poder, etapa comumente denominada como Reinado do Terror. Robespierre nasceu em 6 de maio de 1758 e foi guilhotinado em 28 de julho de 1794. Denunciou a guerra da França contra a Áustria (1792), por considerá-la imprudente e acreditar que servia aos interesses do rei Luís XVI da França. A partir daí, seu papel começou a ser fundamental. Fez parte da Convenção Nacional, eleita por sufrágio universal, e na qual esteve entre os Montanheses (grupo de extrema esquerda da Revolução Francesa, que eram também conhecidos como "os anarquistas" ou "os raivosos"). <br />
<h3 style="border-bottom-color: rgb(196, 196, 196); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #e13727; font-size: 13px; padding-top: 15px; text-transform: uppercase;">
Nasce Sigismund Freud</h3>
<div style="border-bottom-color: rgb(196, 196, 196); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #666666; padding-top: 15px;">
<b>06 de maio de 1856</b></div>
<div class="separator" style="border-bottom-color: rgb(196, 196, 196); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: justify;">
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<h3 style="border-bottom-color: rgb(196, 196, 196); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #e13727; font-size: 13px; padding-top: 15px; text-transform: uppercase;">
Presidente da França, Paul Doumer, é assassinado </h3>
<div style="border-bottom-color: rgb(196, 196, 196); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #666666; padding-top: 15px;">
<b>06 de maio de 1932</b></div>
<div class="separator" style="border-bottom-color: rgb(196, 196, 196); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; clear: both; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px; padding-top: 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmO2-H6heebpKoxFG6xjN00kjYmN_JdSRpckhmXZAmFBIBTg7qhQv2ppQzXO9b-h5YPwuPysGDKcZRKx4BBGT6dgxANBULp7Fsmg-wbSJnn-TGC-n17o03uwdRPD6315R0OoZyhNKd9Ug/s1600/06-05-paul-doumer-franca-presidente-assassinado-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmO2-H6heebpKoxFG6xjN00kjYmN_JdSRpckhmXZAmFBIBTg7qhQv2ppQzXO9b-h5YPwuPysGDKcZRKx4BBGT6dgxANBULp7Fsmg-wbSJnn-TGC-n17o03uwdRPD6315R0OoZyhNKd9Ug/s1600/06-05-paul-doumer-franca-presidente-assassinado-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmO2-H6heebpKoxFG6xjN00kjYmN_JdSRpckhmXZAmFBIBTg7qhQv2ppQzXO9b-h5YPwuPysGDKcZRKx4BBGT6dgxANBULp7Fsmg-wbSJnn-TGC-n17o03uwdRPD6315R0OoZyhNKd9Ug/s200/06-05-paul-doumer-franca-presidente-assassinado-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" width="200" /></a>No dia 6 de maio de 1932 foi assassinado o presidente francês Paul Doumer, que estava no cargo há menos de um ano. Ele foi alvo de um ataque de um imigrante russo, o médico Gorgulov Paulo, que mais tarde disse que cometeu o crime por conta da falta de atitude das democracias europeias contra a Constituição da União Soviética. Doumer foi enterrado no jazigo da família no cemitério de Vaugirard, depois do funeral na catedral de Notre-Dame, em Paris. Paul Doumer nasceu no dia 22 de março de 1857, na cidade de Aurillac. Antes de chegar à presidência, ocupou vários cargos públicos, entre eles o de governador-geral da Indochina francesa (1897 até 1902) e o de presidente da câmara dos deputados (1902 a 1905).<br />
<br />
Fonte; <a href="http://www.seuhistory.com/">www.seuhistory.com</a><br />Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-812256302304877702012-05-05T13:20:00.001-03:002012-05-05T13:21:49.160-03:00Hoje na História - 05 de Maio<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<span style="background-color: white; color: #999999;">05 de Maio de 1484 - Cristóvão Colombo descobre a Jamaica</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmrshUeEkvmgkv1CmGxxiWxxM9Du1AiWVusGK-IlEDMSNjOgkhuaop1L04z19FVFqbnMK2SZL1wE9ftg_YYRjytB_YxHMmyAQ3sApzVR7Jczofj98OVyxGOhiYWFMaB9hVCILCvgU3BQ/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmrshUeEkvmgkv1CmGxxiWxxM9Du1AiWVusGK-IlEDMSNjOgkhuaop1L04z19FVFqbnMK2SZL1wE9ftg_YYRjytB_YxHMmyAQ3sApzVR7Jczofj98OVyxGOhiYWFMaB9hVCILCvgU3BQ/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmrshUeEkvmgkv1CmGxxiWxxM9Du1AiWVusGK-IlEDMSNjOgkhuaop1L04z19FVFqbnMK2SZL1wE9ftg_YYRjytB_YxHMmyAQ3sApzVR7Jczofj98OVyxGOhiYWFMaB9hVCILCvgU3BQ/s1600/images.jpg" /></a>A Jamaica é uma ilha e país das Grandes Antilhas, de 240 km de comprimento e um máximo de 80 km de largura, situada no mar do Caribe. Está a 630 km do continente centro-americano, a 150 km ao sul de Cuba e a 180 km ao oeste da ilha de La Española, nas que estão o Haiti e a República Dominicana. Os primeiros povoadores da ilha foram os índios arawak, procedentes da África do Sul, que chegaram à ilha entre os anos 1000 e 400 a.C. Estes povoadores foram extintos após o contato com os europeus. A Jamaica foi reivindicada como posse espanhola depois de que Cristóvão Colombo chegou à ilha em 5 de maio de 1494. Em seus primeiros 200 anos de domínio britânico, a Jamaica se converteu no maior exportador de açúcar do mundo, produzindo 77000 toneladas por ano entre 1820 e 1824.<br />
<br />
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
</div>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<strong><span style="background-color: white; color: #999999;">05 de Maio de 1862 - Travou-se a Batalha de Puebla</span></strong></div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCrJ9c1IMLMTyUknhtBSxDjE-iwXkEknC4HYgV4ymDL6_cjShHqzj0Skv68SLpywyyeKTcBaVp6bKOeXNwmkahNxMN5x1Zn17uRLc-uS4Iuw1bLr_QZfW_t423itzg0fJz6yFKcbmmEfk/s1600/images.jpg" /></div>
A data de 5 de maio é significativa na história do México e também da América: em primeiro lugar, a Batalha de Puebla marcou a vitória das forças do Exército Mexicano, comandado por Benito Juárez (presidente mexicano 1858 -1872), contra um dos mais poderosos e capacitados exércitos como foi o da potência francesa, dirigido pelo imperador Napoleão Bonaparte (Napoleão III). E por outro lado, a derrota do Império Francês, que truncou os objetivos de estender a monarquia até o Centro e a América do Sul para prover de matéria prima e comércio a Europa. Em 1861, devido à instabilidade financeira causada pela guerra mexicano-americana, o Congresso Mexicano acordou em suspender os pagamentos da dívida exterior durante dois anos. Os credores na Europa (Inglaterra, Espanha e França) decidiram que a intervenção seria a melhor maneira de cobrar a dívida. Mais tarde, a Inglaterra e a Espanha conseguiram negociar por via diplomática os termos e condições nos quais se pagaria posteriormente a dívida. Enquanto isso, Napoleão III, governante da França, decidiu invadir o México para estabelecer uma monarquia favorável à Europa. Com esse fim, deveria dissolver o Governo Constitucional Juárez e colocar um rei que respeitasse sua autoridade, escolhendo para tal Maximiliano de Habsburgo, que não pôde aspirar ao trono do Império Austro-Húngaro. O Presidente Juárez deu ordem ao General Ignacio Zaragoza de deter o avanço das forças armadas francesas nos fortes de Loreto e Guadalupe, próximos à cidade de Puebla. Em 5 de maio de 1862, os canhões ressoaram e os rifles dispararam, e mais de mil (1.000) soldados franceses caíram mortos. Os mexicanos haviam ganho a batalha. Maximiliano finalmente foi derrotado e capturado em 15 de maio de 1867; foi julgado por uma corte marcial e executado por um pelotão de fuzilamento em 19 de junho deste mesmo ano. Embora a guerra não tenha terminado aí, mas apenas 5 anos depois (1867), a batalha de Puebla se tornou desde então para os mexicanos um símbolo de resistência contra a invasão de tropas extracontinentais. <br />
<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<span style="background-color: white; color: #999999;"></span> </h3>
<div style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<br /></div>
<h3 style="color: #e13727; font-size: 13px; text-transform: uppercase;">
<span style="background-color: white; color: #999999;">05 de Maio de 1961 - Alan Shepard se transforma no primeiro astronauta a ir ao espaço</span> </h3>
<div style="color: #666666;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijOeoWOqELVhFZfJdfJaUoJCd_03ok2nIvSRSDyMg_y250_aBgzXAgeWxYbu5qS79XcAjR-VAF0HB3apmC4D2hBF5DwewOFIZOfj4ioRb5Pdz9gpUlz9iYCr7TFO7fVf13Mt3yjUnPPPg/s1600/05-05-alan-shepard-astronauta-nasa-espaco-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijOeoWOqELVhFZfJdfJaUoJCd_03ok2nIvSRSDyMg_y250_aBgzXAgeWxYbu5qS79XcAjR-VAF0HB3apmC4D2hBF5DwewOFIZOfj4ioRb5Pdz9gpUlz9iYCr7TFO7fVf13Mt3yjUnPPPg/s200/05-05-alan-shepard-astronauta-nasa-espaco-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" width="200" /></a>No dia 5 de maio de 1961, o norte-americano Alan Bartlett Shepard entrou para a história como o primeiro astronauta a ser lançado ao espaço, a bordo da cápsula Freedom 7, a uma altitude de 185 quilômetros em um vôo suborbital de 15 minutos. Dois anos depois, ele precisou permanecer em terra por causa de um sério problema no ouvido. Em 1969, Shepard passou por uma cirurgia e, em fevereiro de 1971, liderou a missão para a Lua a bordo da Apollo 14, na qual atingiu um recorde de 33,5 horas na superfície do satélite da Terra. Nascido em Derry, New Hampshire, no dia 18 de novembro de 1923, Shepard se formou na Academia Naval dos EUA e depois se graduou na Escola de Pilotos da Marinha de Patuxent River, em Maryland, e na Escola Naval de Guerra de Newport, em Rhode Island. Após isso, foi subtenente em 1944 e esteve na Segunda Guerra Mundial. Depois de suas viagens espaciais, ele deixou o seu trabalho na Marinha em 1974. O astronauta morreu em Monterey, na Califórnia, no dia 21 de julho de 1998.</div>
<div style="margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
Fonte; <a href="http://www.seuhistory.com/">http://www.seuhistory.com</a></div>
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</div>
<div style="color: #666666; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<br /></div>
<div style="color: #666666; margin: 0px 0px 20px; padding-bottom: 15px;">
<br /></div>Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-15639395295357975302012-04-30T22:58:00.000-03:002012-05-06T22:08:25.823-03:002° Guerra Mundial Parte 14 - A Reconquista do PacíficoOlá Pessoal,<br />
Continuando com o resumo da 2° Guerra Mundial, vamos ler nesse capitulo sobre a reconquista do Pacífico.<br />
<br />
Após o ataque japonês à Pearl Harbor em Dezembro de 1941, no qual pegaram os americanos totalmente desprevenidos, os EUA entraram definitivamente na guerra. A resposta americana demorou a acontecer, fato que só ocorreu em abril de 1942 no qual 18 B-52 comandados pelo Tenente-Coronel James Doolittle bombardeou Tóquio elevando assim o moral americano (para quem quer ver um pouco mais dessa história, veja o filme "Pearl Harbor").<br />
<br />
Depois desse primeiro ataque, ocorreram várias batalhas como à do Mar de Coral, Midway e Filipinas entre outras.<br />
<br />
Uma boa leitura,<br />
Bruno Mingrone<br />
<br />
<br />
<h1 class="rt-article-title" style="visibility: visible;">
<span style="font-size: large;">A Reconquista do Pacífico</span> </h1>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV0Hj0zSVgiEJFd5kRKPVXHSfWgEidwaig0UUTg0HAEsYHUzLy59xxNeBMPra77eO_aJgB4e2kBPog0leXzpOUjx2TtNsXo_MsnACc-Jv9PrfSWfMxSTcTjG2hF78b0ULFfw9RUAst-jE/s1600/250px-USSArizona_PearlHarbor_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV0Hj0zSVgiEJFd5kRKPVXHSfWgEidwaig0UUTg0HAEsYHUzLy59xxNeBMPra77eO_aJgB4e2kBPog0leXzpOUjx2TtNsXo_MsnACc-Jv9PrfSWfMxSTcTjG2hF78b0ULFfw9RUAst-jE/s1600/250px-USSArizona_PearlHarbor_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV0Hj0zSVgiEJFd5kRKPVXHSfWgEidwaig0UUTg0HAEsYHUzLy59xxNeBMPra77eO_aJgB4e2kBPog0leXzpOUjx2TtNsXo_MsnACc-Jv9PrfSWfMxSTcTjG2hF78b0ULFfw9RUAst-jE/s1600/250px-USSArizona_PearlHarbor_2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">USS Arizona em chamas após ser bombardeado<br />
pelos japoneses em Pearl Harbor</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O mês de dezembro de 1941 vira o ataque japonês a Pearl Harbor, e os meses seguintes testemunharam a rápida expansão do poder japonês no Pacífico e no sudeste asiático. Mas os americanos esperaram até abril de 1942 para revidar o ataque. A 18 de abril, 18 Mitchell B-52 decolaram de porta-aviões no Pacífico e lançaram suas bombas sobre Tóquio. Esse feito, o ataque a Tóquio, deu aos americanos um estímulo considerável e induziu o alto comando japonês a procurar meios de destruir a frota americana, de modo que o ataque não se repetisse. Resolveram atacar a ilha de Midway, numa manobra que, pensaram eles, levaria os americanos a se arrepender da façanha, pois a presença japonesa em Midway punha em risco a base americana no Havaí. O ataque a Midway seria um diversionamento que esperavam conciliar com êxito a uma investida maior a sudeste, através das Ilhas Salomão. Visavam de fato a interromper o tráfego marítimo entre os Estados Unidos e a Austrália, que estava sendo usada como base para a organização de forças aliadas no Pacífico e como trampolim para operações ofensivas. As forças americanas no sudoeste do Pacífico eram comandadas pelo General Douglas MacArthur, enquanto o Almirante Chester Nimitz era o responsável pelo oceano Pacífico.<br />
<br />
O primeiro grande confronto resultante da estratégia japonesa foi a Batalha do Mar de Coral, ocorrida em 8 de maio de 1942. Os americanos tinham ouvido rumores dos planos japoneses e Nimitz enviara todos os aviões disponíveis para o sul, a fim de impedir as invasões japonesas. Seus navios de guerra tinham sido afundados em Pearl Harbor, mas ele conseguiu reunir os porta-aviões Yorktown e Lexington com uma força de cruzadores. Os japoneses puseram em campo dois porta-aviões, junto com cruzadores e destróieres. Em termos de aviões e navios, os adversários estavam praticamente à altura um do outro. Na batalha aérea que se seguiu, a primeira em que os navios de um dos oponentes não viram os do outro, um porta-aviões japonês, o Shokaku, foi forçado a se retirar devido aos danos que sofreu, enquanto o Lexington foi posto a pique. No fim do dia, ambas as partes retrocederam, sem que houvesse um resultado decisivo, mas os japoneses haviam perdido mais aviões do que os americanos, e seus planos de atacar e tomar a cidade-chave de Port Moresby, na Nova Guiné, foram contrariados.</div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQFBRYHjt3cabdX5xUe1FHDAOju8UggqiQQ8IPqioLADgAStTr0TxRZ-QVJEWLMM8sG8fmWpyXSlcGMTgUovjc_duwW1k41jyjeIw3nDadC6aQ_0Xf-OVJrqpF-i0ro0tc3MnEbBMrWpg/s1600/220px-Franklin_Roosevelt_signing_declaration_of_war_against_Japan.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQFBRYHjt3cabdX5xUe1FHDAOju8UggqiQQ8IPqioLADgAStTr0TxRZ-QVJEWLMM8sG8fmWpyXSlcGMTgUovjc_duwW1k41jyjeIw3nDadC6aQ_0Xf-OVJrqpF-i0ro0tc3MnEbBMrWpg/s1600/220px-Franklin_Roosevelt_signing_declaration_of_war_against_Japan.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Presidente Roosevelt assinando a <br />
declaração de guerra.</td></tr>
</tbody></table>
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Para o ataque seguinte, na ilha de Midway, o Almirante Yamamoto reuniu quase toda a Marinha Japonesa, mais uma força de invasão. Ele próprio zarpou no novo navio de guerra gigante do Japão, o Yamato, de 73.000 toneladas, com nove canhões de 457 mm. A força naval americana que veio para enfrentá-lo contava apenas com 76 navios, incluindo os porta-aviões Enterprise, Hornet e Yorktown (reparado às pressas depois de ser avariado no conflito do Mar de Coral), contra os 200 de Yamamoto.</div>
<br />
No dia 4 de junho, os japoneses desferiram uma investida aérea contra Midway, sem perceber que a frota americana estava se aproximando. Como esse primeiro ataque foi considerado insuficiente, os torpedo-bombardeiros esperando por instruções nos porta-aviões para atacar os navios americanos trocaram seus torpedos por bombas. Foi só então que o comandante dos porta-aviões, o Almirante Nagumo, recebeu notícia da aproximação da força americana. Com seus torpedo-bombardeiros equipados com bombas e muitos de seus aviões de combate ausentes em missão de patrulhamento, sua posição era fraca. Entretanto, quando as três primeiras levas de aviões americanos chegaram, sofreram perdas tão devastadoras, causadas pelo fogo antiaéreo e pelos aviões de combate, que Nagumo sentiu que levara vantagem.<br />
<br />
Sua confiança, porém, foi efêmera. Poucos minutos depois, 37 bombardeiros de mergulho americanos atacaram. Três dos porta-aviões japoneses - Akagi, Kaga e Soryu - foram liquidados, enquanto o quarto, Hiryu, afundaria mais tarde, depois de atingir o Yorktown tão seriamente que este precisou ser abandonado.<br />
<br />
Para os japoneses o revés foi considerável. Perderam quatro porta-aviões e 330 aviões. Foi a vez de os americanos levarem vantagem e ganharem uma valiosa pausa para retomar fôlego.<br />
<br />
O avanço japonês no sudoeste do Pacífico foi retardado, mas ainda estavam fazendo progressos nas Ilhas Salomão e, apesar do contratempo no Mar de Coral, que frustrou seus planos para uma incursão marítima contra Port Moresby, continuaram a ameaçar a posição aliada na Nova Guiné. Em 21 de julho de 1942 uma tropa japonesa desembarcou perto de Buna, na costa norte da península de Papua, na Nova Guiné, com ordens de marchar por terra sobre Port Moresby, na costa sul. Embora o terreno fosse difícil e montanhoso, tomaram Kokoda, a meio caminho da península, e empurraram os defensores australianos para até 21 km de Port Moresby antes de serem detidos. MacArthur logo reuniu reforços americanos e australianos e em breve os japoneses estavam em retirada. A 2 de novembro, tropas australianas reocuparam Kokoda, e a 21 de janeiro de 1943 a resistência japonesa se esgotou perto de Buna, de onde a ofensiva fôra desfechada.<br />
<br />
Enquanto prosseguia a luta por Port Moresby, outra guerra assolava a ilha de Guadalcanal, nas Ilhas Salomão. Depois de seu sucesso em Midway, os americanos resolveram passar à ofensiva no sudoeste do Pacífico, e estavam preparando os planos para o restabelecimento da posição aliada quando aviões de reconhecimento comunicaram, em 5 de julho de 1942, que forças japonesas se haviam movido da ilha de Tulagi rumo a Guadalcanal, onde haviam começado a trabalhar num campo de pouso. Isso representaria uma futura ameaça de bombardeiros japoneses, percebeu o comando aliado, e a captura de Guadalcanal instantaneamente adquiriu caráter de prioridade. No dia 7 de agosto, marinheiros americanos desembarcaram na ilha, para encontrar o campo de pouso quase pronto e os japoneses escondidos na selva. Enquanto isso, em Tulagi, a guarnição japonesa era liquidada.<br />
<br />
Apesar do sucesso americano inicial, os japoneses não demoraram a pagar na mesma moeda. Em 9 de agosto uma força naval comandada pelo Almirante Mikawa, compreendendo cinco cruzadores pesados, dois leves e um destróier, insinuou-se pelo Slot (a estreita passagem entre as duas cadeias das Ilhas Salomão), afundou quatro cruzadores pesados e inutilizou um quinto. Esse desastroso ataque obrigou a força naval americana remanescente a recuar, deixando incompleta a missão de desembarcar suprimentos em Guadalcanal. Os homens na ilha ficaram isolados, e tivessem os japoneses decidido capitalizar essa vantagem recém-obtida, poderiam ter feito uma devastação. Mas cometeram o erro de subestimar a força das tropas americanas em Guadalcanal (contando então cerca de 11.000 homens), e ao invés de enviar uma poderosa tropa para liquidá-las, enviaram apenas 1.500 homens, que foram destroçados ao desembarcar.<br />
<br />
Quando despacharam a remessa seguinte, de 2.000 homens, prepararam uma armadilha para a frota americana. O pequeno porta-aviões Ryujo e os navios transportando os homens deveriam servir de isca para atrair a frota americana, como em Midway, Enquanto atrás deles navegariam dois navios de guerra e dois porta-aviões de esquadra. Felizmente o serviço de inteligência americano advertira do plano o Almirante Ghormley, comandante das forças na área, que já estava à espera dos japoneses quando chegaram. Nessa batalha, a das Salomão orientais, em 24 de agosto, os japoneses perderam o Ryujo e 70 aviões, enquanto o porta-aviões americano Enterprise sofreu avarias. Mas o confronto terminou empatado e, à noite, ambas as partes se retiraram.<br />
<br />
Depois disso houve um período de calma, mas os japoneses foram pouco a pouco despejando homens em Guadalcanal a bordo de destróieres, cuja passagem periódica fez que merecessem o apelido de “Expresso de Tóquio”. No começo de outubro tinham 22.000 homens na ilha, e na metade do mês o campo de pouso conhecido como Henderson Field foi repetidamente atacado, sendo destruído um grande número de aviões americanos. A violenta luta que assolava a região desde a metade do verão, em condições de opressivo calor e umidade, estava começando a cobrar ser preço, mas quando os japoneses desferiram uma ofensiva maior, a 24 de outubro, os americanos, sofrendo pequenas perdas, conseguiram rechaçá-los, impingindo-lhes pesadas baixas.<br />
<br />
Enquanto isso Yamamoto se movia com uma grande frota, esperando encontrar Henderson Field nas mãos dos japoneses. No confronto que se seguiu, em 26 de outubro, a Batalha das Ilhas de Santa Cruz, o porta-aviões americano Hornet foi afundado e o Enterprise novamente avariado. Dois porta-aviões japoneses foram danificados, mas sua perda maior foi em aviões, 70 ao todo. Suas perdas aéreas estavam atingindo um índice com que não podiam arcar, enquanto o poder aéreo americano estava sendo aumentado. <br />
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Entretanto, os japoneses tentaram de novo, em dois conflitos navais consecutivos, que ocorreram entre 13 e 15 de novembro. Houve perdas de ambos os lados, mas as japonesas foram mais sérias. De um destacamento de 11.000 homens enviados para reforçar as tropas de Guadalcanal, apenas 4.000 foram desembarcadas.<br />
<br />
Em terra os americanos haviam tomado a ofensiva. Os reforços e suprimentos japoneses não estavam conseguindo passar, as tropas estavam sob regime de redução de rações, mas continuavam lutando inflexivelmente. Em janeiro de 1943, porém, o comandante japonês percebeu que o fim estava próximo. Entre os dias 1o e 7 de fevereiro, as forças de Guadalcanal foram evacuadas, deixando os americanos como senhores da ilha.<br />
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VgqyoDEbc-Q?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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A Guerra do Pacífico</div>
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Com Guadalcanal garantida, os Aliados podiam fazer face à tarefa de se apoderar do resto das Ilhas Salomão e da grande base japonesa em Rabaul, na Nova Bretanha. Propôs-se um ataque a Rabaul partindo de duas direções, com MacArthur e o sucessor de Ghormley, o Almirante Halsey, trabalhando juntos. MacArthur deveria garantir as ilhas Trobiand, a área de Lae-Salamaua, na Nova Guiné, e a ponta ocidental da Nova Bretanha (Rabaul ficava na ponta oriental). Halsey, por sua vez, se ocuparia do resto das Salomão e de Bougainville, que serviria de bom trampolim para um assalto à Nova Bretanha.<br />
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No final de junho de 1943 a operação conjunta foi desencadeada. As ilhas Trobriand foram tomadas com facilidade e, na metade de setembro, depois de alguma dificuldade, o objetivo de Lae-Salamaua era atingido. Uma brava resistência foi encontrada nas Salomão, mas pelo meio de agosto Nova Geórgia fôra garantida, fornecendo uma base para vôos sobre Bougainville. Até então a campanha levara mais tempo do que o esperado, e o custo em vidas humanas e material fôra alto demais: era necessário reconsiderar, se não se quisesse que a campanha se arrastasse indefinidamente. Pensou-se num plano. Os Aliados podiam saltar por sobre as posições japonesas mais fortemente defendidas e, isolando-as, neutralizá-las. A estratégia seria essa, mas enquanto isso, em novembro de 1943, dariam continuidade aos desembarques previstos em Bougainville.</div>
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Os japoneses viam uma presença americana em Bougainville como uma séria ameaça à sua importante base em Rabaul, e enviaram uma unidade naval para impedir os desembarques, a qual, no entanto, seria derrotada pela frota americana do Almirante Spruance. Nesse meio tempo, em Bougainville, Halsey estava tentando estabelecer uma posição suficientemente grande para acomodar o campo de pouso que estava nos planos, mas havia 55.000 soldados japoneses na ilha e os esforços de Halsey para aumentar a área dominada pelos americanos depararam com forte resistência. De qualquer modo, no final do ano tinham obtido êxito.<br />
<br />
O movimento seguinte deveria ter sido contra Rabaul, mas resolveu-se isolá-la ao invés de atacá-la, particularmente porque as vitórias americanas em outros lugares haviam reduzido sua ameaça potencial. Assim, em vez de atacá-la, constituiriam um campo de pouso na ponta ocidental da Nova Bretanha, a fim de desferir uma última ofensiva contra as forças japonesas. Esse plano foi avante, o campo de pouso, construído, e no final de 1944 os Aliados haviam estabelecido uma posição dominante na Nova Guiné, com os japoneses em retirada.<br />
<br />
Com todos esses objetivos atingidos, com as Ilhas do Almirantado, Marshall e Gilbert igualmente cercadas, e com Rabaul isolada, portanto neutralizada, os Aliados planejaram seu próximo movimento - um ataque nas Filipinas, o palco da derrota de 1941.<br />
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Fonte; <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">www.segundaguerramundial.com.br</a></div>
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Fotos; <a href="http://pt.wikipedia.org/">http://pt.wikipedia.org</a></div>
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Vídeo; <a href="http://www.youtube.com/">www.youtube.com</a></div>
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<br /></div>Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-53924852304475173942012-04-30T22:12:00.000-03:002012-05-02T12:38:24.263-03:00Aconteceu Hoje na História - 30 de Abril de 1945<strong><span style="color: #eeeeee;">Adolf Hitler e Eva Braun cometem suicídio</span></strong> <br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbCer3XnoVzT9PKx_iKvfMlkgt7zyPb9zt5BzxP0rpEVmkcmuF1Okt__aOsdQYM2RM6eWRZMPLavVcTnnX48hgk7paq-qJ6Op0UIJMjZBJrOdlhQwhnoc02XHYBDA4UtfROK52m8mhqk/s1600/30-04-adolf-hitler-eva-braun-nazismo-suicidio-hoje-na-historia-history-channel-brasil.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
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<br />
Fonte; <a href="http://www.seuhistory.com/">www.seuhistory.com</a><br />Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-79746272569874499392012-04-22T15:48:00.000-03:002012-04-22T15:48:26.801-03:00O Descobrimento do Brasil 22 de Abril de 1500Olá Pessoal,<br />
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Vamos dar uma pausa nas postagens da história da segunda guerra pois hoje é uma data muito especial.</div>
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Nessa data comemoramos o descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral, mas será que foi ele mesmo quem descobril o Brasil? Muitos historiadores hoje estão revendo esse conceito pois já foi descoberto que em 1498, uma frota de Duarte Pacheco Pereira atracou no litoral brasileiro, mais precisamente no litoral dos estados do Pará e do Maranhão conforme veremos nessa materia abaixo.</div>
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Essa discussão ainda vai render muito e poderemos ter novidades nas aulas de história futuramente.</div>
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Uma boa leitura,</div>
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Bruno Mingrone</div>
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Cabral não foi o primeiro a chegar ao país.</h3>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlIR71aAe6X-hNIuDpVlUmG7lmGMNEiJrJdXmwsyWsPCQUyWHG6hOuJCMZOSfTLwg-IoiZvgI2n55AlyxT-hNvBdMLFzvS3RtL1XgLZQU0TJGVHSUapMPGXGAa52bUdOWTqOuKHVncQ-c/s1600/armada_cabral.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlIR71aAe6X-hNIuDpVlUmG7lmGMNEiJrJdXmwsyWsPCQUyWHG6hOuJCMZOSfTLwg-IoiZvgI2n55AlyxT-hNvBdMLFzvS3RtL1XgLZQU0TJGVHSUapMPGXGAa52bUdOWTqOuKHVncQ-c/s1600/armada_cabral.jpg" /></a>Em dezembro de 1498, uma frota de oito navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará e do Maranhão. Essa primeira chegada dos portugueses ao continente sul-americano foi mantida em rigoroso segredo. Estadistas hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I - procuravam impedir que os espanhóis tivessem conhecimento de seus projetos.<br /><br />Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Lisboa, em agosto de 1499, D. Manuel I, em parceria com investidores particulares, organizava uma nova expedição para Calicute. Decidido a impressionar o monarca local, ou a convencê-lo pelas armas, o rei enviava agora uma expedição ostensivamente rica e poderosa, composta de 13 navios com uma tripulação estimada entre 1.200 e 1.500 homens. <br /><br />Seu comando foi confiado a um fidalgo de 33 anos, chamado Pedro Álvares Cabral. A bordo, estavam presentes alguns dos mais experientes navegadores portugueses, como Bartolomeu Dias, o mesmo que dobrou o cabo da Boa Esperança, atingindo pela primeira vez o oceano Índico.<br /><br />A partida da armada de Cabral foi programada para 8 de março de 1500, embora tenha sido adiada para o dia seguinte, devido ao mau tempo. Uma cerimônia espetacular foi organizada na ocasião pelo rei de Portugal. Toda a população de Lisboa - cerca de 60 mil pessoas - foi convocada para assistir a ela, o que era uma forma de oficializar o pioneirismo português no caminho da Índia, assegurando para o reino luso os direitos do comércio com o Oriente.<br /></div>
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<br /></div>
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Cabral chega ao Brasil</h3>
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<br /></div>
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Rumo ao Ocidente, a frota chegou às ilhas Canárias cinco dias depois da partida e dirigiu-se para o arquipélago de Cabo Verde, onde uma nau desapareceu no mar. Após tentar em vão encontrá-la, o comandante decidiu seguir a viagem. Cruzou a linha do Equador a 9 de abril, seguindo uma rota para o sudoeste que avançava nessa direção, comparativamente ao caminho seguido por Vasco da Gama.<br /><br />No entardecer do dia 22 de abril, ancorou em frente a um monte, batizado de Pascoal, no magnífico cenário do litoral Sul do atual estado de Bahia. Antes de continuar a viagem para a Índia, os navegantes permaneceriam ali até o dia 2 de maio, tomando posse da terra, "em nome de d. Manuel I e de Jesus Cristo".<br /><br />Assim, a chegada de Cabral ao Brasil é dois anos posterior à de Duarte Pacheco. Além disso, o atual território brasileiro já era habitado desde tempos pré-históricos. Cinco milhões de índios espalhavam-se particularmente ao longo do litoral, em 1500. <br /><br />Por isso é preciso relativizar a idéia de que ocorreu um descobrimento a 22 de abril. Na verdade, a data marca a tomada de posse das terras brasileiras pelo reino de Portugal, o que significa a integração do país no contexto da história européia e global.<br /></div>
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</div>
<h3 style="text-align: justify;">
Cabral chegou ao Brasil por acaso?</h3>
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<br /></div>
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Durante muitos anos, um outro aspecto da viagem de Cabral provocou polêmica: a chegada dos portugueses ao Brasil teria ocorrido devido ao acaso? <br /><br />Atualmente, à luz dos fatos conhecidos, a teoria da intencionalidade já conta com o aval da ciência.<br /><br />Em primeiro lugar, porque D. Manuel já estava informado a respeito da viagem de Duarte Pacheco e da chegada de Colombo ao Caribe, bem como recebera informações da viagem de Vasco da Gama, que observara indícios de terra firme ao passar ao largo da costa brasileira a caminho da Índia.<br /><br />Além disso, vários outros elementos concorrem para aumentar as probabilidades da hipótese de Cabral ter outra missão a realizar no Atlântico, antes de seguir para o oceano Índico. Entre outros, podem ser citados:</div>
<div style="text-align: justify;">
1) as instruções confidenciais transmitidas pelo rei ao capitão-mor da armada, que jamais se tornaram conhecidas;</div>
<div style="text-align: justify;">
2) a permanência da frota na terra por uma semana, demora que não se justificaria caso o único objetivo de Cabral fosse atingir rapidamente Calicute; e</div>
<div style="text-align: justify;">
3) o grande interesse demonstrado em conquistar a simpatia dos indígenas brasileiros. A esquadra de Cabral deixou no Brasil dois degredados, com o objetivo de aprender a língua dos índios e recolher informações sobre o seu modo de vida.<br /></div>
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<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Troca de gentilezas: inicia o escambo</h3>
<h3 style="text-align: justify;">
</h3>
<div style="text-align: justify;">
A chegada ao Brasil, o desembarque e a estadia dos portugueses na terra foram documentados por vários integrantes da expedição, que escreveram cartas ao rei relatando os fatos. Somente três desses depoimentos chegaram até a atualidade. A "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada, é o mais rico em detalhes. <br /></div>
<br />
<table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 150px;"> <><br /></><tbody>
<tr><td><img alt="reprodução" height="230" src="http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/historiadobrasil/desembarquecabral.jpg" width="400" /></td></tr>
<><br /></>
<tr><td><span style="font-family: verdana,arial; font-size: xx-small;">O desembarque dos portugueses no Brasil, segundo a visão do pintor Oscar Pereira da Silva</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /><br />De acordo com a narrativa de Caminha, a 21 de abril, os navios encontraram os primeiros indícios de terra: um tapete flutuante de algas marinhas, conhecidas dos marinheiros pelos nomes de "botelhos" e "rabos-de-asno". Na manhã seguinte, avistaram-se "fura-buchos", ou gaivotas, e, de tarde, o monte alto a que "o capitão deu o nome de Pascoal".<br /><br />Ali os portugueses ancoraram e passaram a noite, a uma distância de 36 quilômetros da costa. No dia 23, veio a terra Nicolau Coelho, um navegador experiente, que travou o primeiro contato com um grupo de índios: "eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as suas vergonhas. Traziam nas mãos arcos e setas".<br /><br />O primeiro contato foi breve e amigável. Apesar do barulho da arrebentação do mar e do desconhecimento das respectivas línguas, tupiniquins e portugueses conseguiram se entender trocando presentes.<br /><br />Conforme Caminha, "Nicolau Coelho somente lhes pôde dar então um barrete vermelho, uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto. E um deles lhe deu um sombreiro de penas de ave, com uma copazinha pequena de penas vermelhas e pardas como de papagaios, e um outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas, parecidas com as de aljôfar".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /> </div>
<h3 style="text-align: justify;">
Índios a bordo</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No segundo contato entre brancos e índios aconteceu na noite do dia seguinte, no lugar a que os portugueses chamaram de Porto Seguro.<br /><br /> Ao explorar a região onde pretendiam ancorar, o piloto Afonso Lopes "tomou, então, dois daqueles homens da terra, mancebos e de bons corpos, que estavam numa jangada".<br /><br />Os índios foram levados a bordo da nau capitânea e apresentados a Cabral e a alguns dos principais da armada. "Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo: pegaram-no logo com a mão e acenavam para a terra, como a dizer que ali os havia. Mostraram-lhes um carneiro: não fizeram caso dele; uma galinha: quase tiveram medo dela - não lhe queriam tocar, para logo depois tomá-la, com um grande espanto nos olhos."<br /></div>
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Primeira missa realizada no Brasil</h3>
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Entre 24 e 25 de abril, um número maior de portugueses foi à terra e os contatos com os índios foram freqüentes. Na impossibilidade de comunicação lingüística, as tentativas de entendimento se basearam na troca de produtos entre índios e portugueses. <br /><br />No dia 26, o primeiro domingo após a Páscoa, por ordem do capitão, o frade franciscano Henrique Soares de Coimbra rezou uma missa, no ilhéu da Coroa Vermelha, assistida pela tripulação e, à distância, em terra firme, por cerca de 200 índios, dos quais, ao final da missa, "muitos se levantaram e começaram a tocar corno ou buzina, saltando e dançando por um bom tempo". <br /><br />A tarde continuou em clima de confraternização: "Passou-se, então, além do rio, Diogo Dias que fora tesoureiro da Casa Real em Sacavém, o qual é homem gracioso e de prazer; e levou consigo um gaiteiro nosso com sua gaita. Logo meteu-se com eles a dançar, tomando-os pelas mãos; e eles folgavam e riam, e o acompanhavam muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhe ali, andando no chão, muitas voltas ligeiras e o salto mortal, de que eles se espantavam muito e riam e folgavam."<br /></div>
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Ao som de um tamborim</h3>
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O caráter festivo dos encontros entre brancos e índios foi a regra durante todos os dias em terra, embora portugueses não deixassem de manter uma postura de desconfiança. Segundo o escrivão, "na quinta-feira, derradeiro dia de abril, [...] enquanto ali andavam, dançaram e bailaram sempre com os nossos, ao som de um tamborim nosso, como se fossem mais amigos nossos do que nós seus". <br /><br />Em outro trecho de sua carta, três parágrafos antes, Caminha havia esclarecido que "estavam já mais mansos e seguros entre nós do que nós estávamos entre eles".<br /><br />Em meio a essas festividades, os portugueses cuidaram também de preparar os navios para o prosseguimento da viagem. Em 1º de maio, ocorreu a cerimônia de posse oficial da terra. Uma grande cruz de madeira, com as armas reais de D. Manuel, foi erguida na baía Cabrália e Frei Henrique de Coimbra celebrou sua segunda missa. Os índios a assistiram numa atitude reverente que impressionou os portugueses.<br /><br />Por sua vez, estes os presentearam com crucifixos de estanho. No dia seguinte, pela manhã, a esquadra partiu, deixando em terra dois degredados - condenados à morte que trocavam sua pena pelo exílio em terras desconhecidas. Para ambos, a situação era dramática: choravam muito, precisando ser consolados pelos índios. Só seriam resgatados dois anos mais tarde, em novembro de 1501, pela segunda expedição portuguesa ao Brasil.<br /><br />Além deles, permaneceram na terra outros dois portugueses, que desertaram e cujo destino é desconhecido. Com a armada, Cabral seguiu rumo à Índia. A nau de mantimentos, sob o comando de Gaspar de Lemos, separou-se da esquadra, com o objetivo de retornar a Lisboa e comunicar ao rei o "achamento", palavra empregada nos textos da época. A 23 de maio, a armada atingia o Cabo da Boa Esperança, onde foi colhida numa tempestade que fez três embarcações naufragarem. Numa delas, estava Bartolomeu Dias que, assim, acabou sepultado justamente no local que o fez passar à história.</div>
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Terra dos Papagaios</h3>
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Somente em setembro os portugueses atingiriam Calicute. Enfrentaram a hostilidade dos comerciantes muçulmanos que resultou num ataque à feitoria estabelecida pelos portugueses, em dezembro de 1500 (nele morreu o escrivão Pero Vaz de Caminha).<br /><br />Ainda assim, a viagem de Cabral - que se encerrou em julho de 1501, com a chegada do comandante a Lisboa - foi coroada de êxito comercial e deu início ao comércio regular entre Portugal e a Índia. Os lucros por ele proporcionado fizeram com que o Brasil não ocupasse maior atenção dos portugueses durante quase 30 anos - período chamado de pré-colonial.<br /><br />O território que Cabral chamou de Vera Cruz, rebatizado de Santa Cruz pelo rei, foi visitada por portugueses, espanhóis e franceses durante esse período. Os documentos e mapas da época mencionam-na dessa maneira, ou ainda como Terra dos Papagaios, como aparece em documentos de comerciantes e diplomatas florentinos. Data de 1512 o primeiro manuscrito a utilizar o termo Brasil, difundido oralmente pelo povo e que suplantaria gradualmente os outros, batizando definitivamente o país. </div>
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Fonte; <a href="http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/descobrimento-do-brasil-cabral-nao-foi-o-primeiro-a-chegar-ao-pais.jhtm">http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/descobrimento-do-brasil-cabral-nao-foi-o-primeiro-a-chegar-ao-pais.jhtm</a></div>
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<br /></div>Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-63630386073276944202012-04-08T21:35:00.000-03:002012-04-08T21:35:07.163-03:002° Guerra Mundial Parte 13 - A Normandia e a Libertação da França.Olá Pessoal,<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
Nesse capítulo, vamos ler sobre a libertação da França. Essa operação foi chamada de Overlord pelas forças aliadas dos EUA e Inglaterra e teve início no dia 06 de Junho de 1944 "O DIA D".</div>
<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
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<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
Essa operação contou com 30.000 pára-quedistas, 150.000 homens transportados por 2700 embarcações. Foi uma operação de proporções épicas e que deu inicio a declínio militar alemão.</div>
<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
Para quem gosta desse tema, eu indico assistir a série "Band of Brothers" que na minha opinião é a melhor produção feita com o tema, além de ler os livros "O Dia D", "Band of Brothers" e "Soldados Cidadão", todos de <span dir="auto">Stephen E. Ambrose.</span></div>
<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
<span dir="auto"></span> </div>
<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
<span dir="auto">Uma Boa Leitura e até a próxima.</span></div>
<div class="rt-article-icons" style="text-align: justify;">
<span dir="auto">Bruno Mingrone</span></div>
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<span dir="auto"><strong><span style="font-size: large;">A Normandia e a Liberatação da França.</span></strong></span></div>
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<span dir="auto"><strong><span style="font-size: large;"></span></strong></span> </div>
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<span dir="auto"><strong><span style="font-size: large;"></span></strong></span> </div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizpeGTMXUZ660dGLFAEJtcdvYEYAsmCAyAs44FHeSlKFO3u2XsPcauX3S43MMWvK1IFhuU2-6jeHRXPP9JHKunk89BFZkwG9UGqSrz9JNqlKQZ-tKpPm8e8C0aZT2QxTrezlYOYZKJUNQ/s1600/USA-C-Normandy-6.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizpeGTMXUZ660dGLFAEJtcdvYEYAsmCAyAs44FHeSlKFO3u2XsPcauX3S43MMWvK1IFhuU2-6jeHRXPP9JHKunk89BFZkwG9UGqSrz9JNqlKQZ-tKpPm8e8C0aZT2QxTrezlYOYZKJUNQ/s200/USA-C-Normandy-6.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Invasão da Normandia no Dia D</td></tr>
</tbody></table>
Hitler, de seu lado, não deixara de antecipar a probabilidade de uma invasão da França, e havia destacado Rommel para defender a costa desde a Holanda até a Bretanha. Von Rundstedt, na qualidade de comandante supremo na França, controlaria as operações e manteria reservas móveis na retaguarda de Rommel. Armadilhas para tanques, casamatas e outras fortificações foram erguidas ao longo da costa, formando a “muralha do Atlântico”, mas os preparativos de Hitler foram obstruídos pela falta de informações quanto ao local onde ocorreria o impacto.<br /><br />Na noite de 5 para 6 de junho, três divisões aliadas foram lançadas do ar sobre a Normandia: duas americanas, na base localizada na península de Cotentin, e uma britânica, mais para leste, perto de Caen. Sua missão era garantir as pontes e outros pontos vitais de comunicação atrás da linha costeira, a fim de retardar a chegada de reforços da Alemanha. Os alemães estavam completamente despreparados para essa manobra: primeiro, o tempo estava tão tempestuoso, que consideraram impossível um ataque; depois, haviam esperado desembarques na área de Calais-Dieppe (onde se encontravam as bases de lançamento das bombas V); e finalmente, nenhum dos comandantes alemães veteranos na área estava disponível. Essa combinação de circunstâncias significava que, no conjunto, a invasão da Normandia contava com um bom início. Depois de atingidos os objetivos dos pára-quedistas, 150.000 homens, transportados por 2.700 embarcações, começaram imediatamente a desembarcar, apoiados por um pesado bombardeio aéreo e naval. Os desembarques nas cinco praias escolhidas foram realizados com diferentes níveis de dificuldade: das duas praias americanas, a oeste, Utah apresentou um quadro mais feliz, e uma cabeça-de-ponte logo foi estabelecida com êxito; mas em Omaha a coisa foi diferente. Muitos dos tanques anfíbios afundaram antes de alcançar a praia; as forças germânicas na área eram fortes o suficiente para resistir; e houve um sério congestionamento na praia, além de dificuldade de movimento e manobra. Nas praias inglesas e canadenses, mais para leste - Gold, Juno e Sword - os desembarques ocorreram com facilidade, auxiliados por estratagemas como tanques equipados com manguais rotativos para abrir uma trilha através dos campos minados.<br /><br />Com exceção da luta em Omaha, os alemães não opuseram nenhum contra-ataque real. Tinham muito poucos homens na região, muito poucos tanques, e a Luftwaffe foi completamente dominada pela RAF. Rommel sempre defendera o esmagamento de qualquer invasão às praias antes que os invasores pudessem ganhar um ponto de apoio, mas Von Rundstedt não concordava. De qualquer modo, seus superiores no Estado-Maior de Hitler persistiam na crença de que os desembarques na Normandia eram um engodo, e que a invasão principal deveria ser esperada em outro lugar qualquer. Assim, as tropas foram detidas.<br />
<br /><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTiF0seTmi7wQoXU4bQFXLs-rEvQ93OJD7p5NAwGvGB1nCs5JfVWN-NN3sapJvootvhUZsgvY7l7TrG32iVNbocTRPzTV4c7pzV4zplj0KB9ctrl6LxsOMNy5OLBXH5dXAhRsPqL-Md2A/s1600/untitled.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTiF0seTmi7wQoXU4bQFXLs-rEvQ93OJD7p5NAwGvGB1nCs5JfVWN-NN3sapJvootvhUZsgvY7l7TrG32iVNbocTRPzTV4c7pzV4zplj0KB9ctrl6LxsOMNy5OLBXH5dXAhRsPqL-Md2A/s400/untitled.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa da Operação Overlord sobre a invasão da Normandia</td></tr>
</tbody></table>
<br />Nessas condições, as forças invasoras logo estabeleceram um firme ponto de apoio, e homens e máquinas continuaram a serem despejados na área. Depois de vinte dias, mais de 1 milhão de homens estavam em terra firme, e construíram portos artificiais para facilitar o descarregamento das enormes quantidades de provisões. Esses portos eram de dois tipos: os Groselha, feitos com alinhamentos de navios mercantes afundados; e os Amora, feitos com enormes pilastras de concreto pré-fabricado que eram rebocadas até o ponto certo e depois afundadas. Além disso, um oleoduto flexível, conhecido como Plutão, foi estendido ao longo da Mancha, para garantir um fornecimento constante de combustível.<br /><br />Logo os exércitos começaram a avançar para o interior. Patton e o 3o Exército americano marcharam para o sul, através de St. Lo; depois a tropa se dividiu, uma ala marchando para sudoeste, rumo à Bretanha, a fim de desobstruir a área de possíveis forças alemãs, e a outra marchando para o sul e para leste, em direção de Paris. Enquanto isso os ingleses e canadenses eram detidos pelos alemães nas cercanias de Caen. Hitler viu nessa situação uma oportunidade para dividir ao meio as forças invasoras investindo através dos Avranches, na costa oeste, e assim separar o exército de Patton das forças aliadas ao norte. Mas esse contra-ataque realizado por quatro divisões Panzer foi contido, e em pouco tempo se transformou numa retumbante derrota. Patton seguiu para o norte, e os canadenses avançaram para o sul, visando a pegar os alemães pela retaguarda, mas, encontrando forte resistência, não puderam avançar tanto quanto o exército de Patton, o qual recebeu ordem de parar. Relutante, ele obedeceu, mas isso fez falhar o cerco pretendido. De qualquer modo, as tropas alemães em Falaise sofreram um terrível ataque e, embora uma parte dos efetivos tenha conseguido recuar para Paris, 50.000 homens foram feitos prisioneiros.<br /><br />Em 19 de agosto as forças francesas de resistência levantaram-se contra os alemães em Paris, e no dia 25, depois da rendição do comandante alemão, o General de Gaulle proclamava a libertação da cidade, desfilando pela Avenue des Champs Élysées. A primeira ala das forças aliadas a entrar na cidade fora a França Livre, comandada pelo General Leclerc, chegando para apoiar os combatentes clandestinos.<br /><br />Nesse meio tempo, os exércitos aliados estavam disparando através da França num vasto front, com o 21o Grupamento de Montgomery avançando ao longo da costa norte, tomando Le Havre, Boulogne, Calais e Dunquerque, e o 3o Exército de Patton rumando para leste, pelo centro. Montgomery defendia uma única investida concentrada no centro industrial alemão no norte, o Ruhr; Patton queria seguir para o Reno, ao sul de Frankfurt. O combustível e o transporte eram insuficientes para as duas operações. Eisenhower foi colocado face a uma traiçoeira decisão: que procedimento, ou que combinação de procedimentos, derrotaria mais depressa a Alemanha? Assumiu o risco: Montgomery poderia ter a parte do leão nos combustíveis até garantir a Bélgica e, portanto, o acesso à Alemanha. Então o impulso do leste, ao norte e ao sul das Ardennes, seria retomado. Patton, contrariado, anunciou sua intenção de prosseguir até que seus veículos ficassem sem combustível, o que aconteceu no Meuse em 31 de agosto. No dia 3 de setembro as forças de Montgomery tomaram Bruxelas e, no dia seguinte, Antuérpia. Patton então recebeu sua cota de combustível, mas a pausa em seu avanço dera tempo aos alemães para organizar alguma oposição, e os americanos foram obrigados a parar.<br /><br />O estágio seguinte das operações de Montgomery no norte iniciou-se em 17 de setembro, quando ocorreram desembarques aéreos visando a garantir a ponte sobre o Reno, em Arnhem, e as pontes sobre o Maas e o Waal, em Eindhoven e Nijmegen. Os pára-quedistas em Eindhoven e Nijmegen atingiram com êxito os objetivos, mas os ingleses em Arnhem saíram-se pessimamente. O 2o Exército britânico, que deveria marchar para o norte a fim de se juntar a eles, foi detido, e após nove dias de luta contínua, sem qualquer apoio, os pára-quedistas que escaparam à morte, aos ferimentos ou à captura, recuaram. Dos 10.000 homens lançados, apenas 2.000 retornaram.<br /><br />Nessa altura o avanço falhara em todos os fronts. Os alemães estiveram o tempo todo organizando e engrossando uma linha defensiva, e nem uma ofensiva aliada conjunta chegou a fazer grandes progressos. A contra-ofensiva de Hitler no final do ano deveria manter os Aliados na baía ainda algum tempo.<br />
<br />
Fonte; <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">www.segundaguerramundial.com.br</a><br />Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-60057429206930688042011-11-20T22:55:00.001-02:002011-11-20T22:56:13.172-02:00Descobertos corpos de crianças sacrificadas há sete séculos no Peru<br />
<div style="text-align: justify;">
LIMA, Peru, 20 Nov 2011 (AFP) -Os restos de 44 crianças sacrificadas há 600
e 700 anos foram descobertos por arqueólogos peruanos perto de uma torre
funerária pré-incaica do sítio arqueológico de Sillustani, em Puno - região
andina do sul, informou o especialista Eduardo Arisaca.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
"São crianças de até três anos e bebês de ambos os sexos, sacrificados entre
1.300 e 1.400 anos depois de Cristo. Foram enterrados em grupos dentro de cestas
funerárias em volta da 'chullpa' (torre funerária) chamada lagarto", disse o
arqueólogo em entrevista, neste domingo, à imprensa local.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Cada criança enterrada tem sobre o peito uma pedra de material vulcânico e,
ao lado, várias oferendas de animais e cerâmicas, como cântaros e pratos,
apresentando gravuras diferentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
"Seus rostos estão dirigidos para o leste (de onde nasce o sol), e os crânios
apresentam-se alargados por um tratamento prévio", disse Arisaca.</div>
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</div>
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Segundo os primeiros estudos, os sacrifícios das crianças teriam sido
produzidos num contexto de guerra, devido à iconografia dos objetos de cerâmica
encontrados.</div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
As 'chullpas' são torres funerárias de piedra da antiga cultura pré-incaica
Kolla surgida às margens da lagoa Umayo, entre 1200 e 1450 da nossa era.</div>
<br />
Fonte; Uol - www.uol.com.br<br />Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-834750394499456182.post-72923534928194763002011-11-19T13:53:00.001-02:002011-11-19T14:16:21.664-02:002° Guerra Mundial Parte 12 - A Retirada na Rússia<div class="clear">
Olá Pessoal,</div>
<div class="clear">
</div>
<div class="clear">
Nesse capítulo, vamos ver sobre a a derrota da Alemanha na Rússia, fato que marcou o inicio da derrota alemã na segunda guerra mundial.</div>
<div class="clear">
</div>
<div class="clear">
Após as primeiras derrotas russas que causou a tomada de Stalingrado pelos alemães, os russos se reorganizaram em sucessivos contra ataques maçicos contra o exercito alemão que contaram também com o rigoroso inverno russo que dificultou o envio de armas e suprimentos da Alemanha para os soldados da frente oriental causando o colapso de suas tropas.</div>
<div class="clear">
</div>
<div class="clear">
Boa Leitura,</div>
<div class="clear">
Bruno Mingrone</div>
<div class="clear">
<br />
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</div>
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<strong><span style="font-size: large;">A Retirada na Rússia</span></strong></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="rt-headline" style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHZCu-hysdLsC7gdrRIseO4BFlA0vwsaXv6HG60TByd8Iuljk4htBvadFqFWTaL529ygNsmh3nV4O3WNitjBiiQrgnlFdLb37b6T1i1WGsMRxdu52j5TVHU-haevqXum8CM32qlb524Js/s1600/1111.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHZCu-hysdLsC7gdrRIseO4BFlA0vwsaXv6HG60TByd8Iuljk4htBvadFqFWTaL529ygNsmh3nV4O3WNitjBiiQrgnlFdLb37b6T1i1WGsMRxdu52j5TVHU-haevqXum8CM32qlb524Js/s200/1111.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cartaz russo conclamando para a guerra</td></tr>
</tbody></table>
O inverno de 1941 viu as forças de Hitler fora de Moscou e seu avanço na Rússia, vacilante. Foi quando planejou uma nova ofensiva para a primavera de 1942. Ao norte investiria novamente contra Leningrado, mas a ofensiva principal ocorreria ao sul, onde era necessário garantir os campos de petróleo do Cáucaso para abastecer de combustível o esforço de guerra da Alemanha. Essa investida deveria ser acompanhada e protegida por uma manobra de contornamento a sudeste, rumo à Stalingrado, a qual, se bem sucedida, isolaria as forças russas que rumavam para o Cáucaso.</div>
<div class="clear" style="text-align: justify;">
<br />
Quem atacou primeiro, porém, foram os russos. A 12 de maio de 1942, uma grande força russa avançou para Karkov, mas o assalto foi vencido. No fim do mês, o General Timoshenko e 240.000 homens tinham sido aprisionados. Com os russos vacilantes, o 1o Exército Panzer de Kleist irrompeu pelo corredor Don-Donets em junho e, avançando, tomou a cidade-chave de Rostov, cortando o fornecimento de petróleo caucasiano dos russos. As forças de Kleist em seguida abalaram para o sul, mas pouco depois a falta de combustível e a região montanhosa retardaram o avanço, que foi detido em outubro.<br />
<br />
Enquanto isso o General von Paulus e o 6o Exército alemão, marchando pelo corredor Don-Donets abaixo, tinham alcançado a curva do Don perto de Kalach, a apenas 64 km de Stalingrado, em 28 de julho. A 23 de agosto o ataque a Stalingrado, que acabaria por anunciar o fracasso do avanço alemão sobre a Rússia, foi desferido. Tomou a forma de um movimento de pinça, realizado pelo 6o Exército, do nordeste da cidade, e pelo 4o Exército, do sudoeste. Entretanto, os defensores mantiveram os dois braços da pinça bem separados, e os alemães responderam com um ataque direto do oeste. Essa combinação produziu um front semicircular, que gradualmente começou a convergir sobre a cidade, tornando-se cada vez mais apertado. Os russos estavam lutando de costas para o Volga, ali com 3,6 km de largura, e determinados a não ceder terreno. Os alemães lançaram ataque após ataque, mas quando o front se estreitou, ficou mais fácil para os russos enfrentar um assalto vindo de qualquer direção. Enquanto isso, o inexorável esforço alemão para executar o ataque exauria as reservas de homens e de máquinas da Alemanha, o que tornava suas forças de contornamento gradativamente mais fracas.<br />
<br />
Em setembro a luta atingiu os subúrbios. A cidade fora reduzida a escombros pelo bombardeio alemão, mas seus habitantes e soldados não cediam. Construíram barricadas improvisadas nas ruas cobertas de destroços e puseram sentinelas nas casas em ruínas. Nos árduos combates de rua que se seguiram, os alemães se viram medindo em centímetros o progresso do seu avanço. O ataque a Stalingrado tornara-se uma batalha de desgaste, de pesadelo, mas era evidente que os defensores russos estavam perdendo terreno. Fazia-se necessário um contra-golpe, que logo ocorreu.<br />
<br />
Nos dias 19 e 20 de novembro de 1942, duas colunas russas rumaram para oeste, partindo do norte e do sul da cidade, depois viraram para dentro, cercando hábil e completamente o exausto exército de von Paulus. Esse movimento clássico, planejado pelos generais Zukov, Vassilievski e Voronov, foi executado em 23 de novembro, acompanhado de um amplo cerco a oeste, visando a aparar qualquer possível investida alemã com a finalidade de socorrer o exército encurralado. O apelo que von Paulus dirigiu a Hitler, solicitando permissão para tentar uma retirada da cidade, foi sumariamente rejeitado, mas Manstein recebeu instruções para preparar uma operação de socorro. Na metade de dezembro, o exército do Don, de Manstein, apressadamente reunido, moveu-se do sul numa tentativa de se juntar ao 6o Exército de von Paulus, e penetrou a até 50 km do seu objetivo, mas foi forçado a parar pelos russos.<br />
<br />
O destino do 6o Exército estava selado, agora, e uma vasta contra-ofensiva russa tomou corpo. Perdendo a supremacia, as forças alemães de repente se puseram em retirada. Os russos varreram-nas do corredor Don-Donets, ameaçando dividi-las no Cáucaso. Numa corrida desesperada para escapar antes que a passagem se fechasse, as tropas alemães se precipitaram do Cáucaso por Rostov, fugindo no final de janeiro de 1943, quando a porta fechava-se atrás deles.<br />
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A 10 de janeiro os russos tinham desferido um maciço ataque de cerco contra o exército encurralado em Stalingrado, e finalmente, no dia 31, apesar das instruções de Hitler no sentido de lutarem até a morte, Von Paulus capitulou. Seguindo a precipitada retirada do Cáucaso, a rendição em Stalingrado, quando 92.000 alemães se entregaram, reduziu a pedaços as ambições da Alemanha na Rússia, enquanto para o povo alemão o nome de Stalingrado passava a simbolizar ruína e insensatez. Ao norte, igualmente, a Alemanha sofreu um revés, e Hitler, um golpe em seu orgulho, quando as forças russas finalmente conseguiram abrir uma brecha no cerco alemão a Leningrado e levar suprimentos à cidade assediada, embora mais um ano devesse passar antes que o cerco fosse finalmente rompido.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidfPB-osfdTfGsLrrYVDcf6sbYrREE_LjcSfAnOPzgh9QL1pctobws3rdkirgq_pMDIZ2Uhi8Vgd-eiQuZjCO_mAyXeL6OJbCZQc_SJnIaVJL9CV0Lfq5Xuq4m6HfStqAwWbz33UCVRdw/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidfPB-osfdTfGsLrrYVDcf6sbYrREE_LjcSfAnOPzgh9QL1pctobws3rdkirgq_pMDIZ2Uhi8Vgd-eiQuZjCO_mAyXeL6OJbCZQc_SJnIaVJL9CV0Lfq5Xuq4m6HfStqAwWbz33UCVRdw/s400/13.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Katyucha, conhecido como "orgão de Stalin", poderosa arma russa.</td></tr>
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Fevereiro de 1943 viu a continuação das ofensivas russas em diferentes pontos do setor sul, culminando com uma arremetida ao sul, no final do mês. Isso representou outra tentativa de separar as forças alemães no sul, mas um contragolpe dos alemães restabeleceu parcialmente a sua posição; em seguida houve uma pausa de três meses. Durante esse período Hitler se concentrou em organizar e reparar seu exército, preparando-se para uma nova ofensiva.<br />
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Ele tinha poucas dúvidas quanto ao que seria o objetivo; na realidade, esse objetivo, o convidativo bojo da saliência de Kursk, era tão óbvio para os russos quanto para ele. Planejou atacar a saliência e cercar as forças russas que lá se encontravam com outro envolvimento clássico pelo exército de Manstein vindo do norte e de Von Kluge vindo do sul.<br />
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A operação iniciou-se em 5 de julho, mas nenhuma das duas alas atacantes foi capaz de realizar uma penetração decisiva. Os russos haviam espalhado minas em profusão pelo caminho e estabelecido fortes posições de defesa em antecipação aos movimentos de Hitler. Depois de uma semana, tornou-se claro para Manstein e Von Kluge que suas perdas iam num ritmo que não podiam acompanhar, e Von Kluge começou a recuar. Os russos então desferiram uma investida à saliência adjacente do Orel, dominada pelos alemães, em 12 de julho, forçando os alemães para trás. As forças em retirada resistiram por todo o caminho e, quando tentaram firmar-se em posições a leste do Dnieper, sua linha de frente se tornara tão delgada devido às perdas na luta contínua, que fracassaram. Tivessem conduzido uma rápida retirada após o colapso de suas posições em torno do Orel, e teriam sido capazes de se entrincheirar a leste do Dnieper e deter o avanço russo. <br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3PJ5XQbPTFM11_s6dYPJ9QG6lrG3ueJhUNbJ939sRYYIdSToOb-zA1T7WfGNb3AKRA63OiUhs0-ths-zlddY9uyhNdtjrgW92EGeHPfyv0mCVNw4oVwhDsfEbTNG5GfYHgjvP6YjSsbo/s1600/avanc.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" hda="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3PJ5XQbPTFM11_s6dYPJ9QG6lrG3ueJhUNbJ939sRYYIdSToOb-zA1T7WfGNb3AKRA63OiUhs0-ths-zlddY9uyhNdtjrgW92EGeHPfyv0mCVNw4oVwhDsfEbTNG5GfYHgjvP6YjSsbo/s200/avanc.jpeg" width="197" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa do avanço alemão na URSS.</td></tr>
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Em 6 de novembro os alemães perderam Kiev, e no inverno e na primavera seguintes o avanço russo foi acelerado tanto no setor sul quanto no norte. Em janeiro de 1944 Leningrado foi libertada; em abril chegou a vez da Criméia. Em junho os russos desencadearam uma ofensiva com 166 divisões ao norte dos pântanos do Pripet, cronometradas para coincidir com a invasão da Normandia e assim provocar uma pressão máxima em todos os fronts. Num movimento de pinças, em Minsk, que representava uma barreira vital e um importante centro de comunicações, 100.000 alemães foram encurralados.<br />
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Em agosto as forças russas atingiram o Vístula. Avançaram tanto e tão depressa, que suas comunicações e linhas de abastecimento se tornaram praticamente intermitentes, permitindo que os alemães se reagrupassem. No fim de agosto as tropas russas no setor sul atravessaram a Romênia, encurralando o 6o Exército alemão, que perdeu vinte divisões. Em seguida lançaram suas divisões motorizadas sobre a Europa oriental, alcançando Budapeste em novembro, onde foram detidas por tropas alemães e húngaras.<br />
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No final de 1944, a linha de frente russa se estendia da fronteira oriental da Prússia Oriental, via Varsóvia e Budapeste, até o lago Balaton. Em janeiro de 1945 desferiram uma nova ofensiva que rompeu a linha em todos os setores, e no fim de fevereiro, os exércitos russos do centro haviam alcançado a linha Oder-Neisse, dentro da Alemanha, onde os alemães, à custa de suas defesas ocidentais, conseguiram detê-los. O fim não estava muito longe.<br />
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Fonte; <a href="http://www.segundaguerramundial.com.br/">http://www.segundaguerramundial.com.br/</a><br />
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</div>Bruno Mingronehttp://www.blogger.com/profile/07068682468974716524noreply@blogger.com0